Entre as delícias de um LuluzinhaCamp estão as comidas que a mulherada leva, doces ou salgadas. Algumas das meninas preparam as comidas, outras já levam prontas. Tem espaço pra tudo.
Eu, Elisa Mafra, trabalho com confeitaria. Eu preparei uma das minhas receitas favoritas, e ainda levei tudo pra ensinar lá no evento como se faz um Cheesecake de Nutella.
Como receita boa a gente sempre passa pra frente, vou compartilhar com quem não estava lá, mas também é fã de um doce.
A receita é fácil, rápida, não vai ao forno, e ainda pode ser feita com ajuda dos pequenos.
O cheesecake pode ser colocado no congelador por até três semanas, caso esteja bem embalado. Uma dica legal é tirar os ingredientes da geladeira um tempo antes do início do preparo, assim, a manteiga e o cream cheese estão melhores pra trabalhar.
Modo de preparo:
Misture a manteiga, a bolacha já triturada e a nutella com as mãos, até formar uma massa firme quando pressionada. Coloque essa camada no fundo de uma assadeira, ou refratário, e leve a geladeira, enquanto prepara o recheio.
Misture todos os ingredientes até ficar homogêneo. Pode ser feito na batedeira ou na mão, usando uma espátula.
Coloque o creme sobre a base do cheesecake e leve à geladeira por pelo menos 3 horas para endurecer.
Daí que pela primeira vez não organizei o LuluzinhaCamp. Foi a comunidade quem fez. E o nosso encontro acontece no dia 25 de outubro (sim, véspera de eleição) na Casa de Lua. A nossa pré-programação:
Lu Freitas vai fazer exibição do Renascimento do Parto.
Gabi Rowlands vai trazer o famoso e delicioso brigadeiro de ovomaltine.
Lidi Faria leva bolo de chocolate vegano.
Denise Rangel quer despencar do RJ só para fazer sua deliciosa Roda de Leitura.
A Babi Maués puxou a roda do bazar de trocas.
O povo quer fazer Foto Recado, mas esqueceu de falar com a Gabi Butcher, LOL
A Mafrinha pode ir porque tá desempregada, podia rolar uma oficina na cozinha hein?
Lanika puxa a conversa sobre renascimento/nova fase do LuluzinhaCamp.
Patrícia Andrade oferece minioficina sobre empoderamento ou procrastinação. Escolheremos na hora.
Francine Emília recolherá doações para o Girl Rock Camp (ela e a Alê Luvisotto são voluntárias lá e você também pode ser, teremos post de convocação em breve aqui).
Vamos agitar uma transmissão via Hangout para as Lulus de outros Estados?
Inscreva-se:
Serviço:
LuluzinhaCamp2014: 25 de outubro, das 12h às 18h
Casa de Lua: Rua Engenheiro Francisco Azevedo, 216 (Próximo ao Metrô Vila Madalena)
Lembro-me do primeiro Luluzinhacamp Nacional, realizado em São Paulo no ano de 2008, como se fosse hoje. E uma das características que marcaram aquele primeiro encontro, e se mantém em todos os outros, é a preocupação com o meio ambiente.
Desde o início, temos o cuidado de levar nossas próprias canecas e os nossos talheres para degustar as gostosuras deliciosas que preparamos para o evento. É tanta delícia que não damos conta de comer tudo. O que não consumimos é enviado para uma instituição. Desta maneira, evitamos pratos e copos descartáveis, evitamos o desperdício, e a natureza sorri!
Outra ação sustentável muito bacana nos encontros é a doação de roupas para uma instituição combinada pela gente. Destacamos, ainda, o show de sacolas retornáveis e ecologicamente corretas, presença certa entre os brindes distribuídos nos Luluzinhacamp.
Falando em arte, as luluzinhas prendadas levam suas criações, e um bazar com coisas muito criativas é organizado. Assim tem sido em todas as edições do luluzinhacamp. O bazar de trocas é uma atração sustentável e ecoconsciente.
O encontro Nacional, desde o início, tem sido uma experiência fascinante para as luluzinhas que já se conhecem e podem se reencontrar a cada ano, em São Paulo, vindas de várias partes do Brasil. E também é muito muito acolhedor para as novas luluzinhas conhecerem aquelas mulheres com quem conversam online.
Passamos quase um dia inteiro conversando sobre coisa séria, em assuntos que vão de tecnologia a manicure. Conversamos, também, sobre proteção animal, fazemos oficina de sabão caseiro, de fotografia, de costura, de silk, e por aí vai. Compartilhar arte e conhecimento é totalmente inspirador e sustentável.
LuluzinhaCamp é sustentável. É sempre bom podermos compartilhar, ano após ano, experiências sustentáveis e aproveitar o clima verde dos eventos nacionais.
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Denise Rangel é carioca, professora, produtora de rodas de leitura, ecoconsciente, intempestiva e apaixonada. Passa os dias transformando tempestades em paixão por tudo quanto seja Vida.
Complicado escrever sobre este grande acontecimento que tomou a internet brasileira há oito anos. Pois eu não estive exatamente lá, no embrião da coisa. Como a maioria, estive acompanhando, empolgada – mas eu participei de uma parte muito pequena do processo, nos bastidores. Eu já sabia, porém, que a coisa era importante e ia ser grande. Eu precisava fazer parte daquilo, de qualquer forma.
Quando a Lu Freitas tuitou algo como “Alguém gostaria de fazer o logo do Luluzinha Camp?” eu vesti a minha melhor minha cara de pau disponível e levantei a mão porque: 1. Sou fã meio anônima da Lu, 2. Queria fazer parte daquela mudança, 3. Eu já tinha ideia de como esse logo seria.
O logo seria o símbolo dos barcamps (cujo modelo gerou o BlogCamp), acrescido de um rosto feminino. O símbolo do BarCamp era um botão de RSS pegando fogo. E inserindo um rosto, parecia uma mulher com cabelos esvoaçantes, ou em chamas. O fogo ficou por conta do degradê de preto, vermelho e amarelo.
E foi assim que eu entrei nessa para nunca mais sair.
Os blogcamps (e outros camps) estavam na moda e sim, eram muito legais. Eu ia em um ou outro. Mas era como pisar em terreno desconhecido, puxar um papo tímido com pouca gente. E sim, era um clube do Bolinha. Como a Lu suspeitava, tinha muita mulher precisando de voz nesses eventos. Se havia muito blog feminino por aí, por que só apareciam umas gatas pingadas nos eventos? E cada vez menos, pois os eventos não pareciam acolhedores, falando apenas de monetização e números. Conversando com a Srta. Bia, fiquei então sabendo que a mulherada estava muito a fim de firmar parcerias, discutir caminhos e conhecer a gata por trás daquele blog que amávamos.
Uma das regras do Luluzinha Camp desde o começo é: homem não entra! Não havia motivo para isso, já que queríamos saber quem eram aquelas blogueiras. O evento era nosso. E segundo a Srta. Bia, quem acabou sugerindo este nome foi um homem (não me lembro) – Update: Quem sugeriu o nome, que venceu de goleada na enquete, foi o Jonny Ken, Lúcia acaba de me contar – mas acho que até ele sabia que havia a necessidade de se criar um espaço feminino no meio de tantos eventos que falavam mais aos meninos.
Srta. Bia diz: “Aí, quando rolou o primeiro encontro, a coisa estourou. Foi simples, mas ao mesmo tempo foi um sucesso porque a mulherada se adorou. E esse sentimento, essa coisa de você encontrar velhas amigas é o que para mim sempre permeou o LLC. A lista de emails que tinha sido montada para organizar quem ia levar comida e bebida acabou virando um mega hub de conversas.”
Verdade. Os primeiros eventos, que bateram com a febre do Twitter, tinham uma cobertura nossa e os meninos, dessa vez de fora, ficavam loucos. Alguns amigos falavam que iam invadir o evento; ficavam curiosíssimos com os nossos workshops que eram registrados em tuítes e fotos.
E nós, mulheres, nos sentimos totalmente à vontade com nossas conversas. Qualquer assunto era bem-vindo, inclusive os off-blogagem. Montamos palestras, cursos. Levamos informação, aprendizado e até emprego às novas velhas parceiras. Apesar de este início ser totalmente voltado à blogagem e aos blogs das mulheres, o grupo acolheu mulheres não-blogueiras e com os mais diversos currículos – profissionais e de vida.
Com isso, o grupo foi mudando o foco da blogagem para o feminismo – para a troca de experiências sob o ponto de vista feminino. Então, na nossa massiva lista de e-mail, falamos de maternidade, relação com o próprio corpo, mercado de trabalho, políticas públicas para as mulheres, objetivos, finanças, startups, aplicativos de celular e uma infinidade de assuntos que nos ajudam e nos fazem crescer.
A Srta. Bia inclusive me contou que as Blogueiras Feministas são as filhas políticas do Luluzinha Camp, e o trabalho como moderadora do grupo a ajudou a encarar a tarefa de ser coordenadora do grupo. O LLC a ensinou a ser feminista. E a mim também. E a centenas outras. E continuamos aprendendo.
E estou aqui numa missão que é voltar às origens. Afinal, se somos tantas vozes, por onde andamos? Então, estamos aqui, dispostas a voltar às nossas blogagens de todos os dias. Mas com a experiência que oito anos que o grupo nos proporcionou.
Somente posso agradecer ao LLC, pelo meu crescimento diário fazendo parte do grupo, e a você, que nos lê e nos compartilha. Ser mulher hoje é melhor por causa do Luluzinha Camp.
Um gosto especial. Graças ao bolo da Nena e às heroínas que enfrentaram a tempestade em Sampa para chegar. Graças ao espaço magnífico da Cowave – que acolheu todas as conversas com conforto e wifi estável para todas. O nosso quadro branco funcionou. As rodas aconteceram. O deck acolheu o FotoRecado. E a gente se reencontrou – ou descobriu quem são as pessoas por trás dos avatares.
A programação atrasou muito (duh), mas (quase) tudo aconteceu. No primeiro round, Oficina de costura da Simone foi uma atividade lotada. Na sala de cima, também cheia, a Patrícia Andrade falava de coaching, empoderamento, carreira e como melhorar as nossas performances.
No segundo round da tarde, oficina de WordPress da Cátia Kitahara e a Roda de Leitura com a Denise Rangel, que escolheu um texto lindo sobre amor para a conversa. O papo rendeu muito, nas duas salas. E o FotoRecado começou, lá no deck, com o tema … CINCO.
Desta vez conseguimos fazer uma foto de todas (ou quase, teve gente que já tinha saído).
Também cantamos parabéns! E eu dei uma zoadinha básica, porque, né?
Ganhamos um amigo secreto de presente da Avon e, claro, houve o nosso tradicional sorteio, com todas escolhendo seus mimos sob pressão (porque, vejam, estávamos MUITO atrasadas).
E o Bazar de Trocas bombou, graças à participação luxuosa de todas.
As fotos que eu fiz já estão no Flickr do LuluzinhaCamp. E também no meu FB pessoal (já estou mandando para a página do LuluzinhaCamp por lá…).
Amei rever nossa feminista-fundadora, Cynthia Semíramis. Senti falta da Bianca Cardoso – e de muitas outras. Em 2014 tem mais!