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<a href=”https://www.luluzinhacamp.com/2009/11/23/uma-vida-sem-violencia-e-um-direito-das-mulheres/” target=”_blank”><img src=”http://i443.photobucket.com/albums/qq157/lufreitas_ladybug/contraviolencia3.png” border=”0″ alt=”Luluzinhas pelo fim da violência contra a mulher” /></a>
Chamada geral! Entre 25 de novembro e 10 de dezembro estamos convocando para a luta pelo fim da violência contra as mulheres. Vamos fazer posts, twittar, fotografar e lembrar que mulheres são seres humanos e merecem respeito – aliás, todo mundo merece…
Vamos ao que interessa. Temos quatro datas-chave nestes dezesseis dias de ativismo. O slogan do movimento está no título: uma vida sem violência é um direito das mulheres.
Começaremos dia 25 de novembro, dia da não-violência contra as mulheres, dedicado às irmãs Mirabal, três militantes que foram assassinadas durante a ditadura de Trujillo, também conhecidas com o “As Borboletas”. Para conhecer melhor esta história vale ler o livro No Tempo das Borboletas, assistir o filme homônimo com Salma Hayek. Quem quiser saber mais sobre a ditadura de Trujillo na República Dominicada, vá de A Festa do Bode, de Mario Vargas Llosa.
No dia 1º de dezembro, dia mundial de combate a AIDS, é hora de discutir o HIV entre nós. Fato: o maior número de mulheres contaminadas vivem relações monogâmicas, ou seja, contraem o vírus de seus maridos/companheiros.
Terceiro passo: dia 6 de dezembro é dia da Campanha do Laço Branco – homens contra a violência contra as mulheres. A data surgiu quando um homem em Montreal matou só as mulheres, responsabilizando-as pelos fracassos dos homens. A partir disso um grupo de homens canadenses decidiu que não praticariam violência e não se calariam em situações de violência contra a mulher.
Fecharemos nosso ciclo no dia 10 de dezembro, Dia Mundial dos Direitos Humanos. Afinal, qualquer tipo de violência é uma questão de direitos humanos.
Idéias que tivemos no LuluzinhaCampSP
Ontem a gente conversou um tanto sobre cada um dos pontos. Claro que estes 16 dias são só uma marca. É importante falar da violência contra a mulher, dos casos que a gente conhece, mas a atenção tem que ser cotidiana. Afinal, é uma questão de toda a sociedade, como provou a história da Geisy na Unitaleban.
A Gabi Bianco levantou um ponto importante: o quanto a gente ganha menos que os homens. Na pesquisa do PNUD, o Brasil segue no ranking dos países com baixo IDH o que mostra que não temos os mesmos direitos. Se a mulher ainda por cima for negra, prepare-se para ser mais discriminada… não, o mundo não é bonito como deveria…
A Marcia Bianco levantou outros tipos de violência, como a psicológica, mas principalmente a estética. Somos bombardeadas diariamente para sermos loiras, magras e de pele lisa, quando somos em geral corpão violão, cabelo cacheado e morenas… O 190 não vai te dar socorro!
Alguém na roda levantou a questão das mulheres machistas. As mulheres agem assim porque são ensinadas assim, explicou a Letícia. “Como se dizia durante a ditadura, chega uma hora que já não é preciso mandar o soldado, basta pendurar a farda”, lembrou. Achou exagero? Machismo é sim, uma forma de ditadura. Claro que dói mais quando as mulheres assumem o papel de opressor.
Aline Costa (irmã da Cintia Costa) nos contou a vida das professoras, o quanto é difícil conseguirem os “cargos” melhores e como são destinadas ao ensino infantil. E contou um caso que dá desgosto das escolas brasileiras. Numa seleção para uma escola internacional ela foi pergunta se ensinava crianças porque queria… Lá fora as mulheres não são cuidadoras por pré-definição.
Este depoimento levantou a questão das mulheres nas corporações. A gente conta nos dedos as gerentes, diretoras e presidentes de grandes corporações.
Outra pergunta que flutuou sem resposta na nossa roda: a gente só existe em função dos homens? Tudo é para satisfazê-los? Mulheres têm ou não desejo, afinal? Alguém aí já parou para pensar nisso?
A Marcia Bianco lembrou da Biblia – e de como tanto Antigo como Novo Testamentos têm pouca diferenciação entre homens e mulheres. E lembramos que estas coisas começam a aparecer nas cartas dos apóstolos. Dá um post polêmico para quem quiser escrever.
Para pensar um pouco sobre a questão, que tal rever O Sorriso de Monalisa e pensar o que a gente quer como mulher? Gabi Bianco levantou outro ponto bacana: temos que nos patrulhar para respeitar quem quer ser dona de casa, afinal, se isso é escolha, não tem problema algum.
Claro que a gente não pode deixar de lado a situação mais que complexa da violência sexual. O silêncio que ronda os estupros, o estigma que esta mulher, se assumir o fato publicamente, carregará. Vale lembrar que nosso Código Penal até 2005 dizia que o estuprador que casasse com a vítima tinha indulto. E que as feministas tiveram que lutar muito para convencer os senhores deputados e senadores do contrário…
A mulher está emancipada da cintura para baixo.
Letícia Massula
26 respostas em “Uma vida sem violência é um direito das mulheres”
[…] This post was mentioned on Twitter by Lucia Freitas, Francine. Francine said: RT @lufreitas: Uma vida sem violência é um direito das mulheres : LuluzinhaCamp http://bit.ly/4uFaRR […]
Fico muito feliz de ler que todas vocês estão engajadas nessas lutas.
Meu site fará essa semana na quinta-feira, dia 26 uma publicação e lançamento oficial de apoio à Campanha do Laço Branco pois já estou nessa campanha aqui na minha cidade.
Certa de que quando muitas de nós falamos somos ouvidas melhor e atingindo mais e mais pessoas.
Um abraço à todas!
Qualquer moça pode participar? Assim… eu? =)
Hasta…
[…] por causa do assassinato das irmãs Mirabal. Além disso, o LuluzinhaCamp está promovendo uma blogagem coletiva sobre o assunto e todos podem […]
[…] 25th, 2009 · No Comments · Marie Claire Campanha 16 dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres. Realizada desde 1991, em aproximadamente 130 países, a Campanha 16 dias de Ativismo pelo Fim da […]
[…] Fonte: Luluzinha Camp […]
Primeira visita minha por aqui, gostei muito do blog, parabéns pela iniciativa!
=]
(BSB)
Lu o link do boton, não está funcionando.
[…] Brazilian blogger Lúcia Freitas [pt] gives her contribution by posting a call for bloggers to support a campaign [pt] against violence in the LuluzinhaCamp [pt], a collective of women bloggers inspired on the […]
[…] Brazilian blogger Lúcia Freitas [pt] gives her contribution by posting a call for bloggers to support a campaign [pt] against violence in the LuluzinhaCamp [pt], a collective of women bloggers inspired on the […]
[…] Lúcia Freitas dá sua contribuição, postando uma chamada para blogueiros para apoiar a campanha contra a violência no LuluzinhaCamp, um coletivo de mulheres blogueiras inspirado em histórias em […]
A campanha é muito válida e já aderi. Acabei de ver a mensagem e já postei no blog. Tenho certeza que vai ser uma campanha de sucesso. Abç!
Opa…passando para avisar que tem post sobre o tema lá no meu blog(um pouco atrasado, mas tá valendo rs)
beijos
[…] 25 de Novembro, começou a blogagem coletiva “Uma vida sem violência é um direito das mulheres” e essa é a oportunidade de falar do que aconteceu na Uniban e do que ainda acontece todos os dias […]
[…] post faz parte do que é conhecido na Blogosfera de Blogagem Coletiva, quando vários autores se unem para escrever sobre um mesmo […]
[…] me lembrou isso de forma vívida e deu uma dica interessante de campanha. As moças do Luluzinha Camp estão com uma campanha fantástica que vai de 25 de novembro a 10 de dezembro. O slogan é mais […]
[…] LuluzinhaCamp convoca todas as mulheres, e homens também, para luta pelo fim da violência contra as mulheres, […]
[…] Brazilian blogger Lúcia Freitas gives her contribution by posting a call for bloggers to support a campaign against violence in the LuluzinhaCamp, a collective of women bloggers inspired on the Little Lulu […]
Olá, que bom que conheci este site, está de parabéns! Estou levando o selo da campanha, e te linkarei lá no meu blog.
Gostaria muito de ter uma parceria aqui, te divulgarei e a causa também.
Abração
[…] ⋅ December 7, 2009 ⋅ Print This Post ⋅ Comente O texto de hoje faz parte da Blogagem Coletiva: Luluzinhas Pelo Fim da Violência Contra a Mulher. Ontem, 06/12, foi o dia do Laço Branco, uma iniciativa masculina que visa envolver e mobilizar os […]
[…] post faz parte da Blogagem Coletiva pelo Fim da Violência contra as Mulheres. Pessoalmente eu não iria escrever nada sobre o assunto – não saberia dizer nada além do […]
A violência contra a mulher só aumentou em 2009.
Em 2010 crimes terríveis passou em toda mídia escrita e tele visível.
A Lei Maria da Penha fracassou?
Eu indico o artigo sobre o tema no blog: http://www.valdecyalves.blogspot.com/
hoje é o dia internacional da mulher e vejam lá; não me parece mesmo nada apetecível escrever sobre isso — http://bit.ly/aC9qGb
Fiz um blogue para defesa da luta das mulheres .Sou Rebeca mulher de 55 anos .Sou militante da esquerda maxisista.entrei na luta ha pouca tempo em 2002 na ocupação da fabrica da qual eu trabalhava….Sai um tempo um pouco deziludida..com o advento da eleição de Dilma voltei a militancia,me enchi de coragem e criei este pequeno bloggue”http://patimpudim.blogspot.com/b/la voce é livre para falar e dividir conosco nossa lutas diarias..criei um selinho para divulgar.so ñ sei inserir aqui espero que voce me visite ,em breve trocaremos figurinhas .Ha amei o site e vou indicar para outras , companheiras,
atenciosamente
Rebeca
No meu blog, ainda recente, tem uma categoria especialmente voltada a este assunto.
Quero que enviem seus comentários e experiências…
É um tema muito importante e não podemos ignorar o assunto.
Vamos trocar notícias…
Parabéns pelo seu blog, vou indicá-lo
[…] Uma vida sem violência é um direito da mulher […]