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Lançamento do documentário #euvocêtodasnós: conheça melhor as entrevistadas!

Revisão: Denise Rangel

#euvocêtodasnós teve sua pré-estreia dia 6, na Escola de Cinema Darcy Ribeiro (FOTOS DO EVENTO). Após o lançamento, além da transmissão no canal televisivo em horários diversos, o documentário está disponível no http://www.futuraplay.org/video/euvocetodasnos-euvocetodasnos/345304/

O filme mostra que a representatividade e o discurso podem se mover, renovar, transformar coletivos e indivíduos, grupos e ideologias diversas, sob um mesmo conceito antes tido como alienado do mundo e isolado dentro da academia.

O mesmo grupo de discussão se une nas ruas – passeatas contra estupros coletivos, a favor de direitos reprodutivos – somando 20 mil mulheres ou mais nas manifestações. A convergência digital se dá, não apenas mais nos bits. O que estava apenas dentro das mentes e expresso de forma a ter feedback limitado agora se faz público e inclui mulheres e homens solidários nas grandes cidades – e também índias, ciberativistas, mulheres que vivem no campo e em quilombos, pessoas que pensam na/em rede e além da rede sobre não apenas em igualdade, mas n/os processos de como tornar este devir ético e inclusivo. Por mim cada entrevistada mereceria um documentário!

O público presente na pré-estreia já demonstrava, de alguma forma, o que o documentário aponta: diversidade, e como ela é importante. Uma plateia equilibrada: homens e mulheres, negros e brancos de várias classes sociais. Professores, engenheiros, cineastas, escritores, makers, programadores, técnicos, profissionais do sexo, hackers – gente que trabalha com ciência, tecnologia, política e arte de todos os gêneros.

Quando vi este auditório senti entusiasmo ímpar – quantas vezes os negros vão a um evento e estão apenas eles lá, ou são a minoria? Quantas vezes organizadores dos eventos de ciências nos painéis batem o pé, e, apesar dos fatos, insistem que “não há palestrante mulher nesta área”? Lembrando que a maior parte da população é negra e mulher… Parabéns à produção por tomar este cuidado. São poucos os lugares que faço o teste do pescoço e tiram uma nota 10 com louvor tão retumbante.

Apenas ao vislumbrar este público percebe-se como os profissionais de todas as áreas devem valorizar e dar importância de forma concreta à diversidade e dar voz às competências reais que ali se encontram. Ninguém aguenta, e já não cabem mais festas de música black com uma minoria ínfima de negros presentes, ou eventos que discutam qualquer tópico referente às mulheres na política, pesquisa, saúde ou tecnologia sem a presença maciça delas participando também da liderança, nas palestras e mostrando os resultados das suas pesquisas.

De forma ágil, e como se fizéssemos um trajeto hipertextual entre páginas, vídeos, entrevistas, frames com edição rápida e de forma fragmentária, somos apresentados aos FEMINISMOS que se utilizam de ferramentas tecnológicas diversificadas de acordo com as mulheres – escrevendo; individualmente, em pequenos ou grandes grupos (alguns apenas virtuais, outros também presenciais); ou ainda com trabalho de base mais presencial, local e com menor aparição na internet.

O que converge em todas estas linhas de feminismo, alguns até com alguns posicionamentos e ideias opostos é como o direito de ir e vir para casa, escolhas profissionais, sexuais e até o direito de falar sobre isso são ameaçados, de início virtualmente, e a vontade de grandes grupos de alguns homens (e infelizmente com cumplicidade de algumas mulheres também – muitas por ignorância) que as protaginistas se calem, ao derrubar páginas e sites para que continuem impunes no seu cotidiano.

Se a ameaça pela internet não cala a mulher, iniciam as ofensas, calúnias, difamação, ameaças e violências físicas, assédio moral e sexual. E ,finalmente o discurso de ódio ao concretizar estas ameaças, batendo, violentando sexualmente e assassinando mulheres que tiveram a ousadia de querer apenas IGUALDADE – escolher uma profissão ou trabalho onde, apenas por ser mulher já, é excluída, desde o início da formação, pelos professores; uma vida sexual livre, como qualquer homem, sem ter que ser apontada e exposta de forma abjeta por isso; ter equanimidade no salário e oportunidades de ascensão profissional; direito de ir e vir para casa sem temer ser violentada ou assediada sexualmente, e até o direito mínimo de falar e ser ouvida (mansplaining).

AS MULHERES

Lo Res – canal Sapa À Tona no facebook e no youtube

5 sapatonas conversando com você sobre feminismo, política e lesbianidade!! Lo Res narra sua experiência e caminhos que tomou ao sair de um relacionamento tradicional, a separação e o mercado de trabalho excludente para quem é mãe.

Lúcia Freitas – mostra projetos no Ladybug 

Jornalista e blogueira. Trabalha com produção de conteúdo e educação. Faz digital coaching, seu jeito de ajudar as pessoas a usarem as ferramentas que estão à sua disposição no mundo digital. Organizou o LuluzinhaCamp e já fez outros eventos de/para internet. “Já disseram por aí que sou uma das 10 mulheres mais influentes aqui neste planeta no Brasil. Sou morena (apesar de 2/3 das minhas fotos online mostrarem uma loura), amo gatos e adoro gente. Meu canal preferido é o Twitter, mas estou lá no Instagram, no Snapchat, no YouTube, no Vimeo, no LinkedIn, no SlideShare…”

Larel Costa e Mari Lopes

Lésbicas separatistas e apresentam o espaço no Rio de Janeiro chamado Resiliência: local para eventos, bar, biblioteca, grupos de estudos, acolhimento para mulheres em situação de risco social

Rosa Luz – canal Barraco da Rosa  

Performer que discute na sua arte a visibilidade trans. Resolveu fazer o canal para poder diminuir, com informação, os índices do Brasil – um dos maiores de assassinatos de travestis e transexuais do mundo. Seu canal hoje tem mais de 10 mil assinantes.

Nathalia GriloMovimento Elegbá Ojà

“Moldada pela vivência no interior litorâneo do extremo sul da Bahia. Migrante, grapiúna como os meus, chego ao sudeste trazendo lembranças, paisagens e memórias na bagagem – Cultura de raiz. Pesquisadora Popular de assuntos Afro-brasileiros e Contadora de Causos, Educadora. Exerço, em minha caminhada, projetos de arte-educação atuantes em lugares como o Centro Cultural da Juventude, localizado na Vila Nova Cachoeirinha, zona norte de São Paulo, na Biblioteca Parque de Manguinhos, localizada na periferia suburbana da zona norte carioca, Biblioteca Parque da Rocinha, também no RJ. “Aquele que muito anda, voa!” Diz o dito Iorubá. Se trata de um passeio por entre os caminhos de Esú, na companhia daquele que é o primeiro Orixá, Dono dos movimentos e Guardião das cidades! Nos labirintos coloridos dos mercados e das feiras, é ele quem cuida de tudo que é assunto, de tudo que é cheiro, de tudo que é gosto, de tudo que é som, de tudo o que tem cor, e é justamente por essa grandiosidade do Bará que este projeto é guiado por sua sabedoria e por sua capacidade de se relacionar com o outro através da palavra. Fruto da Cultura popular afro-brasileira, Movimento Elegbá-Ojà busca incessantemente as fontes que revelam a simplicidade e a complexidade do Movimento do Guardião e das andanças das mulheres negras dentro e fora da Diáspora. Laroiê! Eparrêi!”

Thaysa Malaquias – coletivo Não Me Kahlo publicou estudo sobre ciberfeminismo

Graduada em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e trabalha como autônoma na área. Ama dormir, perdendo apenas para a atividade de comer. Não sabe lidar com as opções do Netflix e demais coisas. Apaixonada por Arquitetura e Urbanismo, acredita no papel social que tem como profissional da área em criar cidades mais justas e igualitárias. Gosta de cinza, mas também de cores vibrantes. Tem muita insônia e pensa demais na vida. Valoriza muito o aprendizado tanto a partir de livros, como de vivências. Sofreu para fazer essa descrição.

Rhayssa Dantas

A profissional é de Natal e mora no Rio de Janeiro – trabalha na área de contabilidade e turismo

Jéssica Ipólito – mostra artes belíssimas em Gorda e Sapatão, e escreve também nas Blogueiras Negras

Gorda, sapatão, negra, filha de mãe preta solteira e pai branco omisso. Fruto da miscigenação que veio para exaltar a negritude em seus diversos tons, porque eu sou dessas! No final de dezembro completo mais uma primavera. Saí do interior bem humilde em 2010, deixando minha mãe e familiares, para viver na capital de São Paulo sozinha. Eu só vim parar aqui por causa de uma mulher! Sapatão que sou, nem voltei para pegar minhas coisas que ficaram para trás. Loucura, alguns dizem, mas acredito que foi um passo no escuro que eu precisava dar. E assim cheguei aqui nessa cidade cinza e barulhenta, que me proporcionou dias terríveis que mal posso descrever. Hoje, já acostumei com o ritmo e entrei na dança, mas sinto que meus quadris já não rebolam como antes… Preciso de um outro ritmo para aprumar minha vida! Por enquanto, eu só desejo a passagem de ida enquanto procuro emprego, bico, freela, qualquer coisa que me gere renda. Então, se você aí quiser me indicar alguma vaga de emprego, algum bico de madrugada…  Fique à vontade! Estou precisada, mesmo! As pessoas acham que eu sou brava, mas a verdade é que eu não sou obrigada a corresponder a nada, e acho que ninguém deveria. Tem que saber chegar na humildade e respeito porque isso sempre vai ter recíproca de minha parte. Eu sou tranquila quando preciso, mas não poupo as palavras, cansei disso porque elas lotam o peito e adoecem a alma. Eu sou de riso frouxo, gargalhada estridente. Gosto de moda e por isso vivo inventando uma coisinha aqui e ali pra me enfeitar, também nessa onda, eu reinvento minhas roupas e misturo as cores. Aliás, algo muito importante sobre mim: eu AMO cores vibrantes, da roupa ao cabelo, do batom ao tênis. Eu sou dessas que ama ser colorida, rs… Gosto de usar muitas imagens porque a falta de representatividade ainda reina na mídia, e esse é um canal que vai transbordar representatividade no audio-visual. Faço questão, mesmo sabendo das dificuldades de encontrar fotos, desenhos, artes no geral que dialoguem no sentido de empoderamento do corpo gordo, que é diverso, não esmoreço diante disso, e sigo desde então priorizando a visilibilidade lésbica negra, o combate ao racismo, a luta contra a gordofobia, o feminismo também em foco.

Lola AronovichEscreva Lola

Sou professora da UFC, doutora em Literatura em Língua Inglesa pela UFSC e, na definição de um troll, ingrata com o patriarcado. Neste bloguinho não acadêmico falo de feminismo, cinema, literatura, política, mídia, bichinhos de estimação, maridão, combate a preconceitos, chocolate, e o que mais me der na telha. Apareça sempre e sinta-se em casa. Meu twitter também é bem movimentado.

Zilda Rodrigues Pavão

Deixou sua primeira filha assistir o parto humanizado que fez da irmãzinha mais nova e, hoje, aluna secundarista de escola pública ,Beatriz Pfau conseguiu junto com as adolescentes da escola expulsar um colega que insistia em assediar fisicamente e sexualmente a todas, além de se interessar nos rumos políticos do nosso país e pela qualidade da educação mostrando o quanto é importante o incentivo familiar.

Luíse Belloconsultoria para empresas sobre conteúdo para mulheres

Publicitária e fundadora do coletivo Think OLGA . Ela é diretora de comunicação do coletivo e gerente de conteúdo e comunidade da ONG. Este texto no foi publicado originalmente no blog pessoal Cronicamente Carioca fora do ar, mas replicado no Geledés: toda feminista é mal amada

O DOCUMENTÁRIO

Tecnologia, cinema, arte, texto literatura, jornalismo, crônicas, mídia social, economia criativa, inovação: como redes pessoais, interlocuções e argumento com trocas de ideias podem se tornar movimentos fora da rede virtual?

O filme foi apresentado por representante do Canal Futura e pela diretora da escola Irene Ferraz que logo convidou a equipe do documentário a um encontro com os alunos da escola pelo seu caráter disruptivo. “O Futura busca abordar temas sensíveis à sociedade, de forma a provocar uma reflexão mais profunda sobre questões urgentes. #EuVocêTodasNós aborda desde o aborto e o direito ao próprio corpo até os constantes casos de violência doméstica e abuso sexual num contexto de mobilização digital em torno dessas causas. A internet deu mais força à voz das mulheres, que querem e precisam ser ouvidas” disse João Alegria – gerente geral do Futura.

O título deste documentário foi escolhido justamente por expressar as várias camadas de subjetividade e multiplicidade que pode conter o conceito do feminismo. Ele procura apresentar algumas facetas de vertentes – consegue de forma muito didática mostrar e esclarecer que existem FEMINISMOS e formas de atuar: #euvocêtodasnós. Um dos diretores, Ellen Paes explica

Eu: sujeita individual, subjetiva, única e intransferível; Você: a outra, a quem eu respeito enquanto pessoa que difere/diverge de mim.  Todas: mulheres, diversas, heterogêneas, múltiplas.  Nós: coletivas, juntas.

Siga e ouça!

Álbum no Spotify com a maior parte das músicas inéditas e compostas especialmente para o filme. Rappers mulheres de vários estados do Brasil compõe a trilha sonora do documentário com a direção de Guto Guerra: BrisaFlow, Sinta A Liga CREW, Aika Cortez, Helena D’Tróia, Yas Werneck, Taisa Machado e Flaviane Silva, Inuvik.

twitter > twitter.com/euvocetodasnos

fanpage > fb.com/euvocetodasnos                         facebook > fb.com/doc.euvocetodasnos

QUEM FEZ? Conheça parte da equipe

PAULA LAGOEIRO – cineasta com pós-graduação em mídias sociais é gerente de projetos da Coopas. Acumula sete anos de experiência na produção de programas e documentários para televisão com enfoque em saúde, meio ambiente, direitos humanos e políticas públicas; dirigiu a produção de curtas-metragens premiados em festivais de cinema. Ela também assinou a produção executiva de “De Volta”,  que em 2012 foi o vencedor do 3º pitching Futura, e depois finalista do Emmy em 2014.

ELLEN PAES – a jornalista e repórter televisiva atua na área de Saúde Pública desde 2009 e escreve desde 2007 com textos em vários blogs feministas e que falam de maternidade. Primeiro chamada como personagem, se interessou em integrar o projeto e foi convidada para dividir a direção do documentário com Rafael Figueiredo. Mãe da Valentina, que foi a pequena-grande divisora de águas entre o antes e depois do ativismo. Feminista negra, ativista pelos direitos da mulher, da mãe, da infância e dos direitos humanos. Escreve sobre questões de gênero, raciais, de sexualidade, comportamento e tudo o mais que faz parte do universo materno. Pedimos e ela indicou coletivos para mães que querem integrar estas redes no Rio de Janeiro: Coletivo Negra Mãe (100 mães negras e crescendo); Mães e crias na luta

RAFAEL FIGUEIREDO – diretor de televisão e cinema com mestrado em Comunicação é coordenador do Núcleo de Cinema e Vídeo da Coopas. Foi professor de direção no Curso de Realização Audiovisual da UNISINOS/RS de 2005 a 2008. Foi diretor do finalista do Emmy em 2014 “De Volta”,  feito também em parceria com o Futura. Dirigiu A peste da Janice, curta em 35mm premiado nos festivais de Gramado, Bahia, Cartagena e Huelva. Em 2009, Groelândia, melhor filme no Festival Iberoamericano de Huelva e no Festival de Artes Audiovisuais de La Plata. Dirigiu comerciais e institucionais as séries RS – Um século de história e SC – 100 anos de história; séries de ficção e de documentário para o Núcleo de Especiais da RBS TV (séries Mundo Grande do Sul, A Ferro e Fogo, Conquista do Oeste, Ordem e Progresso, 5 vezes Erico, Sete pecados, Viajantes, Fundo do Mar, Mulheres em Transe). Idealizou e dirigiu a série Primeira Geração – finalista de “minissérie” do New York Festivals 2009 TV Programming & Promotion.

[daqui em diante SPOILER, mas cada mulher maravilhosa que deu depoimento brilha  <3 ]

O documentário inicia com o questionamento: O que é ser mulher? Como isto se reflete no que faz na internet? E fecha com outra pergunta: e em 50 anos as mulheres estarão lutando ainda pelas mesmas coisas?

Militante que escreve no Blogueiras Negras e trabalha com arte é Jéssica Ipólito que através do site pessoal Gorda e Sapatão discute racismo, lesbianidade, feminismo; compartilha imagens fora do padrão imposto de beleza e reflete sobre o que consideramos bonito dando visibilidade e empoderamento a muitas mulheres que possuem problemas com gordofóbicos. Nathalia Grilo fala sobre periferia, luto e solidão da mulher negra, se expressa também através da sua arte resgatando o uso de palavras da cultura africana através de oficinas de oralidade e tradição utilizando Antropologia, História e Arte-Educação através de imagens dos mercados e registro dos sons, cheiros e cores das feiras livres com artesãs e micro e pequenas empreendedoras negras independentes formando uma rede com o Movimento Elegbá Ojà. Rhayssa Dantas não se considerava feminista e negra… se descobriu e assumiu após sofrer discriminação e conversar com colegas próximas sobre o assunto.

Temos depoimentos de referências na internet Lola Aronovich do blog Escreva Lola Escreva e Lúcia Freitas do Luluzinhacamp que estão com estes blogs desde 2008. Lola Aronovich é referência sobre feminismo online, escreve também sobre cinema e política; e atua professora universitária de Literatura em Língua Inglesa e Lúcia Freitas é jornalista e iniciou o grupo no Google com mais de 300 profissionais de várias áreas – o mote inicial era agrupar mulheres que trabalhavam com tecnologia, mas depois se ampliou e com participação colaborativa e voluntária: aprendizado sobre ferramentas tecnológicas e seus usos, políticas de saúde e educação, sustentabilidade e a presença feminina no mercado de trabalho novas oportunidades de formação em algumas cidades brasileiras onde as participantes estão presentes e apresentam seus projetos profissionais, trocam ideias sobre empreendedorismo cidadão, sustentável ou quais as melhores formas de se recolocar no mercado de trabalho com um novo mindset colaborativo e hacker – muitos destaques e projetos digitais inovadores surgiram e ainda surgem dentro do grupo, além de parcerias.

Ellen Paes fala que a militância no feminismo negro tornou-se mais ativa quando engravidou e teve que lutar muito para conseguir o parto humanizado (algo que deveria ser a primeira opção, mas infelizmente médicos dificultam muito o acesso); assim como Lo Res faz com outras cinco mulheres o canal de videolog Sapa À Tona que fala sobre ser mãe e lésbica; e exclusão no mercado de trabalho e as alternativas que as mães podem encontrar frente a este obstáculo. Zilda Pavão deixou sua primeira filha assistir o parto humanizado que fez da irmã mais nova e hoje, aluna secundarista de escola pública Beatriz troca ideias sobre feminismo com a mãe e fala da emoção, importância em vivenciar o momento do parto em casa.

Rosa Luz rapper e estudante universitária fala sobre o conceito do transfeminismo, como a internet é importante para resistir e denunciar violências a que são expostas as pessoas trans; para criar também um ambiente seguro para si e outras o casal militante Larel Costa e Mari Lopes adotou a ideologia de tentar conviver o máximo possível mais com mulheres, e também priorizar consumo de serviços e negócios de empreendedoras.

Com milhares de seguidores e incentivando um grande público com publicações sobre feminismo Thaysa Malaquias do coletivo Não Me Kahlo fundado em 2014 e que criou a hastag #meuamigosecreto – que já virou livro com reflexões aprofundadas e embasadas. A militante mostra sobre a necessidade do chamado feminismo interseccional – chamado assim quando ativistas negras mostraram pela primeira vez a importância dos recortes sociais, raciais e culturais nos anos 70. O coletivo quer ampliar o trabalho e fundar uma associação civil que com certeza terá apoio dos seguidores da página que hoje chegam a 1 milhão e duzentos mil no faceboook. Luíse Bello do coletivo Think Olga que também tem grande repercussão e fizeram muitas jovens se engajar mais no feminismo afirma que não é contraditório estar dentro de uma igreja com denominação cristã e ser feminista. O coletivo criado por Juliana de Farias em 2013 quer empoderar e informar as mulheres foi responsável pela campanha chega de fiufiu que este ano vira filme, e pela hastag #MeuPrimeiroAssédio – que pelos mais de 80 mil relatos e revelou um dado alarmante: a média de idade do primeiro assédio no Brasil é de 9,7 anos. Muitas das mulheres que participam das diversas campanhas de hastags já foram agredidas fisicamente e só conseguem enviar seus depoimentos de forma anônima, pois estão frágeis em demasia e poderão sofrer novamente violências caso publiquem abertamente.

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Aprenda a editar na Wikipedia! Veja como foi o Edit-a-thon que celebrou mulheres no Rio de Janeiro

Contém trechos do release escrito por Heloisa Andrade

Em 2015 aconteceram por enquanto eventos 20 de junho no Rio de Janeiro, 18 de julho em Salvador e o Raul Hacker Clube se entusiasmou: no dia 22 de agosto teve Edit-a-thon das minas – folclore brasileiro e 19 de setembro Edit-a-thon das piratas! No próximo dia 31 de outubro a edição acontece em em São Paulo

O tempo frio e chuvoso segurou alguns inscritos em casa, mas não desanimou os presentes e outros participantes que acompanharam online. O evento foi na sede da empresa CI&T em Botafogo que gentilmente cedeu o local de trabalho simpático com um café que não deixou o pique cair durante todo o dia. A ideia era promover a Wikipédia para editoras mulheres (que ainda são sub-representadas na comunidade, com apenas 15% de participação) e aumentar o conteúdo disponível sobre mulheres notáveis. 

No vídeo você pode tirar outras dúvidas que rolaram enquanto os participantes do Rio aprendiam a editar e se ainda não tiver uma conta na Wikipedia, crie uma e leia o tutorial para se familiarizar:

O mais importante é que as participantes novatas se animaram a continuar participando da comunidade. “Eu criei um verbete sobre uma coreógrafa que criou uma metodologia para ensinar balé a pessoas cegas. Agora outras pessoas também vão contribuir e eu vou saber ainda mais sobre ela!”, disse Pilar Borges Barbosa, estudante universitária e editora estreante.

Ao todo no evento do Rio de Janeiro, foram 13 páginas criadas ou melhoradas pelos voluntários: Meridel Le Sueur, Jennifer Niederst Robbins, Stormy Peters, Audre Lorde,  Fernanda Bianchini, Margaret Hamilton, Anna Anthropy, Mary Seacole, Rosana Munhoz Silva, Elisa Frota Pessoa, Elza Furtado Gomide, Maria José von Paumgartten Deane e Ada Lovelace.

Que venham mais edit-a-thons e que o conteúdo brasileiro na internet melhore em qualidade e confiabilidade quando se trata de grandes mulheres!

 

Saiba mais:

 

Desde 2012 existem esforços concentrados em conjunto com o Ada Lovelace day

http://www.bbc.com/news/technology-19675169

http://www.nature.com/news/edit-a-thon-gets-women-scientists-into-wikipedia-1.11636

Como iniciou http://chronicle.com/blogs/profhacker/how-to-organize-your-own-wikipedia-edit-a-thon/49757

 

Primeiro Wiki-mulheres, no Dia da Mulher no Brasil (2013): http://goo.gl/5bhwqy

Edit-a-thon da minas 2.0 planejamento sobre a rodada 2015: http://goo.gl/5y3nkm

Primeiro  Edit-a-thon das minas em São Paulo organizado pelo Think Olga e Cinese (2014)

http://br.okfn.org/2014/05/13/edit-a-thon-das-minas-por-mais-mulheres-na-wikipedia/http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Video_Luciana_Galastri_e_o_Editathon.webm

 

O que é editathon?

Editathon é uma maratona de edição das páginas da Wikipedia. Este, em especial, é para criar e melhorar os verbetes em português de mulheres que fizeram a diferença em seus campos de atuação, sejam elas brasileiras ou estrangeiras, contemporâneas ou históricas, cientistas, esportistas, ativistas ou políticas.
Interessadas (e interessados também) aprenderão a usar a ferramenta de publicação e, durante o editathon, acessarão os perfis escolhidos das mulheres de destaque para gerar novo conteúdo e informações. Dá trabalho? Sim, um pouco – mas é uma chance de fazer mudanças pra valer!
Se desejar, escolha de antemão quem são as mulheres cujos verbetes você quer melhorar. Escolha alguma destas mulheres incríveis ou sugira outras: http://goo.gl/d3S2YZ. Pesquise material offline ou links sobre elas, fique à vontade. A Wiki permite que qualquer pessoa crie tópicos, edite artigos e ajude a divulgar informações com fontes confiáveis. Devido à relevância da Wikipédia, tudo o que for escrito será mostrado nos primeiros lugares nas buscas do Google. A ferramenta é uma das portas de entrada para o conhecimento, utilizada por pesquisadores e jornalistas, então é importante que as mulheres que fizeram trabalhos extraordinários estejam representadas ali. Estaremos, na prática, diminuindo o hiato de gênero (“gender gap”), e isso é de fundamental importância!
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Encontros Notícias Rio de Janeiro

O LuluzinhaCampRJ #9 vem aí

Glória Celeste e Heloisa Paula

 A 9ª edição do Luluzinha Camp RJ será 13 de dezembro, a partir das 14 horas em Ipanema! Como vocês sabem o grupo está em uma nova fase, agitando novos encontros em várias cidades, e o Rio não poderia ficar de fora.

Este evento foi organizado colaborativamente pelas Lulus do Rio desde outubro. A programação contará com oficinas, bate-papos e palestras de 30 a 40 minutos cada, bazar de trocas, e, é claro, muito networking. Para acompanhar o evento ou divulgá-lo nas suas redes, use a hashtag #LuluzinhaCampRJ.

Programação: 

  • A Denise Rangel promoverá uma Roda de Leitura. (sorteio entre as participantes: uma sessão de Reiki Tradicional )
  • A Stella ministrará uma Oficina de Cupcakes de Natal.
  • Coffee Break.
  • A Claudia Sardinha vai ensinar sobre Tratamento de Imagens no Celular.
  • A palestra da Renata Corrêa se chama Escrevendo Ficção.
  • E a Carla San vai explicar O que o Estilo pode fazer por você

O que trazer:

  • 1 prato doce ou salgado para o lanche coletivo (indispensável)
  • Sua caneca ou copo reutilizável
  • Vontade de trocar experiências (indispensável)
  • 1 refrigerante ou suco (opcional)
  • Peças em bom estado para o bazar de trocas. Pode ser bolsa, roupa, livro, bijoux, maquiagem… As Lulus veteranas explicarão como funciona na hora. (opcional)

 

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Inscreva-se! Preencha o formulário e depois

Basta trazer um prato para o lanche coletivo e R$20,00 (vinte reais).

O valor das inscrições cobrirá o aluguel do espaço, e os ingredientes da oficina de cupcakes. Precisamos de no mínimo 10 participantes, e o espaço acomoda até 30 pessoas. Envie o comprovante de pagamento antecipado para natunorio@gmail.com

Depósito na conta da Ana Carolina A. Camargo

Banco do Brasil    CC 9518-4 Ag. 4010-X

CPF 315.161.058.77

 

Como participar do grupo LuluzinhaCamp Rio:

 

Local e horário:

Dia 13 de dezembro (sábado), das 14h às 18h30.

Conference Room do Tiffany’s Residence Service

Rua Prudente de Morais, 302

(Próximo à estação General Osório)

No espaço há wifi, geladeira, cooktop e jardim de inverno.

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Notícias Opinião

Ada lovelace day: ou parem a violência de gênero dentro da área tecnológica

Revisão textual e contribuições da programadora web: Lanika Rigues

O “Dia de Ada Lovelace” foi criado em 2009 por Suw Charman-Anderson, como resultado do apagamento da presença feminina que algumas empresas insistiam e insistem em fazer nos eventos de tecnologia, sempre optando por palestrantes homens – apesar do destaque de mulheres em diversas áreas. A data escolhida foi em outubro, para melhor acomodar as atividades de todos os participantes do grupo, mas o aniversário real de Ada Lovelace é em dezembro. Em 2015 ela fará 200 anos de nascimento.

Tratamos o preconceito como algo do passado, mas ele ainda está presente no cotidiano de forma violenta, chegando ao ponto de uma pessoa se sentir ameaçada fisicamente e não se sentir segura ao se locomover pelo simples fato de ser mulher. O apagamento também é uma forma de violência – o número de mulheres na área de tecnologia já foi maior e diminuiu. Hoje, algumas organizações realizam eventos pelo mundo em homenagem à primeira programadora e a outras mulheres de destaque, com palestras dadas por mulheres que causaram impacto nas áreas de ciência, matemática e tecnologia. Ada, mesmo reconhecida internacionalmente pelo caráter único do seu trabalho, ainda hoje possui alguns detradores que colocam em dúvida a sua autoria.

 Participe:

(lista Luluzinha Camp)   https://groups.google.com/forum/#!forum/luluzinhacamp

(dados abertos e aplicativos do governo – tecnologia e gênero)  http://edemocracia.camara.gov.br/web/hackathon-de-genero-e-cidadania/forum#.VDZVePldV9t

Se você acha esta situação ruim, descobertas fundamentais realizadas por mulheres negras que participam da academia são ainda mais colocadas em xeque – elas precisam constantemente provar a sua capacidade – e isso vem de muitos anos antes da política de cotas sequer ter a possibilidade de implementação ou discussão. Muitas cientistas nunca foram reconhecidas, e isso ajudou a disseminar a ideia de que mulheres não são aptas para os números: Lisa Meitner fez cálculos que permitiram a descoberta da fusão nuclear; Rosalin Franklin fez a fotografia que permitiu revelar a estrutura da dupla hélice do DNA; Nettie Stevens descobriu os cromossomos X e Y, que determinam o sexo das pessoas. Por fim Hedy Lamarr, que durante a Segunda Guerra Mundial criou um aparelho de comunicação capaz de despistar radares nazistas – esta tecnologia serviu de base para criar o celular. Nos casos em que a equipe ganhou o prêmio Nobel, as mulheres muitas vezes não foram citadas, sequer como co-autoras!

Lady Ada, por Lisa Congdon. Fonte: http://www.vlsci.org.au/page/publications

Se falamos em pouco progresso, em 2014 houve o #gamergate: as ofensas não eram críticas somente à capacidade, mas apenas e tão somente devido ao fato de ser mulher. Em uma indústria que se diz de ponta, seria de se esperar que a maneira de tratar a mulher devesse ser também avançada, mas o que vimos foi a comunidade gamer ignorar, minimizar e distorcer um acontecimento e ainda espalhar fotos de uma desenvolvedora de jogos nua. Lembrando que o machismo pode ser reproduzido por outros gêneros e não se restringe apenas ao masculino.

Na contramão disso houve o engajamento e a declaração da artista Emma Watson, que lançou a campanha He for She. Nele, ela reafirma que o protagonismo, discussão e liderança no feminismo são das mulheres, sempre; o programa incentiva a parceria, apoio e reflexão dos homens na luta pela igualdade dos gêneros na prática e diz que a presença masculina é mais que bem-vinda.

Filha do poeta Lord Byron e Annabella Milbanke – chamada pelo esposo carinhosamente de Princesa dos Paralelogramos – Augusta Ada Byron foi fruto de um casamento que durou pouco e teve pouca convivência paterna. Tinha saúde delicada, e teve como tutora na área a matemática Mary Sommerville (que traduziu para o inglês Mécanique Céleste de Laplace).

Em 1833 aos 18 anos Ada Byron foi apresentada a Charles Babbage, que era amigo de Mrs Somerville, em uma festa na corte. Fascinada com a máquina analítica após visitar o laboratório de Babbage, acompanhou suas pesquisas e mais tarde se dedicou a traduzir um artigo de Luigi Menabrea “De sur la máquina analytique”. As notas que a “Encantadora dos Números” escreveu tinham o triplo do tamanho do que traduzira, mais longas do que o texto em si. A tradução a levou a escrever o primeiro algoritmo para calcular números de Bernoulli.

Após o casamento, Ada tornou-se Lady Augusta Ada Byron King, Condessa de Lovelace, mãe de três filhos. Era uma mulher à frente do seu tempo, que flertou abertamente e protagonizou vários escândalos – por isso parte da sua correspondência foi perdida, destruída pelo marido. A continuidade de seu trabalho científico foi prejudicada pela falta de interlocutores após a doença e falência de Babbage. Parte ainda se prejudicou pelo seu hábito de fazer apostas em cavalos e a fragilidade do seu estado de saúde se acentuou quando substituiu suas refeições por vinho e ópio.

Hoje conhecida como Ada Lovelace, Lady Ada é considerada a primeira programadora da história pois escreveu o que se considera o primeiro algoritmo a ser interpretado por uma máquina. Segundo historiadores, a maior contribuição de Lady Ada à programação foi vislumbrar que o computador mecânico poderia fazer outras operações além de simplesmente fazer contas com números – operações complexas relacionadas à composição musical, por exemplo.

Notas de Lovelace foram publicadas pela primeira vez no The Ladies’ Diary, e no livro de Richard Taylor Memoirs Científica Volume 3 em 1843 como AAL. O algoritmo teria funcionado se a máquina de Babbage tivesse realmente sido construída, mas o projeto só foi realmente efetivado em 2002 pelo Museu da História do Computador, em Londres.

 

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(traduza) http://en.wikipedia.org/wiki/Wikipedia:Meetup/Ada_Lovelace_Edit-a-thon_2013_-_Brown

 

Biografias e livros :

A Passion for Science: Stories of Discovery and Invention

http://findingada.com/book/ada-lovelace-victorian-computing-visionary/

Negras e Negros Inventores, Cientistas e Pioneiros – Contribuições para o desenvolvimento da humanidade http://leiaoestatutodaigualdaderacial.blogspot.com.br/2013/01/negras-e-negros-inventores-cientistas-e.html

Essinger, James: (2013) A Female Genius: How Ada Lovelace Started the Computer Age.

Ada´s Algorithm: How Lord Byron’s Daughter Ada Lovelace Launched the Digital Age (lançamento out/2014) http://www.theatlantic.com/technology/archive/2014/09/before-computers-people-programmed-looms/380163/

Walter Isaacson (mesmo autor da biografia do Steve Jobs) : lançamento out/2014 THE INNOVATORS How a Group of Hackers, Geniuses, and Geeks Created the Digital Revolution. New York Times (em ingles) http://www.nytimes.com/2014/10/09/arts/walter-isaacsons-the-innovators-studies-computer-wizards.html

J Baum, The Calculating Passion of Ada Bryon (Hamden, 1986).

M Elwin, Lord Byron’s family : Annabelle, Ada, and Augusta, 1816-1824 (London, 1975).

D L Moore, Ada, Countess of Lovelace: Byron’s Legitimate Daughter (London, 1977).

D K Stein, Ada : A Life and a Legacy (Cambridge Mass., 1985).

B A Toole, Ada, the enchantress of numbers : a selection from the letters of Lord Byron’s daughter and her description of the first computer (Mill Valley, Calif., 1992).

 

 Saiba ainda mais:

https://www.adafruit.com/about

16 outros grandes nomes femininos na computação https://www.sdsc.edu/ScienceWomen/

Vídeos sobre Ada Lovelace http://mulheresnacomputacao.com/2013/10/15/ada-lovelace-day-2013/

Biografia de Lovelace em quadrinhos http://sydneypadua.com/2dgoggles/lovelace-the-origin-2/

presença em peso de mulheres em evento de tecnologia – qual a diferença? http://www.ebc.com.br/tecnologia/galeria/imagens/2012/10/latinoware-2012-se-destaca-pela-grande-presenca-de-mulheres

https://www.facebook.com/GarotasCPBr

http://mulheresnatecnologia.org/evento

http://www.hackagenda.com.br/

http://ada.vc/

 

(patrocine)

 https://www.indiegogo.com/projects/ada-lovelace-day-live-2014

http://observador.pt/2014/08/21/bonecas-com-profissoes-ligadas-querem-inspirar-criancas/

http://rodadahacker.com/quanto-custa-uma-rodada-hacker-uma-conta-de-papel-de-pao/

 

Doodle de 2012 em homenagem ao primeiro dos programadores da história : 197º aniversário de Ada Lovelace
fonte: google http://www.google.com/doodles/ada-lovelaces-197th-birthday

 

Referências:

http://findingada.com/blog/2009/01/05/ada-lovelace-day/

http://www.newscientist.com/blogs/shortsharpscience/2009/03/ada-lovelace-day.html

http://www.geledes.org.br/racismo-e-preconceitos/casos-de-preconceito/

http://www-history.mcs.st-and.ac.uk/Biographies/Lovelace.html

http://www.britannica.com/eb/article-9049130/Ada-King-countess-of-Lovelace

http://blogs.estadao.com.br/link/as-pioneiras-que-a-tecnologia-esqueceu/

http://www.miniweb.com.br/atualidade/tecnologia/artigos/ada_%20byron.html

http://super.abril.com.br/blogs/superlistas/7-coisas-que-voce-deveria-saber-sobre-ada-lovelace/

http://planetasustentavel.abril.com.br/blog/paisagem-fabricada/2012/10/22/ada-lovelace-a-primeira-programadora/

http://jconline.ne10.uol.com.br/canal/economia/internacional/noticia/2014/10/12/evolucao-da-tecnologia-nao-seria-a-mesma-sem-as-mulheres-150665.php

http://operahouse.com.br/blog.php?u=ada-lovelace-a-primeira-programadora-da-historia

http://blogs.estadao.com.br/link/quem-e-ada-lovelace-e-por-que-ela-tem-um-dia/

http://www.dirigida.com.br/news/pt_br/ada_lovelace_a_primeira_programadora_do_mundo_r7/redirect_10678055.html

http://br4d4.wordpress.com/tag/ada-lovelace/

http://www.softwarepublico.gov.br/O_que_e_o_SPB

http://thinkolga.com/2014/04/11/as-seguidoras-de-ada-lovelace/

http://jurassicdos.blogspot.com.br/2012/10/ada-lovelace-day.html

(discussão sobre programador/programadora)

http://vidadeprogramador.com.br/2011/09/03/desde-quando-mulher-sabe-programar/

http://www.gazetadopovo.com.br/blogs/mulherio/ada-lovelace-a-primeira-programadora-da-historia-4/