Muita gente me pergunta sobre o meu relacionamento com o Marcos: como é, o que mudou, o que melhorou e o que piorou. E a única resposta que eu tenho é “não sei”.
A verdade é que eu não sei como agir, e vamos combinar: quem é que sabe? Quem é que nasce sabendo que o marido vai ficar tetraplégico numa certa altura da vida, e como lidar? Eu não sei.
Não foram poucas as vezes que eu pensei em desistir de tudo, correr pras montanhas, arranjar um namorado, mudar pra India. Mas eu tenho um marido foda: cheio de amigos, querido, divertido, inteligente, bem humorado, corajoso, forte, entre tantas outras qualidades que, sabemos bem, não são fáceis de encontrar, principalmente reunidas em um homem só.
Todos os amigos dele vêm me contar histórias divertidas, emocionantes, felizes, de momentos em que o Fetu, como ele é conhecido, foi corajoso, divertido, parceiro, afetuoso. Até mesmo pessoas que conviveram pouco com ele.
Dia desses, me perguntaram o que um homem precisa ter pra me ganhar. Eu respondi várias coisas, mas esqueci do principal: o homem precisa ter bons amigos, e o Fetu tem mais do que isso.
Um dia, todos os colegas de trabalho dele invadiram a casa dos pais, pra passar um dia inteiro com o Fetu. Era feriado, e todo o mundo se juntou pra fazer um almoço incrível pra ele.
Em outro dia, os amigos foram com a gente até o Auditório Ibirapuera, pra assistir o show do Jards Macalé de graça, porque no dia seguinte, ele seria internado, para fazer a tão esperada cirurgia plástica que fecharia a úlcera de pressão de uma vez por todas, e o tornaria apto a voltar para o centro de reabilitação.
São amigos dele e muitos deles se tornaram amigos meus, também.
Quando ele sofreu o acidente, eu estava grávida de 5 semanas, e perdi o bebê logo no comecinho. Foi um baque, que nós só começamos a digerir muitos meses depois. No começo, eu neguei que queria engravidar de novo e evitei pensar nisso, por medo do desconhecido.
Até que um dia, ele me disse que queria ter filhos. No plural. E começou a conversar sobre possíveis nomes, e a sonhar comigo com nosso bebê, e a pensar em carregá-lo no sling enquanto eu empurrasse a cadeira de rodas e assim, passearíamos os três, juntos. Como uma família qualquer.
Esse sonho foi tomando forma, corpo e, quando descobrimos que era possível, inclusive pelos métodos tradicionais, começamos a pensar “porque não?”.
Com a (re) descoberta da sexualidade, agora sobre rodas, entendemos que é realmente possível ter filhos e mais ainda: que é possível ser um casal completamente normal.
Eu tenho um marido muito foda, mesmo.
E se nada der certo, já temos um plano B, mas esse eu conto na próxima.
[p.s da Lucia Freitas: se você gostou da história, se emocionou, aproveite pra fazer uma visita ao site do Marcos – http://www.marcosalencar.com – e colabore com a campanha para ajudar na sua reabilitação]
Hoje, 25 de maio, rolou de novo a Marcha das Vadias aqui em SP. Concentração na Praça do Ciclista, descemos a Rua Augusta e chegamos à Praça Roosevelt, onde ficamos cantando, mostrando cartazes e posando pra fotos. Comigo estavam Mafrinha, Francine Emília, Dani Doduti. Encontramos a Nessa Guedes só no final (viva o cabelo vermelho) e também a nossa musa Claudia Regina com Alex Castro. Sim, havia mulheres famosas. Clara Averbruck e Nina Lemos estiveram conosco.
A imprensa, pra variar, só mostra os peitos e não conta muito a respeito (sem link, cacem). Eu, que sou péssima de estimativa de público, acho que tivemos mais de 2 mil pessoas marchando. É sempre um prazer parar o trânsito de São Paulo (no sábado) para mostrar as coisas importantes nas quais acreditamos: a mulher é vítima e não culpada por todas as violências que sofre.
Houve confusão – segundo pessoa com quem conversei, por conta de uns neonazis que provocaram e mulherada caiu batendo em cima. Foi a única que vi. Ciclistas, pedestres, homens, mulheres, crianças. Todo mundo desceu a Augusta na paz, gritando palavras de ordem. Foi bom. Achei que foi maior que a de 2012 (só fui à concentração, porque estava no pós-operatório). Amei estar com Luluzinhas queridas. E adorei ver o povo que assistiu cantando junto, torcendo, apoiando.
Quem sabe, dia desses, a gente consegue descriminalizar o aborto e andar na rua com alguma segurança. A esperança, afinal, é a última que morre.
Vocês já sabem que não é incomum a gente trocar dicas e pedir ajuda no nosso grupo de discussão (qualquer mulher pode participar). Como muitas moram em São Paulo, não raro trocamos dicas de serviços e coisas que gostamos. Uma das muitas é tatuagem. Há quem tem poucas (três) e quem tem muitas (18). De todos os jeitos, cores, sabores. E as Luluzinhas, sim, mostram suas tattos – e seus estúdios preferidos.
Nossas mulheres:
Ale Koga, 29 anos, freelancer em marketing digital e no mundo da música, dona de DEZ tatuagens. Também conhecida por nós como @pikatchus, a Alê indica Ivann Canteras, pra quem curte estilo new school, cores vivas e Tim Burton e o Mauricio Teodoro, pra quem curte oriental tradicional, não tem pra ninguém!
Babi Maués, 37 anos, produtora cultural, muitas tattos… Exagerada, recomenda Rafael Firmino do Gelly’s Tattoo e a Melina, do Soul Tattoo…
Yasodara Córdova, 32 anos, designer, tem três tatuagens e indica o Taiom pelo traço fino, bom gosto e um monte de ideias malucas e de vanguarda na cabeça 🙂
(Este Manual é uma homenagem do LuluzinhaCamp a todas as mulheres, mães e imperfeitas.)
Se você é mãe, recente ou antiga, já deve ter esbarrado, lido ou se confrontado com algum manual de criação de filhos. Ou algum manual de amamentação, de como trocar a fralda sem desmanchar o penteado, de como se manter sexy para o maridão depois de passar uma noite em claro com o filho queimando em febre. E se mesmo tendo lido todos esses, e outros, ainda não conseguiu ter respostas para suas agonias, esse é o manual perfeito para você!
Capítulo Um – Choque de realidade
Na porta da maternidade não existe um portal encantado pelo qual você passa e se torna a melhor mãe do mundo. Aceite isso. Esse é o primeiro passo. Porque quando o seu filho tiver uns 4 a 5 anos ele provavelmente vai lhe dizer isso. Ou porque ele talvez queira uma dose extra de chocolate, ou apenas porque desconhece as outras mães existentes no mercado, ou já se tocou que não tem como trocar você por outra.
Então você passará a ser a melhor mãe do mundo, porque ele também não quer perder pros amiguinhos nesse quesito. Mas até lá, você será apenas uma mãe. Aceite.
Você irá para casa com aquela bomba de nitroglicerina ativada, ops, com seu bebezinho lindo, fofo e cheiroso no colo e, provavelmente, como todas as outras mães do mundo, não saberá, no começo, muito bem o que fazer com ele. Isso é normal, você não é um ET, nem a única a se sentir assim.
Capítulo Dois – Amor de mãe, amor eterno
Amor materno não é algo que acontece automática e sincronizadamente com o toque da tesoura no cordão umbilical ou com a papelada da adoção assinada e carimbada. Você estará cansada, seja do parto físico, seja do parto burocrático, hormônios em polvorosa, com os peitos inchados, e um ser faminto berrando em seus braços, exigindo que você supra todas as necessidades dele deste momento até praticamente o fim da vida, ou até que ele consiga se virar sozinho. Se você tornou-se mãe por adoção, acontece uma coisa parecida: e mesmo que você já ame aquele ser, ele ainda é, de certa maneira, um estranho. Mas por mais que você tenha a inclinação de amar, é difícil que isso aconteça instantaneamente, mesmo que seja seu filho.
Não se exija ter o clique mágico do amor. Espere, como esperou nove meses, como esperou a vida toda para receber seu bebê, pois garantimos (ou devolvemos seu dinheiro): o dia em que ele lhe oferecer um olhar de reconhecimento, um olhar trocado de um jeito só de vocês dois, você saberá que é verdade, as mães fazem tudo por seus filhos, e sentem mesmo aquele sentimento arrebatador que aparece em comerciais de margarina. Tudo tem seu tempo, e o de vocês pode ser diferente de todas as outras relações de mãe e filho.
Por que ninguém contou isso antes? Porque ninguém gosta de admitir ser uma mãe imperfeita. Mesmo que todas mais ou menos sejam.
Capítulo Três – O exército da não-salvação
Um exército de pitaqueiros invadirão sua casa, sua vida, sua mente, sua televisão, seu telefone, os grupos de internet que você participa, aparecerão em missão secreta por meio da conversa da vizinha, da avó da tia, da sua mãe, do seu pai, da sua avó, do seu marido. Todos, absolutamente todos os seres humanos do universo, saberão cuidar do seu filho, qualquer que seja a idade dele, melhor do que você, a mãe da pessoa. Eles estarão a postos e prontos para apontar o dedo na primeira dúvida que você esboçar diante de uma reação inesperada ou nova do seu filho e, claro, vão afirmar entender o que ele quer ou espera muito melhor do que qualquer um, principalmente melhor do que você.
Sendo uma Mãe Imperfeita você pode valer-se de uma arma super secreta: FINJA. Isso mesmo, finja que isso nunca foi novidade, que você sabe tudo, que você é a Melhor Mãe do Mundo do ano, e tira isso e qualquer outra coisa de letra. Tentar convencer os pitaqueiros de plantão de que seu método funciona (mesmo que seja apenas falta de jeito, mas estamos fingindo que é método) será gastar energia à toa. Diga apenas que na sua casa, com o seu filho, você faz assim e pronto. Esconda deles o seu medo, pânico, pavor de dar tudo errado atrás do fingimento e não dê bola para milhares de receitas infalíveis que vão querer fazer você engolir. E siga em frente, seu filho agradece.
Capítulo Quatro – Eu nunca mais vou dormir?
Desde o dia que o filho estrear na sua vida, um fato é certo: você nunca mais vai dormir. NUNCA MAIS. Sabe aquela soneca delícia no meio da tarde? Sabe aquelas horas puxadas de sono durante a noite? Acabaram. No começo será o choro do bebê, que chorará de fome, de susto, de xixi e cocô, de tudo que pode atrapalhar um sono de bebê.
Depois que ele ajustar o sono, e vocês dois puderem dormir mais ou menos seis horas por noite, vai aparecer um tipo de sono que você nunca teve antes, o sono-alerta. Aquele em que você vai perceber qualquer movimento brusco, qualquer bater de cabeça no berço, o cair da cama e até o suspiro assustado.
Depois vem o sono interrompido pelas obrigações escolares, com horários e regras. Depois vem o sono atrasado dos adolescentes. Depois vem o sono preocupado até que a criatura chegue sã e salva em casa, e de que seja e esteja feliz. Esse sono preocupado vai durar mais ou menos TODOS OS DIAS DE SUA VIDA.
Portanto, não se sinta culpada/constrangida/sem jeito de dormir quando o bebê dorme, mesmo que aquela visita não se toque de que tem de ir embora. Não se intimide de deixar seu lindo e fofo bebezico com uma tia, sua irmã, sua mãe e dizer “vou dormir, cuida pra mim?”, porque pode ser que os seus relógios biológicos não funcionem de forma sincronizada. E esteja preparada para um fato inédito: MÃES PRECISAM DORMIR TAMBÉM. Não porque são mães, mas porque são seres humanos. Essa característica humana você ainda não perdeu. E lembre que o seu sono será alerta para o resto da vida. Então, quando puder, durma. Se estiver com sono agora, deixe os outros capítulos de lado e vá dormir. Boa noite.
Capítulo Cinco – Medo e culpa
1. Tenha em mente as frases números dois e três como um regra soberana de sua vida:
2. Não se cria filho com medo.
3. Não se cria filho com culpa.
4. Repita o item “um” sempre que tiver alguma dúvida se o que você faz por amor está certo ou não.
Capítulo Seis – Meu filho me odeia
O seu filho odeia você? Parabéns. Você tem um filho saudável, do ponto de vista psíquico. Filhos odeiam as mães porque são elas que dizem “não” quando tudo o que eles querem é ouvir “sim”. São as que dizem “vamos embora” quando a brincadeira está boa. São as que mandam vestir a blusa quando eles não querem nem saber se vai fazer frio ou não. São as que exigem respeito quando tudo o que eles fazem é bater com a porta na cara da vida.
Mães são odiadas, sim. Só que esse “ódio” é apenas uma maneira de exercitar a provocação para pensar, a afirmação da personalidade, a preparação para o choque de realidade da vida. Você, Mãe Imperfeita, é a linha de frente no combate, é a porta-voz dos limites. E quem é que gosta de ter limites?
A boa notícia é que esse ódio não cria raízes. Cria seres humanos melhores.
Capítulo Sete – Não negocie com terroristas
Uma hora ou outra na vida aquele bebê com olhos redondinhos, tão fofo, meigo e que você ama tanto, será possuído por um ser altamente tirano e desafiador, usando de suas armas mais letais como chantagem emocional, birra em local público, chilique fora de hora, ou outra que lhe for mais conveniente, para tirar de você aquilo que ele mais quer.
Prepare-se para quando esse momento chegar assistindo a filmes educativos como Tropa de Elite, Duro de Matar, ou qualquer um com o Samuel L. Jackson, e aprenda com os melhores a se manter firme, impávida e inabalável como o sorriso do John McLane.
E lembre sempre: não se negocia com terroristas.
Capítulo Oito – Curso para mães
Só existe uma faculdade disponível para te ensinar a ser mãe. O nome dela é Filho. Ouça-o. Na dúvida, pergunte para ele como se sente, o que acha, será que é bom isso ou aquilo. Você vai se surpreender com as respostas que receber. E nem perca seu tempo tentando encontrá-las em livros de psicologia, com os grandes especialistas em educação infantil ou mesmo com os pitaqueiros de plantão. A resposta que o seu filho der para a sua pergunta provavelmente será o caminho que vai funcionar melhor para vocês dois.
Capítulo Nove – Filho é a melhor coisa que vai acontecer na sua vida!
Mentira. Ter filho não é bom, não. Bom mesmo é ter o tempo todo da sua vida para você, poder botar a bolsa no ombro e ir para onde quiser, não titubear em pedir demissão do emprego ao chegar ao seu limite, sonhar com a viagem para Paris sem sequer questionar se criança pode ou não entrar na Torre Eiffel, e mudar de ideia no meio do caminho sem pensar se daqui a dois quilômetros vai ter banheiro na estrada, e poder dormir até a hora que der vontade no domingo.
Bom mesmo é ter a vida que você quiser, sem mudar nadinha, nadinha por causa de outra pessoa.
Daí que, segundo este Manual, você não será um monstro se um dia pensou em como seria a sua vida se seu filho não existisse. Se você não fosse mãe.
Sabemos que, como Mãe Imperfeita, no entanto, você sequer lembra como era sua vida antes de ter seu filho. Então, por este manual, você está perdoada de imaginar.
Perdoe-se também. E vai lá ver o que ele está fazendo porque já se passou muito tempo em silêncio e nós sabemos que isso não pode ser boa coisa.
Capítulo Dez – Rasgue esse Manual em mil pedacinhos
Se você é uma Mãe Imperfeita já deve ter aprendido que filho não se cria por manual, opinião alheia, palpite, não se cria nem com medo nem com culpa. Filho se educa, e por amor. Filho se cria pelo coração, e pelo caminho do afeto e da humanidade que você tem dentro do peito.
Não queira ser uma Mãe Exemplar, dessas de comercial de margarina ou de sabão em pó porque elas são uma invenção que querem que você compre todos os dias, uma categoria inatingível onde querem que você se encaixe a todo o custo.
Seja a Mãe que seu filho precisa, nem mais, nem menos, na medida exata de que assim como um filho é feito para uma mãe, apenas essa mãe é feita para o filho. Nenhuma criança precisa de uma Super Mulher com super poderes e conhecimento para todas as situações.
Uma criança, o seu filho, precisa de amor, com colo, humanidade, compreensão e paciência. E para amar assim você não precisa de nenhum manual. Talvez nem deste.
Agradecimentos especiais a todas as queridas que participaram da discussão surgida no Grupo LuluzinhaCamp: Renata Correa, autora do tumblr Que Raio de Mãe é Essa?,
Cris Moreira (revisora e querida), Adriana “Di” Matielo, Alessandra Luvisotto, Ana Carolina Arruda, Ariadne de Melo, Barbara Maués, Carla do Brasil, Drica, Evelin Ribeiro, Francine, Jess, Juliana Junqueira, Kryscia, Lanika, Lili Bolero, Lucia Freitas, Maíra Termero, Mariana, Nadine Marques, Renata, Simone Miletic, Suzana Elvas, Vevê Mambrini e todas aquelas que estiveram conosco mesmo sem se manifestar.
Aconteceu comigo e também em muitos outros blogs e sites que usam o WordPress como sistema de publicação. Injeção de código malicioso, ataques, anúncios inesperados e indesejados. Com a ajuda dos magos do código e do servidor, fui resolvendo e me sentindo perseguida. Não é o caso. Esta semana, o blog da PortoFacil, avisa que a nossa vida de blogueiros está, sim, mais difícil. E não deve melhorar tão cedo. Nas palavras do Jânio:
O que está prestes a acontecer (na verdade, dizem que já está acontecendo) é que uma botnet* com 90.000 (isso mesmo, noventa mil) máquinas está programada para fazer ataques de força bruta contra blogs WordPress. As máquinas da botnet tentam invadir o WP utilizando o usuário admin, a partir do que podem inserir códigos maldosos nas contas de hospedagem, vindo a criar uma rede não de PCs zumbis, mas de servidores zumbis, o que é muito mais preocupante porque servidores costumam ter poderosas conexões de rede, e não raro hardware de sobra para as necessidades dos sites rodando neles.
Além disso, como o WordPress é a mais popular plataforma de blogs em uso, flexível, bacana, poderoso – mais o código aberto, facilidade de programar e estender suas funções – o torna um similar ao Windows como sistema operacional. E, do mesmo jeito, alvo para o povo que faz dos vírus e malware seu modo de vida.
As dicas de proteção para o seu WordPress
Nunca tenha um usuário ADMIN. Sim, é fundamental acabar com ele. Crie outro, pelo amor.
Senha FORTE (números, letras, símbolos).
Tem no mínimo oito caracteres (mais é melhor)
Esquisita
Usa pelo menos letras e números. Incluir maiúsculas e minúsculas aumenta a segurança. Símbolos elevam ainda mais o grau.
Difícil inventar? Sabe aquela frase que você gosta muito? Desenhe a mesma no teclado usando números, símbolos e tudo o que houver… costuma dar muito certo.
Oculte a área administrativa. Quem conhece o WordPress sabe onde está a porta de entrada. Mude o lugar e seja feliz.
MANTENHA O WORDPRESS ATUALIZADO. (preciso gritar mais alto?)
Atualize todos os plug-ins! Sempre.
Plugin mágico: Better WP Security. Sim, uso em todos os sites e recomendo. Quem ensinou foi o Becher, lá no blog da ViaHospedagem: Protegendo a casa com o Better WP Security.
Nunca use o mesmo navegador para atualizar os sites e navegar. Sim, a partir de agora, revezamento entre Chrome e Safari, Chrome e Firefox, Chrome e Opera…
Anti-vírus e firewall atualizadíssimos. Scan na sua máquina local com frequência (senão, de que vale pagar anti-vírus e ter a ferramenta?).
Daí, você (como eu) faz tudo isso e… pimba! Invasão aconteceu.
Calma! Repito: calma! Depois de repetir tudo por muitas vezes (mesmo), você cansa – mesmo com a ajuda dos santos Becher e Jânio e Fabio Lobo. E desesperança também. Não tema. Há uma saída: super Manoel Netto – que, sim, também já foi vítima destes canalhas – descobriu como fechar o corpo do WordPress.
Ele muda muita coisa, uma parte do trabalho fica BEM mais difícil, mas… funciona.
Vou além: para quem lê inglês, duas páginas do WordPress.org que foram altamente instrutivas para mim, durante o processo de escrita deste post:
Lembrete importante: neste cenário, mais do que nunca, é importante ter backups do seu site (fazer toda semana, mesmo). As dicas de como fazer estão lá, no velho e bom códex do WP…A Denise Rangel também tem um ótimo tutorial.
Cuidem-se. E vamos seguir tentando fazer da internet um bom lugar…
A imagem do cadeado foi devidamente surrupiada do Manoel Netto.
[Post publicado originalmente no Ladybug Brasil, reproduzido aqui devido à gravidade da situação]