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Natal UNICEF

No menu ao lado, você está vendo o selo da campanha de Natal do UNICEF. A Estela Caparelli lançou a campanha em primeira mão no LuluzinhaCamp-Bsb, presenteando a amiga oculta com a ursinha Manda (além de sortear uma como brinde), mascote da ação de Natal. O lançamento oficial da campanha foi ontem.

A causa é boa e o LuluzinhaCamp entra nessa corrente pra frente. Você também pode ajudar:

Este é o primeiro ano em que o UNICEF vende sua coleção de Natal pela internet. É uma facilidade pra gente, que fica na correria pra comprar presentes, e uma forma de tornar menos difícil a infância de crianças brasileiras que precisam de ajuda, já que a renda é revertida para projetos desenvolvidos no Brasil.

Já fez as compras de Natal? Não precisa de nada do site? Hum… que tal comprar um brinquedo e doar para uma criança carente, colaborando duas vezes?

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Outubro Rosa: Semana IV

Outubro Rosa
Outubro Rosa

Estamos chegando ao fim do Outubro Rosa e ao fim da blogagem coletiva promovida pelas moças do LuluzinhaCamp. Espero que você tenha gostado dos textos, aprendido algo novo e se emocionado com as histórias de mulheres que deram a volta por cima e venceram o câncer de mama.

Nesta última semana, veja o que as Luluzinhas publicaram:

Aproveite para navegar pelos textos anteriores:

Se não tiver tempo pra ler mais nada, veja ao menos esse emocionante depoimento da Irene Yovanos, que venceu o câncer de mama.

Update: a Fabi, amiga da LadyRasta, chegou nos 56 do segundo tempo. Mas tá valendo, né?

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Outubro Rosa – Semana III

Outubro Rosa
Outubro Rosa

Veja o que as Luluzinhas publicaram sobre câncer de mama e prevenção na terceira semana do outubro rosa:

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Outubro Rosa – Semana II

Outubro Rosa
Outubro Rosa

Veja o que as Luluzinhas publicaram sobre câncer de mama e prevenção na segunda terça-feira deste outubro rosa:

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Eu venci o câncer!

Fui convidada pela querida Lucia Freitas para contar aqui, a minha história contra o câncer.

Há 3 anos eu estava lendo uma Superinteressante, cuja capa ilustrava as novas descobertas da medicina contra o câncer e recomendava o auto-exame… levei minha mão direita ao meu peito esquerdo e, ao primeiro toque, achei algo do tamanho de uma azeitona dentro dele. Fiquei preocupada, era uma sexta-feira à noite, não dava pra fazer nada, liguei pra uma amiga, enfermeira do pronto socorro do Beneficência Portuguesa, e ela tentou me tranquilizar, e me convenceu a esperar até segunda e ir direto a um mastologista.

Segunda de manhã, consegui um encaixe com um dos melhores do Brasil, Dr Claudio Kemp, que eu já conhecia e era um médico muito querido. Na hora em que ele viu o caroço no ultrassom, já disse: -Ih acho que é…vamos tirar? e eu falei: -Tira já!  Sem nem saber direito as implicações, só queria tirar aquilo do meu corpo.

No mesmo momento em que ele fazia uma punção (enfiou uma agulha pra colher um pouco do líquido e mandar analisar) ele marcava a minha cirurgia. O resultado da punção deu que não somente era câncer, mas um dos tipos mais agressivos do universo…a tristeza foi imensa, quase morri de medo de morrer…pensei na minha filha de 3 anos, que iria crescer órfã e se lembrar vagamente de mim.

Tirei o carocinho assassino e fiquei feliz, fiz uma quadrantectomia (tira-se apenas 1/4 da mama, que era a parte afetada) e o pior, tira-se a axila, para verificar a quantidade de linfonodos atingidos,e que no meu caso estavam absurdamente comprometidos com a doença.

Fui encaminhada à procurar um oncologista, para fazer quimio e rádio,  e como se não bastasse o meu destino, caí no consultório de um imbecil…onde cheguei toda insegura e cheia de dúvidas:

-Dr , o meu cabelo vai cair?

E ele:

– Vai sim, todinho, mas, porque vc está chorando? Teu cabelo nem é bonito.

E eu horrorizada, pois meu cabelo, modéstia à parte era lindo…percebi que ele era cheio de gracinhas…

Arrisquei mais uma pergunta, pois sabia que a quimio, em muitos casos, deixa a mulher infértil e mesmo se não deixar, deve-se esperar 5 anos prá tentar engravidar de novo:

– Vou poder ter mais filhos daqui 5 anos?

E ele, como que indignado com minha pergunta:

– O que vc pensa? Que câncer faz aniversário? Quatro anos e meio não pode e cinco anos e meio pode? NÃO VAI TER FILHO NUNCA MAIS! ALIÁS, PRÁ QUE VC QUER MAIS FILHO? FILHO ENCHE O SACO, EU TENHO 3 VAGABUNDOS EM CASA, QUER UM PRÁ VC? PODE LEVAR.

Pra não sair chutando tudo, e estrangulando o idiota, peguei os pedidos de exames pré-quimio, e fui procurar outro médico.

Achei o melhor oncologista do mundo, Dr Marcelo Aisen, meu salvador e protetor, meu amigo, tão querido que me curou com sua fofice extrema – e quimio é claro…

No início, eu relutei em fazer quimio (com medo e vergonha de ficar careca) e uma amiga minha, a Anete, me convenceu:

-Cabelo cresce!

– Mas eu não quero ficar careca 🙁

– Olha, eu conheço uma mulher que faz peruca com o próprio cabelo, mas precisa do cabelo de duas pessoas prá ficar uma peruca legal…então eu vou raspar o meu careca e vou te dar 🙂

– Tá maluca? Não vai não!

– Vou sim, cabelo cresce!

E no dia seguinte, veio na minha casa careca, toda feliz, com os cabelos embrulhados prá presente.

Quando comecei a quimio, percebi que era tão difícil passar por aquilo, que a queda dos cabelos já não importava mais, nem a falta de um pedaço do seio…Fizemos a peruca, quase não usei, o propósito da minha amiga era me mostrar que cabelo cresce e que ela estava ao meu lado. Usei lencinhos ou ficava careca mesmo, nem me incomodava mais.

Anete e Irene
Irene e Anete

Minha filha dizia, na inocência de seus 3 aninhos: – Mamãe, vc tá linda careca 🙂

O maridão maravilhoso, sempre me dando forças e fazendo de tudo prá me manter confortável e amada.

Foi muito bom ter o apoio deles.

A quimio é difícil, mas PASSA! O cabelo, realmente cresce! E vc percebe que não é tão importante assim.

O seio fica meio estranho, mas prefiro ele assim e estar viva.

Garanto à todos que o pior é a retirada da axila, que detona o braço pro resto da vida, não se pode mais carregar peso, nem fazer esforço, nem machucar, nem nada…só exercícios leves e fisioterapia prá tentar movê-lo normalmente sem dor, dói até prá dirigir. Por conta disso, podemos comprar carro zero hidramático com desconto (alguns acham que é sorte, eu preferia ter o braço são e andar a pé…).

Existe uma estatística curiosa: 80% dos maridos, cuja mulher tem câncer, abandonam a mulher (só 20% permanecem casados) e 100% das mulheres, cujos maridos têm câncer, continuam com os maridos.

E pouca gente sabe que o câncer de mama também pode dar em homens.

Hoje, faço exames periódicos e me sinto cada vez melhor, a filha já tem 6 anos, o marido é o melhor ser humano que já conheci, algumas amizades sumiram, outras se fortaleceram, alguns te olham com pena, outros com felicidade, e receber um sorriso das pessoas, prá mim, é o que existe de mais lindo…

e hoje estou grávida de 7 meses, totalmente curada e pronta pra continuar FELIZ!

Irene.