Sim, sim, galera. É a nossa Lili Ferrari na capa da Veja!
Categoria: Notícias
Faz quase uma semana que fizemos nossos encontros. Aqui vai um balanço de como a gente balançou a internet rede até agora.
Antes de ler cada um dos links, a minha reflexão sobre a nossa comunidade, feita antes do evento, que publiquei lá no Ladybug
Entre o dia 4 e o dia 7, a hashtag #luluzinhacamp foi usada 387 vezes… (contagem às 23h do dia 7/06).
Nos blogs: (por ordem de aparecimento)
Sturm und Drang – republicado no Ecoblogs e no Faça a Sua Parte
Blog da Dehhttp://blogdadehbora.blogspot.com/2009/06/beatriz-e-clarice-no-luluzinhacamp.html
Em fotos:
O nosso grupo no Flickr tá inchado, recheado, delicioso… confiram. Lá ou aqui mesmo, no widget aí na barra lateral.
Fotos do LuluzinhaPR no Picasa da Tine
Na imprensa:
Rede Mapfre Mulher: só tem Luluzinha!
Orgulho pouco é bobagem. Eu tenho o maior orgulho das Luluzinhas blogueiras (e das que estão a caminho também). E o recém inaugurado Clube Mapfre Mulher é um exemplo da nossa excelência:
Babi Franzin, que adora carros e velocidade está no Salto Auto
Gabriela Bia, a nossa especialista em grana, está no Bolso da Saia
Gabi Bianco, sensacional e maravilhosa, organizadora de plantão, está no Bem Vinda
Lili Ferrari, super antenada, dá suas dicas no Viva Bela.
Temos o maior orgulho das nossas mulheres batalhadoras, sensacionais e maravilhosas. E a gente linka!
Sucesso, meninas, sucesso.
P.S.: teve uma coisa que não gostei no projeto: queria ler todo mundo junto ao mesmo tempo agora… Não dá. Tive que assinar feed por feed. Não seria mais bacana agregar todos os blogs? Ou a idéia não é esta?
Imagens do Flickr do LuluzinhaCamp; exceto Babi Franzin, que não se deixa fotografar. Foto do Mr. Boombust.
Todo mundo sabe que eu sou fã da Clarinha Gomes – e quem não sabe, fica sabendo… A moça, além das ótimas tirinhas também compõe e canta, vejam. E sua música está na final do concurso de composição do Leoni (gente, ele ainda existe?). Votem, votem, votem. O som é maravilhoso.
Eu soube de Rita Levi Montalcini, pela primeira vez, no blog do Saramago. Hoje a Sandra Goraieb publicou um texto lindo sobre esta mulher centenária e lutadora. Um exemplo de vida para todas nós.
Com vocês, o texto da Sandra, que autorizou a publicação.
Ela atravessou um século de conquistas e transformações, de horrores e grandes guerras e amanhã completa cem anos. Rita Levi Montalcini nasceu em 22 de abril de 1909. Médica, professora, prêmio Nobel em 1986 pela descoberta do Nerve Grown Factor.
Sobre ele ela diz: “ Cheguei ao resultado com a sorte e a intuição. Encontrei o NGF porque o procurava com grande convicção. Tinha certeza de que existisse. Aquela descoberta derrubou a ideia que o sistema nervoso fosse estático e programado geneticamente.”
Confessa nunca ter-se apaixonado. “Tive grandes amizades, profundas, mas amores verdadeiros, nunca. Meu pai, um homem vitoriano, achava que eu e minhas irmãs deveríamos ser educadas para sermos mães e esposas. No fim permitiu que freqüentasse a Universidade. Foi uma grande vitória!”
Sobre o mal afirma: “O mal é o desejo excessivo do próprio bem-estar e desinteresse pelo bem comum”.
Sobre o século XX: “ Durante este século tivemos grandes sucessos científicos, sociais e também grandes horrores. “
Sobre racismo e antisemitismo: “ Não é a consequência de um destino genético, mas de desenvolvimentos epigeneticos, culturais. Tudo começa no período formativo, nos primeiros 5 anos de vida da criança, que recebe uma série de ensinamentos e informações do tipo: você é de raça superior (ou inferior), etc… Não existem raças, só racistas. E são estas superstições que podem (como já fizeram) levar a destruição de seis milhões de pessoas. Os seres humanos são influenciados culturalmente. É por isto que o verdadeiro remédio contra o racismo é a educação.” E continua com um paradoxo: “Não podemos nos dar nunca por vencidos. Eu mesma deveria agradecer as leis raciais por terem me rotulado de “raça inferior” e assim ter me obrigado a trabalhar segregada no meu quarto, onde tinha montado um pequeno laboratório e começado as pesquisas que me levaram ao Nobel.”
Sobre sua idade: «Cem anos? É a idade ideal para fazer descobertas. Nunca aposente seu cérebro. Eu trabalho dia e noite com uma equipe extraordinária. No European Brain Research Institute (EBRI), eu e meus jovens colaboradores estamos aprofundando os estudos sobre o NGF que acompanha o desenvolvimento do ser humano do período pré-natal até a velhice. Estes trabalhos poderão ser úteis para combater as doenças neurodegenerativas e desenvolver um fármaco contra o mal de Alzheimer».Rita Levi Montalcini sorri e comenta: «O segreto da minha vitalidade é que eu vivo continuamente ocupada na pesquisa científica e nos problemas sociais. Não tenho tempo de pensar em mim mesma.”
Feliz aniversário! AUGURI!
Imagem: Flickr de audrey_sel em CC