Talvez você seja do time das pessoas que estão felizes porque as pessoas vão finalmente parar de falar de Harry Potter, mas a verdade é que nesse mês, milhões de pessoas darão o seu adeus pessoal a maior saga literária/cinematográfica da atualidade. Sou o tipo de pessoa, completamente sem critério, que gostou de todos os filmes porque eles prolongaram o gostinho dos livros.
O último livro foi lançado em 2007, só coloquei as mãos em um exemplar no primeiro dia de 2008 e não larguei até terminar. Li em dois dias deitada numa rede, numa chácara completamente isolada, sem internet, sem telefone que pegasse direito, apenas com uma outra amiga para dividir a paixão pottermaníaca comigo. E chorei muito, porque J. K. Rowling pode não ter uma prosa elegante, mas sabe contar uma história como poucos sabem. Também odiei o epílogo como tantas outras pessoas, mas confesso não saber se foi por não gostar ou se foi para me iludir após o fim.
Com o último filme foi a mesma coisa. Sexta-feira à noite do dia 15 de julho, e já comecei a chorar quando pressenti que tudo estava chegando ao fim. Não senti nada na minha cena favorita vista na tela grande, pois achei que foi tudo muito rápido, nem mesmo tive tempo de vibrar. Mas chorei copiosamente, soluçando, no fim daquele que acabou mostrando-se o maior personagem de toda história, Severo Snape.
Este post não é para fazer uma crítica do filme, porque simplesmente não consigo fazer isso. Esse post é para dizer a você que ama as histórias de Harry Potter e seus companheiros, que você e mais milhões em várias partes do mundo estavam comigo naquela sala escura, despedindo-se de seu personagem favorito, torcendo para que aquele momento fosse eterno.