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Mulheres em Ação: Roller Derby

A primeira vez que ouvi falar em roller derby foi no filme “Garota Fantástica” (Whip it! 2009). Um esporte cheio de energia e atitude. Mulheres sobre patins com apelidos e figurinos divertidos. Não tem como não se empolgar.

O roller derby nasceu nos Estados Unidos por volta da década de 30 e chegou ao auge durante os anos 50. Em 2001, algumas mulheres do Texas decidiram reativar o esporte. A partir daí começou a se espalhar pelo mundo. Qual não foi minha surpresa ao descobrir que em nosso eclético grupo das Luluzinhas há uma praticante de roller derby, a Dani Cruz do blog Mais Magenta.

As Ladies Of Hell Town gravando uma matéria pra MegaTV.

De acordo com a Dani, o roller derby é um esporte que toda mulher pode praticar. A idade mínima é 18 anos, mas na liga brasileira tem todas as idades. Gordas, altas, magras ou baixas não precisam ter receio. E você ainda escolhe um codinome e inventa uma personagem para tudo ficar mais divertido. A Dani faz parte do Ladies Of Hell Town de São Paulo. A primeira e maior liga do Brasil. Para quem é de outro estado, o site Roller Derby Brasil disponibiliza uma lista com as Ligas de Roller Derby pelo país. Para saber mais algumas coisas sobre o esporte conversei por email com a Dani e a Marina Velloso:

A Luluzinha Dani Cruz, a Magenta Madness 2.5g do Ladies Of Hell Town.

Quando começou o roller derby no Brasil?

Marina: Em 2009, com a nossa liga Ladies of Hell Town, porém no ano de 2011 é que realmente houve o crescimento do esporte com a criação de mais ligas e cada vez mais participantes.

Há uma estimativa de quantas mulheres praticam hoje no Brasil?

Marina: Hoje temos oficialmente 13 ligas cadastradas no roster mundial de ligas: Derby Roster. Acredito que temos mais de 150 pessoas envolvidas de alguma forma com o esporte.

Como você começou a praticar roller derby?

Dani: Em 2009 eu assisti um filme, Whip It. Minha amiga e eu começamos a procurar se alguém já treinava aqui e encontramos as primeiras integrantes das Ladies (eram muito poucas na época, acho que cinco ou seis apenas!).

Há algum preconceito que você enfrenta por causa do esporte?

Dani: Às vezes. Algumas pessoas (na maioria homens, na verdade) costumam achar que é um teatro, porque são ‘minas de shortinho’ que só jogam pra se mostrar. E não é! É um esporte, com regras e requisitos mínimos. Como boa derby girl, coloco quem fala essa besteira em seu devido lugar! Hahahaha

Como você lida com os machucados decorrentes da prática do esporte?

Dani: Nos treinos nós aprendemos a minimizar os danos – a preferência é não cair, mas é inevitável em um esporte de contato sobre rodas então também aprendemos técnicas de queda e usamos todas as proteções. Quando alguém se lesiona, vai no hospital e faz o tratamento… Por isso é importante que todas nós tenhamos convênio médico, hehe. As derby girls cuidam muito umas das outras, a única vez em que alguém se machucou feio o treino parou e levamos ela pro hospital. As outras quedas, aprendemos a conviver! Levanta e continua 🙂 Só não pode ter medo do chão! Na verdade, os hematomas são até um certo ‘orgulho’ pra gente. Adoramos mostrar nossos roxos gigantescos hehe

Qual seu apelido no roller derby e por que o escolheu?

Dani: Meu derby name ainda está em aprovação no roster oficial, mas é Magenta Madness 2.5g. Eu amo rosa, meu blog chama Mais Magenta e Magenta Madness é o nome de uma cor de batom da MAC (que vem com 2.5g de produto heheh). Achei o nome ótimo pro roller derby, que tem toda essa coisa de ser bad girl e ser menininha ao mesmo tempo.

Facebook do Ladies Of Hell Town – Twitter: @rollerderbysp

Facebook do Roller Derby Brasil – Twitter: @RollerDerbyBras

A Dani convidou todas para conhecer e praticar roller derby. Pela empolgação vamos ter mais Luluzinhas arrasando sobre os patins em breve. Confira um vídeo da Vinyl Tv com as integrantes do Ladies Of Hell Town.

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Lá vem uma Ilha Dodô para as mães bacanas

A Ilha Dodô já nasce com jeito de LuluzinhaCamp. Eu já sabia há algum tempo das aventuras da Zel com o seu lado empresária. Para completar, ela chamou a Denize Barros, mestra em design e belezuras para a criação da marca.

A história da marca é criar roupas bacanas para bebês entre zero e 2 anos sem esta bobagem de “é menino ou menina?”. Eu adoro meninas de frufrus – laço de fita não, mas isso é gosto – mas também não curto esta conversa de rosa pras meninas e azul pros meninos. E tô fora da onda princesa…

O resultado entra no ar na quarta-feira, dia 25: Ilha Dodô. Teremos direito, inclusive, a festinha regada a quitutes da Cozinha da Matilde, na Casa Bartira. Aproveitem o feriado em homenagem a Sampa e invadam a festa. Tenho certeza que vão adorar as novidades.

Trechinho do post da Denize sobre o lançamento:

As peças da Ilha Dodô são básicas, com modelagem exaustivamente estudadas para vestir corpinhos de todos os tipos (por enquanto apenas de 0-2 anos), com segurança e praticidade. Não existe distinção de gênero. Mas existe cor e amor aos montes. As estampas, marca e o universo do nosso Dodô, foram desenhadas pelo Marcelo, meu companheiro na CriaReal (e parceiro na vida), sob temas discutidos e desejados pelos nossos clientes, que adoram o universo das ciências, biologia, natureza, games e música. O Weno (ilustrador amigo e querido) também foi convidado a contribuir com duas estampas bacanudas para nossa primeira coleção.

Cada peça criada tem uma historinha pra contar e eu farei isso ao longo do tempo, aqui e também lá no Blog da Ilha Dodô, mostrando para vocês como chegamos em cada resultado, o processo criativo, as dificuldades, os erros e os acertos. Tudo para que vocês saibam que a Ilha Dodô é um produto real, em todos os sentidos.

Então é isso. Semana que vem a loja virtual entra no ar com uma porção de produtos bacanas, fabricados por gente feliz e também outros selecionados de marcas incríveis e igualmente felizes. Espero que vocês gostem, comprem e divulguem entre os amigos e conhecidos. E espero que mais trabalhos lindos como este cheguem na minha vida. Vida longa a Ilha Dodô!

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Pro universo conspirar a favor

Sophomore Sucess, c.a.muller, CC-BY-NC-SA

Estamos quase em fevereiro. E aí, você tem colocado em prática as resoluções de Ano Novo? Se já desanimou ou até esqueceu-se delas, não se culpe: com tanta coisa urgente na agenda, a tendência é mesmo adiar objetivos que exijam sacrifício e esforço. “Donde vou tirar mais energia se chego do trabalho com a língua de fora?!”

Responde o senso comum: “Ah, sem esforço e sacrifício a gente não chega a lugar algum!”

Mas será que tem de ser sofrido assim ou essa é uma crença a ser questionada? Porque o que nos leva a algum lugar são nossas atitudes, nossa ação, e não exatamente o sacrifício e o esforço. Não tem gente que deu duro, se esforçou, sacrificou-se, e não saiu do lugar? Sei que soa contraditório, mas esforço excessivo não é garantia de realização.

“Ah, mas eu conheço gente que trabalhou como uma mula, matou um leão por dia, e chegou no topo do Everest!”

Certo, eu também conheço gente assim. Mas o interessante é que pra essas pessoas o sacrifício nem pareceu tão grande. Aliás, nem pareceu sacrifício trabalhar 12 horas por dia, largar o cigarro, emagrecer, economizar, porque elas estavam motivadas pelo querer. Mas não um querer sinônimo de desejo, solto no dia, no mês, na vida, e cheio de senões.

Um querer que vem lá de dentro, quase uma sede. Quando o querer é assim, mente e coração
se alinham, pensamento e emoção fazem um armistício, e a gente passa a curtir o processo – é capaz de virar a noite trabalhando e ainda achar isso divertido e energizante!

Esse estado de espírito traz pra vida algo essencialíssimo: sentido. Não só de direção (“é isto que eu quero!”), mas de significado (“quero isto porque meu olho brilha!”) – e a combinação de direção e significado faz a pessoa acordar feliz e cantar no chuveiro em plena manhã de segunda.

Segredinhos pra querer

É a sua cara? – Pra ser divertido, energizante, dar direção e significado, o objetivo (meta, plano, resolução) tem que ter a sua cara, e pra ter a sua cara é fundamental que você goste dele. Do contrário, tudo o que você fizer pra chegar lá terá a cara pesada da obrigação e bye bye tesão de agir.

Ajuste o foco – Uma coisa é eu decidir emagrecer pra me sentir bem, outra é emagrecer pros zôtros me acharem atraente. Fazer as coisas pautada pela torcida geralmente nos leva a seguir o caminho do senso comum, que diz que pra perder peso é preciso suar na academia, seguir uma dieta rígida, cobrar-se resultados rápidos e passar vontade de tudo… Mas quando decide emagrecer pra se sentir bem é outra história: você terá prazer em escolher pratos mais saudáveis e uma atividade física que seja a sua cara – quem sabe watsu, caminhadas no parque ou biodança. Talvez até a academia, mas aí por opção – o que é libertador!

O que você sente ao ver? – Feche os olhos e projete num telão imaginário um filme 3D da sua vitória. Veja-se magra ou dirigindo o carro novo ou morando na casa dos seus sonhos. Abriu um sorrisão lá de dentro? Se a sensação foi estranha, talvez seja preciso trabalhar crenças limitantes como “não vou conseguir”, “não mereço”, “não sou capaz”. Ou talvez o objetivo não seja tão importante como você imaginou.

O que é importante pra mim? – É fundamental levar isso em conta ao estabelecer um objetivo. Se você não sabe a resposta, comece perguntando se seu objetivo tem a ver com as coisas em que você acredita, seus valores, seus talentos, com quem você quer ser daqui há 10 ou 20 anos. É pra lá que você está caminhando? Se sim, então vai ser muito fácil e estimulante chegar – mesmo que dê trabalho – porque durante o trajeto você sentirá constantemente o sabor da alegria, da criatividade, da motivação e do poder pessoal, e estará atenta às oportunidades. Como se diz, nessa hora “o universo conspira a favor”.

foto: c.a.muller, CC-BY-NC-SA

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Um pedido para Babi Maués

A Babi Maués é uma Luluzinha feminista, mulher querida e lutadora. No dia 29 de dezembro seu companheiro, Marcos, sofreu um grave acidente em Alter do Chão no Pará, após mergulhar em um rio. Marcos passou por cirurgia na coluna cervical em Santarém e no momento não corre mais risco de vida. Porém, está paraplégico e sem seguro de saúde precisa muito de ajuda para custear seu tratamento e remoção para São Paulo, onde moram num apartamento de três andares sem escadas.
Em meio a esta situação complicada, emerge a solidariedade. A gente pode ajudar em dinheirinhos (quanto puderem, sempre). Domingo haverá feijoada (convites esgotados) e, em breve, outros eventos para ajudar a nossa dupla dinâmica. Vamos nos unir à campanha. Espalhe, escreva, convoque. A nossa rainha já contou pros seus leitores.

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Presente de Natal para o Diapositivo, um blog sensacional

O post de hoje foi escrito há tempos, parte do Desafio 21 Dias: escrever um post como presente de Natal. Luluzinha que é Luluzinha – participa do grupo e dos encontros – com certeza conhece a Gabi Butcher. Mas nem sempre o seu blog.

No Diapositivo, a Gabi tem duas colunas fixas muito bacanas: a 4ª ao meio – publicada toda quarta-feira (duh) e a Duplex, onde ela dá dicas de lugares bacanas. Foi assim que conheci o Tumblr À Gerência, um dos meus preferidos.

Gabi é mais que FotoRecado – uma ideia genial e muito bacana. Ela é fotografia de gastronomia em detalhe, com dicas e resultados de dar água na boca.

Além dos dois posts que acabei de linkar, os meus preferidos:

Corte de Cebola Brunoise – imagens sensacionais, com detalhes técnicos que ajudam a produzir boas fotos.

Os posts de sopas – deusa! O que foi isso? Eu passei um mês fazendo sopa depois das fotos da Gabi (com receitas de Letícia).

A Gabi acha que não sabe escrever. Ela sabe sim – e suas fotos são tudo de bom. Como são o seu melhor, seus posts contam as histórias em imagens com leveza e graça.

Dois exemplos rápidos: o segundo Rolê Garfo & Foco (se você mora em S. Paulo, fique de olho nesta história), é uma delícia; e a prévia do Festival Carne Moída. Duas histórias que ficam muito melhores com as imagens dela. E, sim, os textos da Gabi valem a pena.

Gabi (Andrew e Rebecca): Feliz Natal, queridos. Que vocês passem uma noite mais que feliz e iluminada.