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Poliamor

Um documentário sensacional, com direito a depoimento de Luluzinha sumida – no momento em maternagem furiosa – do José Agripino, falando de… Poliamor. A gente já falou disso aqui, nos posts sobre sexualidade. (siga o link para ler).

O vídeo foi compartilhado no nosso grupo de discussão e merece cada minuto da sua atenção.

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TEDx Jovem@Ibira – parte 2

Luyando Katenda
Luyando Katenda

Bom dia! E aí? Aproveitou os links?

Vamos aos dois últimos blocos.

Pera lá, ao almoço.

Depois do teatro do oprimido, não era só eu que estava fora de órbita. Estávamos, como eu disse, há quase 6 horas lá, estimulados por cada palestrante, um passinho para fora da sua zona de conforto por favor?

E veio o almoço quentinho. Almoço vegano, um macarrão com molho de tomate caseiro bem temperado, para acompanhar tomatinhos pequenos e queijo ralado (opcional). Tudo ao gosto do freguês, servido em bowls de vidro com suco para acompanhar. Foi quando pudemos conversar sobre nossas impressões. E conversamos, tanto e sobre todos os assuntos possíveis, tanto que epa! Quase chegamos (muito) atrasadas – né Gabriela?

Terceiro Bloco – Minha comunidade, meu mundo

Voltar para a sala e encarar o TREME TERRA, com instrumentos de percussão a todo vapor foi uma loucura. Um coletivo de dança, arte e muito, muito som. Quem consegue imaginar uma roda de tambor dentro de uma sala onde as 100 pessoas cabiam justinhas?

Como eu adorei esta coisa de dinâmica, vou propor uma agora. Clica no link abaixo, afasta a cadeira e levanta. Dança um pouco, vamos?

http://vimeo.com/25586509

Não tem como descrever o que aconteceu neste momento. 100 pessoas de pé, e muita energia boa para guardar pra micro revolução. Você que já está a dois dias acompanhando o texto, já pensou na sua?

Ricardo Montero – Faz parte do Projeto “Um Teto para meu País” que está em 19 países, e que no Brasil construiu com a força do voluntariado 737 residências para pessoas que vivem em condições de pobreza extrema. Ricardo contou de sua trajetória e de como o projeto iniciou. Natural do Chile, o advogado nos mostrou que para a mudança ser possível basta uma coisa, a vontade. E que em grupo a vontade fortalece e produz resultados.

Links – Um teto para o meu país na Wikipédia

Quer fazer a diferença e fazer parte da mudança participando do projeto? Corre e se inscreve até o dia 10!

Luyando Katenda – Natural da Zâmbia, com 16 anos, é embaixador do Unicef pelos direitos das crianças na Zâmbia. Participou da do Evento Climate Change na Dinamarca e atua na formação de redes, recrutando outros jovens para lutarem por mudanças na relação com o meio-ambiente. Ele contou que desde os quatro anos de idade, com o apoio dos seus pais ele atua em questões envolvendo Direitos Humanos. Na comemoração do 90º aniversário de Nelson Mandela, foi cumprimentado pelo ex-presidente que lhe disse que ele estava no caminho certo.

Links: Quem são os embaixadores da Unicef?

Luyando Katenda na Unicef

 

Vinícius e Márcio – Ex-alunos e participantes da ONG Fênix, contaram um pouco da história de como a Escola Estadual Professor Antônio Alves Cruz escapou de ser fechada e virou palco para a ação de pessoas interessadas em ouvir a comunidade escolar e batalhar por melhorias da educação local. Este ano a escola passará a oferecer aulas em período integral e conta com uma Oficina de Maracatu.

 

Restinga Crew – Vindos da Restinga, bairro que fica a 22 km de Porto Alegre para onde foram transferidos os migrantes marginalizados que habitavam a capital do Rio Grande do Sul na década de 60, compõe um grupo de Hip Hop formado em 2003 e que realiza oficinas de rap, grafite e dança, unindo a comunidade e ultrapassando fronteiras.

Links Bairro Restinga

Restinga Crew

 

10 minutinhos para esticar as pernas e começamos o

Quarto Bloco – Mo-Vi-Men-Te-Se

Luan Luando – Está anotada no meu caderninho a frase que mais me marcou

Você não faz o mundo para você.

Agora é nóis, depôôôis é nóis e nóis de noooovo.

Chamando a plateia para repetir com ele o refrão, a Poesia invadiu o TEDx com força e simplicidade. Difusor da literatura feita na quebrada, presente em vários movimentos literários feitos na periferia.

Links – http://www.youtube.com/watch?v=VyR01yAyQIM

 

Luis Otávio Ribeiro – Em qualquer evento, é comum olharmos a lista de palestrantes antes né? Esta era uma das minhas palestras ‘esperadas’. Porque o Catarse é um sucesso e eu estava doida para escutar o Luis. Quando ele foi para o palco e falou que estava nervoso, a plateia estava silenciosa, mais um pouquinho e todos se levantaram para aplaudir de pé e encorajar o jovem de 21 anos que ia falar do surgimento do projeto de sua vida. Achei um gesto tão bonito, era como se pudéssemos mostrar para ele a importância dele estar ali.

E então a voz soltou e falou sobre o surgimento do Crowdfunding no Brasil, sobre o nascimento do Catarse (ele é um dos oito fundadores) e nos mostrou que em um ano de existência o projeto possibilitou que 130 projetos fossem viabilizados através do financiamento colaborativo. Na prática é assim – qualquer pessoa pode ajudar no financiamento de um projeto criativo com doações a partir de 10 reais. Basta entrar no site, escolher o projeto que mais te agrada e colaborar.

Fan Page – http://www.facebook.com/Catarse.me

Tatiana Achcar Do caderninho de anotações, copiado do telão que apresentava a Tatiana

A cada passo que dou, o meu mundo se move

De bicicleta ela viajou durante um ano coletando aprendizados de sustentabilidade nos Estados Unidos, Nova Zelândia e Indonésia. Tatiana é jornalista e possui uma coluna no portal Yahoo Notícias onde escreve sobre meio-ambiente, no evento contou como foi o processo de ultrapassar a barreira da bolha de conforto e se lançar rumo ao desconhecido, e do que aprendeu e sobre os lugares que visitou.

Gail Mooney – Ela é fotógrafa e nos contou sobre sua trajetória profissional e sobre o surgimento da ideia de realizar o documentário, que foi possível graças as milhas, pontos de hotéis e um crowdfunding no kickstarter. Junto com sua filha, que é parceira no projeto, Gail mantém o blog http://openingoureyes.net/

Assista ao trailer aqui – http://www.youtube.com/watch?v=5SDZss4fF6E

O filme foi exibido no dia 05/12 as 19h no MIS e eu perdi a exibição pois precisava voltar para casa, mas fiquei morrendo de vontade de assistir.

Sara Zarucky – A professora Sara Zarucky chegou com uma pergunta. O jovem é ouvido? O jovem é levado a sério? Formada em Ciências Sociais, ela dá aula de Cidadania, responsabilidade social e ética na Associação São Martinho. Compartilhou experiências e contou um pouco da sua experiência com os jovens. Em suas aulas ela busca abordar temas como consumo, relações sociais e propaganda.

Projeto Sonho Brasileiro

 

Paul Lafontaine – Criador do Projeto Alma de Batera fez a palestra de encerramento do TedxJovemIbira, deixando todos emocionados, encantados e porque não? Mais confiantes de que qualquer um em qualquer lugar pode ter sua micro revolução. Paul é filho de estrangeiros e poderia ter feito escolhas que agradassem seus pais, que lhe dessem uma vida mais hmm simples? Mas escolheu seguir seu coração e eu amo gente assim logo de cara. A palestra foi encerrada com um exercício de bateria realizado por um de seus alunos, o Caio, que mostrou ali, ao vivo o que o Paul chama de Alma de Batera, esta conexão com a música e com o instrumento que é capaz de modificar vidas.

 

O encerramento

Lágrimas e mais lágrimas e não podia ser diferente. Depois de um dia inteiro com vários momentos emocionantes, com lições de vida de gente muito especial, de trocas e crescimento conjunto, a emoção do André era a nossa emoção. Nas lágrimas da plateia, a vontade de um mundo diferente, de fazer parte desta transformação.

Na saída os desenhos que foram feitos durante o evento por  Vitor Massao, Rangel Mohedano, Amanda Gambale Borges, Victor Farat e Eduardo Shimahara, enfeitavam as paredes, ganhamos mudas de ipê amarelo com um cartão para efetuar o registro no site.

E … fim?

Não, a micro revolução apenas começou.

Participe, inove, movimente-se, reaja, venha se juntar a nós.

E obrigada pela companhia, peço desculpas pelas eventuais “inexatidões” na sequência das palestras, espero que tenha conseguido passar um pouco do que aconteceu no evento e que você que teve paciência para me acompanhar neste relato tenha se interessado para saber mais sobre o TedX.

Deixo um refrãozinho que gruda na cabeça (we are unstoppable, another world is possible) que está aqui – assiste o vídeo e bora começar a sua micro revolução.

See you folks 😉

Tatiana

Foto: TEDxJovem

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Relato de Luluzinha: TEDxJovem@Ibira, primeira parte

TEDxJovem @Ibira

A Tati falou no nosso grupo de discussão sobre o evento. Eu a convidei para contar como foi o TEDxJovem@Ibira, que aconteceu no último dia 4 de dezembro.
Reserve um tempo para se emocionar e embarque na micro revolução com a gente
Lucia Freitas

Eu sempre tenho fotos, e com isso acho que não preciso falar sobre né?

Mas desta vez a microrrevolução começou cedo, quando eu li as letras pequenas no email que dizia que não seriam permitidas fotos e filmagens. E agora Josefa?

Daí guardei a câmera e assisti o evento todinho com 2 fotos tiradas com o celular. Não twittei, não postei no facebook, mas acompanhei cada segundo com atenção.

Mesmo quando vi galera fotografando respirei fundo e decidi que o aviso era para mim, participar de algo sem ficar fotografando e pensando em ângulos e luz realmente é uma revolução pessoal, resolvi aceitar o desafio e voltei os olhos para o palco. Os olhos, sem a lente de vidro de intermediária. Os olhos que derramaram lágrimas em vários momentos, e que eu ficava tentando secar com a ponta da camiseta. Fica a dica, vai a um TEDx? Leve lenço.

O credenciamento

Eu sempre chego com o estômago borboletado, muita ansiedade e coração aberto para conhecer pessoas e realmente aproveitar.

Então as 7h45 eu já cheguei falando e conheci o João, um gaúcho de Erechim que estava em SP pela primeira vez. Uma das minhas coisas favoritas do TEDx é a empolgação, a plateia está ali realmente para criar conexões.

co-criação, coletivamente, nós. NÓS. Não é lindo?

Crachá de papel semente pendurado no pescoço, sacola retornável com uma revista, o livreto do evento e uma caneca lindona de fibra de coco. Não havia copo descartável, cada um com sua caneca. Lembrei da Lúcia Freitas. No e-mail da seleção dizia para levarmos um lanche, entreguei os meus bolos e fomos chamados para …

A dinâmica

O Fernando Conte e o Breno Valentini, da organização nos chamaram para a dinâmica lá fora, e eu fui (confesso que morro de timidez nestes momentos). Valeu a pena, foi uma coisa bem simples, sem grandes scripts, natural, e logo todo mundo estava rindo. Ingrid Inteligente, Breno Bem humorado, Francisco Forte, Fernando Feliz, André Animado, Marcelo Muito animado, Tatiana Teimosa e mais 40 adjetivos e risadas que conseguiram cumprir o objetivo de quebrar o gelo e fazer todo mundo começar a conversar.

O André Gravatá frisou isso em vários momentos, aproveitem que estão aqui, se conheçam, troquem contatos, marquem coisas juntos. Não sabe como puxar assunto? Ele deu a dica, pergunte como a pessoa come bolacha recheada 😉

O café

Depois da dinâmica, veio o café, com muitas frutas e agua de coco. Nada descartável, lixos para reciclar. Gelo devidamente derretido, já era possível ver rodinhas e grupos conversando.

A ansiedade pelo início do evento era grande….

Todo mundo sentado. Adoro olhar para os lados e ver mil olhos brilhantes.

Bloco 1 – O que você faz com o que está na sua frente?

David Rocha – Entrou no palco um jovem-homem para contar sua história. Ele trazia nas mãos um violino. “E a madeira ganha vida”. Com madeira recolhida do lixo ele construiu seu primeiro violino. Contou de sua participação nas oficinas, onde aprendeu a construir o instrumento. Onde aprendeu a tocá-lo. E então tocou. Tocou cada um de nós. “Esse é o som que eu consegui tirar do lixo”.

Julia Toro – Mais uma dinâmica! Fechem os olhos, silenciem, sintam que estão aqui. Abram os olhos, bom dia pessoal! Mais uma dinâmica para acordar o corpo e a alma, risos e então Julia contou um pouco da sua hitória, mostrou fotos, falou sobre a Bengira, onde aproveita sua trajetória artística e acadêmica para realizar trabalhos de transformação social. Mais uma vez o lixo vira matéria prima e vira arte, vira moda, e transforma vidas.

Ivo Pons

Eu já havia assistido uma palestra do Ivo no TedXFloripa e antes do evento fui bem cara de pau dar um abraço nele, agradecer o que havia aprendido. O presidente e fundador de uma rede de desenvolvimento social chamada Design Possível é uma simpatia. Nesta palestra falou sobre a importância de buscar novos desafios, da importância de não temermos o erro, da importância do erro no amadurecimento dos projetos. E contou um pouco da trajetória do grupo, eu fiquei feliz em saber que Florianópolis é um dos locais onde a semente foi plantada e está crescendo.

Falou também dos grupos de formação, onde os grupos produtivos conseguem se apropriar do projeto, onde o projeto que antes era de poucos, passa a ser o projeto de todos. E através da co-criação os coletivos se fortalecem.

Ísis Soares

A palestra foi tão linda que não tenho vergonha de contar que passei a maior parte do tempo chorando, as lágrimas escorriam pelas bochechas. O projeto Cala-boca já morreu busca garantir espaço de manifestação de crianças e adolescentes. E Ísis encantou contando de sua infância na rádio comunitária, falou sobre a importância da educação pelos meios de comunicação. Mas não programas feitos PARA as crianças e jovens, mas feito por eles. Afinal criança tem voz não é mesmo? E fala de coisas sérias, e é sujeito de todos os seus processos, pq então não teria o direito de se manifestar?

Facebook – https://www.facebook.com/profile.php?id=100001847594549

Peetssa

Ativista, fotógrafo, voluntário, curioso, falou sobre fontes alternativas de geração de energia, com direito a demonstração de um gerador feito com.. adivinhe? LIXO. Mais especificamente lixo eletrônico, com hds quebrados ele desenvolveu um gerador de energia limpa. Escrevi no meu caderninho às pressas algumas frases dele.

Não se faz revolução sozinho.

O lixo é o novo garimpo

Confira a página do Peetssa (no menu de navegação tem o link do gerador de energia)

Hora de uma pausa?

Vamos tomar uma água de coco e compartilhar um pouco da empolgação, nesta hora encontrei a Tarsila, que faz parte de dois coletivos do qual eu faço parte, o Luluzinha Camp e do grupo das Blogueiras Feministas. Conheci também a Gabriela e pudemos trocar idéias e contatos para falamos de Hortas Comunitárias.

Segundo Bloco – Transformando Muros em Pontes

 

Natália Garcia – jornalista que conseguiu sair de sua zona de conforto ao trocar o carro pela bicicleta. Criadora do projeto Cidades para Pessoas, que teve uma parte do financiamento obtido por crowdfunding no Catarse. Aqui eu vou deixar o link, pq a apresentação do projeto é linda demais e eu vou esperar aqui até você ir lá assistir.

http://vimeo.com/18868465

Pronto? A Natália está na metade do projeto, já viajou por 7 cidades e nos apresentou um resumo de tudo o que aprendeu e através de um desenho bacanérrimo feito pela Juliana Russo, de um mapa da cidade de são Paulo onde ela mostrou várias possíveis soluções para problemas locais

– É possível nadar em rios que já foram muito poluídos

– Criação de um conselho técnico de apoio – Quem melhor do que os habitantes para saber quais os problemas e soluções para seus locais de trabalho e moradia? Dar voz e oportunidade para que as pessoas habitem a cidade.

– Agricultura Urbana – as vantagens de plantarmos nas cidades, isso diminuiria o impacto ambiental no abastecimento de alimentos, e seria ótimo para permeabilizar o solo.

– Consumo Colaborativo – Funciona mais ou menos assim, Tatiana tem um cortador de grama, e empresta para José que corta a sua grama e a do vizinho, que por sua vez faz a manutenção da máquina e ainda manda bolinhos para a Tatiana em agradecimento. Achou legal? Que tal colocar em prática?

Redes Locais de Catadores de Lixo – Agora já sabemos que lixo é garimpo, e não o amontoado de coisas fedorentas né? Então porque não valorizar o catador, criar uma rede local e abolir os atravessadores, lixo é dinheiro e oportunidade, que está logo ali para ser aproveitada.

– Centro não é lugar de carro – se você já ficou um pouquinho que seja preso em um engarrafamento vai entender que isso é quase uma questão de direitos humanos né? Engarrafamento, poluição e distanciamento, quem curte?

– As vantagens da bicicleta na vida das pessoas, bom para a economia e para saúde.

Os links: http://cidadesparapessoas.com.br/; Fan Page no Facebook

Caio Braz – Através de um e-mail para 50 amigos ele começou sua micro revolução. A rede Polinize reúne jovens que querem transformar a realidade do país através dos negócios. É a união do propósito com o mundo dos negócios, afinal as coisas podem e devem ser diferentes. E segundo Caio, a comunidade é o nosso espaço para a ação. Pense grande, comece pequeno e ande rápido, a frase de Fábio Barbosa que fez o Caio ter o seu momento OPA! Já está colada no meu mural.

Links: Fan Page no Facebook; Blog Empreender Educação

Teatro do Oprimido

O Ponto Educandário de Cultura, formado por jovens moradores do Jardim Educandário apresentou a peça “Liberdade Proibida”, que trata de uma história real sobre a liberdade de amar alguém do mesmo sexo. Violência, preconceito e alternativas. A diretora do grupo Kelly Di Bertolli convidou o público a entrar em cena e propor soluções para os conflitos retratados. A apresentação foi linda e fascinante, e nos mostrou que através da arte conseguimos pensar em como podemos agir na vida real diante da opressão, partindo da posição do oprimido, buscando fortalecê-lo e mudar o final da história, que para ser feliz, deve ser feliz para todos, independente de raça, gênero ou opção sexual.

A conversa sobre a peça se estendeu e eu fiquei pentelhando o João, ficamos brincando de imaginar em qual ponto da peça nos manifestaríamos pela mudança de rumos. Eu batendo o pé pela importância de uma virada de mesa por um dos agressores, que levantaria e falaria, ei isso não é nada legal, deixem ele em paz. Acabamos falando dos nossos grupos, onde vivemos e muitas vezes não nos posicionamos por pura inércia, ou nos afastamos em silêncio, omissão? Enfim, muitas divagações.

Links Para saber mais sobre o Teatro do Oprimido de Augusto Boal

Pontos de Cultura

Ponto Educandário

Para ver o pessoal em ação:

Ponto Educandário de Cultura VIDEO1 (BULLYING)

Ponto educandário de Cultura Video2

Aqui eu já estava fora de órbita, é muita ideia legal em pouco espaço de tempo. Junto com 100 pessoas . Realize: 6 horas imersa em um ambiente de transformação. É intenso, ou melhor, te dá espaço e alimento para ser intenso basta se entregar.

Te convido a visitar os links, conversar no Facebook, comer uma comida honesta que deixe seu coração quentinho e prometo que estarei aqui amanhã. Foram 12 horas de evento, vale mais um post não vale?

Um beijo e até amanhã.

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A violência obstétrica em pauta

The Eye of Elisa, Cesar Augusto Serna Sz, CC-BY-NC-ND

Tudo começou neste post da Cláudia Rodrigues sobre violência obstétrica. Como a gente tinha participado da blogagem coletiva pela eliminação da violência contra as mulheres e eu enviei o post para o nosso grupo de discussão, onde a gente estava compartilhando nossos posts e achados. Qual não foi a surpresa quando o tópico ganhou mais de 90 respostas!

Discussão que, claro, enveredou pela seara parto normal x cesárea. E procedimentos. E o tratamento que a mulherada recebe na hora de parir. Coisa mais que séria no Brasil – porque, sim, nossos direitos são violados o tempo todo.

Tive orgulho, muito orgulho, da mulherada. Pelo alto nível da conversa. Pelas histórias bacanas de cada uma. Pela militância a favor de um mundo mais acolhedor para nós, fêmeas humanas. Como a gente ainda está em tempo de falar dos direitos da mulher, pedi licença a todas e publico aqui trechinhos do bate-papo.

DC (nome preservado para não causar constrangimentos pessoais)

Quando eu tinha 15 anos engravidei. O moleque, um babaca (descobri depois) não me disse que a camisinha estourou e eu, ingênua, inexperiente, não percebi. Ele nem falou nada. Eu poderia ter tomado pílula do dia seguinte… enfim. Ele disse que não assumiria nada, terminou comigo e eu fiquei nessa sozinha com medo de contar pros meus pais. Meu pai não sabe até hoje, acha que perdi a virgindade com 19 anos.

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Quem somos nós?

Atrasadona com as tarefas do Desafio 21 Dias, Edição 2011, resolvi colocar a vida em dia. Resultado: hora de atualizar o Sobre do blog.

Apesar de ela estar relativamente correta, faltavam dicas para entrar no grupo e como nos acompanhar.

Resolvi seguir a estrutura da mestra e criar uma nova seção na página, com o que aconteceu nos últimos anos aqui nesta comunidade e outros detalhes importantes (acho eu) para quem nos procura.

Confiram lá como ficou.