No mês de março recebi de um amigo um convite: falar a alguns membros do Rotary Club sobre como as novas mídias podem ser usadas para fins sociais. Eu dei a minha levantadinha de sobrancelha característica quando gosto de uma ideia e já começo a desenhar um projeto em minha cabeça. É claro que eu topei.
A principal orientação era que eu deveria abordar exemplos de companherismos já que, para quem não conhece, essa é a principal forma do Rotary Club mundial atuar nas mais diversas áreas, capitaneando os mais diferentes projetos.
Eu, confesso, conhecia pouco do que o Rotary realmente era, mas imaginei que o grupo seria bem diferente das pessoas com quem convivo nas mídias e optei por uma apresentação em que eu falava do que são essas mídias, quais as principais hoje em dia e de que maneira elas podem ser usadas para a coordenação de ações.
E o companheirismo? Ah, essa parte foi fácil: escolhi o LuluzinhaCamp como “case de sucesso”. E mal sabia eu que tinha escolhido algo que para eles fosse tão fácil de entender. O Rotary surgiu de 4 amigos que resolveram criar um grupo com reuniões periódicas que permitisse um ajudar o outro em suas áreas de conhecimento ou atuação.
O LuluzinhaCamp surgiu da vontade de três mulheres em trocar experiências e ajudar outras mulheres no mundo virtual. E, assim como aconteceu no Rotary, essa ideia inicial ficou muito maior do que elas imaginavam e hoje existe esse grupo que se compartilha experiências, não só sobre twitter, Facebook e afins, mas sobre desafios pessoais e profissionais, se parabeniza pelas conquistas realizadas, ouve os problemas e dúvidas, tenta ajudar no que for possível.
Num mundo em que cada vez mais o individualismo se destaca, em que é tão fácil deixar de enxergar o outro, integrar um grupo como esse é um privilégio muito grande.
Assim como foi um privilégio muito grande poder falar de tudo isso para um grupo que é tão unido de forma presencial, mas que tão pouco conhece das redes. Me senti honrada em poder compartilhar o que para mim é experiência diária. Até porque, aprendizado é isso mesmo, contar um pouco do que sei e levar um pouco dos que estiveram lá comigo.
Ah, também valeu como lembrete de que no mundo “lá fora” ainda tem muita gente que não sabe e não conhece a força do que acontece “aqui dentro” e que pode tornar esse lado de cá ainda mais rico.