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Dicas Opinião

Provedor verde

Web and cloud

Pano de fundo: durante uma conversa no grupo LuluzinhaCamp, Xará pediu para contar minha experiência com um provedor verde. Não sou expert no assunto, mas vamos lá.

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É um “problema” bem particular, mas desde criança tenho essa preocupação incontrolável com a natureza. Uma preocupação infantil em “salvar as baleias” que me levou a estudar biologia, e ao longo do tempo progrediu para tentar privilegiar o gerenciamento parcimonioso dos recursos naturais, diminuir o consumo desenfreado, numa tentativa (muitas vezes frustradas, confesso) de minimizar no que desse o impacto ao meio ambiente das nossas ações, rotineiras ou não. De ter uma vida um pouco mais “sustentável” (embora eu não goste nada desse termo). De fazer a minha parte de alguma forma.

Então que, em um belo dia de 2012, quando comecei a pensar na concepção de uma nova empresa, me peguei procurando um provedor de websites que fosse “verde”. Para quem não sabe, a manutenção de servidores de hospedagem requer um gasto de energia incrivelmente alto, principalmente para refrigeração (tem esse textão com alguns números e fórmulas de cálculo). A energia gasta, obviamente, vem da mesma forma que na sua casa, do sistema elétrico da cidade, que por sua vez reflete a escolha de matriz energética do local. Que, como todos sabemos, ainda é extremamente baseada em fontes não-renováveis como carvão e petróleo na maioria dos países – o Brasil, por sinal, não está tão mal na fita, mas como moro nos EUA, um mau exemplo nesse quesito, minha preocupação era talvez cabível.

De acordo com o Green Geeks (que, vale dizer, é uma empresa de hospedagem “verde” americana, portanto o número pode estar superestimado para favorecê-los…), um servidor produz 630.5 kg de CO2 por ano. Mesmo que este número esteja super-estimado, acho que o valor será ainda significante, se pensarmos principalmente na quantidade de servidores mundo a fora necessários para manter nossa vida virtual ativa.

Mas então que na época em que comecei a procurar por provedor verde, encontrei esse post do Treehugger e esse outro do Studyweb com listas de provedores “verdes” e como eles conseguiam isso. Buscando mais, achei uma lista mais rígida ainda, que trazia ainda 15 perguntas para se fazer quando for contratar um provedor verde. Baseado neste último link, decidi pela Aiso para hospedar o site da nova empresa – que não era o mais barato, mas também não era uma fortuna e não muito mais caro do que já pagava na hospedagem do meu blog pessoal. Não me arrependi: 100% de energia solar utilizada por eles para manutenção dos servidores, e um atendimento ao consumidor super-eficiente e rápido, sem muito lero-lero.

(Na minha busca por provedor verde, antes de achar os links acima, cheguei a cogitar um servidor na Islândia, país cuja matriz energética é 65% geotérmica. Desisti quando vi o preço. Freud explica esse nível de loucura… 😀 )

Hoje, em 2015, a situação mudou bastante. Muitos outros servidores “verdes” apareceram  além do Aiso (iPage, Green Geeks, FatCow, and counting…) e esta parece uma (boa) tendência que vem para ficar. Os preços também vêm abaixando cada vez mais, e iPage e FatCow já estão entre as que têm opções de plano das mais baratas. Particularmente, não considero tão verdes os que apenas fazem uso de crédito de carbono, independente se 200%, 300% ou 400% da energia que você consome serão convertidos em créditos – e essa minha desconfiança é porque tenho pessoalmente críticas ao modelo de créditos de carbono em si (este site, por exemplo, será que está hospedado num provedor sustentável para começo de conversa?). Para mim, um provedor verde precisa funcionar usando 100% energia renovável – seja ela eólica, solar, geotérmica, etc. Se, além disso, a empresa de hospedagem ainda usa créditos de carbono, melhor.

(Vale ressaltar que mesmo geração de energia eólica e solar ainda tem um custo ambiental em sua manufatura, não sejamos inocentes. Mas a questão que fica é: dadas as outras opções atuais de matriz energética, em termos de tecnologia disponível que satisfaça a fome de energia da nossa sociedade em pleno funcionamento, que outra solução temos? Em tempos de >400 ppm de CO2 na atmosfera, acho que infelizmente a escolha pelo que gere menos CO2 fica inevitável, apesar deste custo.)

Mas e no Brasil? Tem provedor verde para sites?

O fato de 45% da matriz energética brasileira ser “renovável” é positiva, o que significa que a maior parte dos provedores já são verdes sem nem mesmo saber. Entretanto, neste cálculo de 45% entram a energia hidroelétrica e gerada por etanol, ambas que sabemos não serem tão verdes assim – a crise hídrica que assola o sudeste vem mostrando como o mau gerenciamento da água como recurso pode acarretar um retorno à geração de energia suja, como backup, o que é uma lástima. O etanol, por requerer extensões imensas de plantações de cana-de-açúcar para ser produzido – o que por sua vez requer desmatamento de mata nativa, com perda da biodiversidade, etc. – também tem seu preço ambiental um pouco salgado.

Dos provedores nacionais: o blog do Kinghost até menciona a tendência verde pelo mundo, mas no website da empresa, não há comentários sobre se a empresa é ou não um provedor verde. A Locaweb paga créditos de carbono e tem algumas soluções semi-verdes  propagandeadas em seu site, o que já é um começo.

Foi o que achei fazendo uma busca. Se vocês conhecem outros exemplos, por favor, deixem aí nos comentários, para a gente aumentar essa lista – porque quanto mais nomes tivermos ali, melhor pro ambiente. 🙂

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Semana da mulher 2015

Marcha das Vadias 2013
@EliMafra @Doduti e @FrancineEmilia na Marcha

A gente vai começar os trabalhos com o encontro de domingo aqui em São Paulo – parece que também haverá encontro no Rio, mas não tivemos (ainda) confirmação das cariocas…

A Camila Achutti organizou, com as maiores empresas de TI, a 1a Semana da Mulher na Tecnologia, que será linda, tem evento pra todos os gostos e saberes – inscrevam-se, participem, divulguem.

E a gente pode se preparar para os descalabros. Tenho encontrado muitas notícias que valem não só post, mas longas discussões sobre sexismo. Preparem o espírito crítico, afiem o inglês e enfrentem a leitura enquanto a gente não consegue uma tradução (vale também usar o Tradutor do Google):
1. Katharine Zalenski, CEO de startup, reconhece que sempre foi um ser horrível com mulheres-mães, na Fortune: http://fortune.com/2015/03/03/female-company-president-im-sorry-to-all-the-mothers-i-used-to-work-with/

2. A Organização Internacional do Trabalho (OIT) soltou estudo dizendo que a diferença nos ganhos entre mulheres e homens diminui muito pouco em todo o mundo e que, se continuarmos neste passo, levaremos mais 70 anos para conseguir igualdade salarial… Via Guardian: http://www.theguardian.com/money/2015/mar/05/gender-pay-gap-remain-70-years-un

Divulguem os eventos, evitem cair na armadilha do silêncio.

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Encontros São Paulo

LuluzinhaCamp SP: 8 de março tem encontro

Seguindo nosso calendário, temos encontro no domingo, 8 de março, lá no Laboriosa 89.

Por enquanto as atividades combinadas no nosso grupo foram:

Juliana Ricci: oficina de meditação

Gabi Rowlands: oficina de scrap

FotoRecado com Gabi Butcher: Você tem sede de quê?

Bate-papo com Erica Minchin, consultora de estilo

update rápido: vai ter bazar de trocas, sim, gente.
Lembrem de trazer canecas, bebidas e comidinhas (saudáveis e bacanas, por favor)
A gente vai conversando sobre material pra oficina de scrap, ok?

 

Laboriosa reservado \o/ Copa e salão são nossos. Vamos começar às 12h30 e terminar às 18h (para dar tempo de deixar tudo arrumadinho).

Preencha o formulário de inscrição e pague 20 reais. Metade do valor fica para o espaço, metade para o nosso caixinha.


 




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Dicas práticas para economizar água

sistema cantareira seco

São Paulo está vivendo hoje a maior ameaça de falta de água crônica das últimas décadas. A maioria dos paulistanos, acostumados à fartura, embora tenha aprendido na escola que a água é um recurso precioso e pode acabar um dia, sempre pensou nisso como um conceito abstrato, algo que nunca chegaria a acontecer nesta encarnação, mas em um futuro apocalíptico distante.

O futuro apocalíptico distante é uma realidade passada e presente para muitos brasileiros. Eu cresci em meio a uma grande crise de falta d’água (combinada com hiperinflação) na década de 80.eu o Pessoas de classe média, em casas de classe média, carregando baldes de água com a ajuda dos filhos e parentes, para casa. Meu pai fez uma grande cisterna em casa. Grande mesmo, do tamanho de um quarto. Uma pessoa consegue ficar em pé dentro dela. Instalou duas caixas d’água em casa. E em algum ponto da década de 90, furou um poço artesiano. Quando a água não vem da rua, o poço é ativado. Hoje, quando falta água, a vizinhança recorre a ele e aos vizinhos que fizeram coisas semelhantes.

No começo da minha vida adulta, morei numa casa na região da Costa Verde do Rio, herdada do pai do meu ex-marido, em uma região que tinha zero saneamento básico fornecido pela cidade. A casa tinha um poço tradicional, com uns 40 ou 50 anos de idade, perfeitamente funcional. Mas não havia água para abastecer a caixa d’água, água nas torneiras, nada. Se você queria água, você pegava com o balde. Você não tem ideia do quanto você aprende a se virar quando a água não vem pela torneira.

Vamos deixar bem claro uma coisa: sabemos que só cerca de 10% da falta d’água é culpa do consumo residencial. Mas na hora do aperto, você e sua família vão ter que aprender a se virar com menos ou quase nada. Ficam aqui as minhas dicas:

Escovar os dentes usando um copo pequeno, daqueles de 150ml, funciona muito bem. Com um pouco de prática, você consegue escovar até com meio copo.

A água da SABESP não é confiável. Você pode investir em um filtro Philips direto na torneira como fazemos aqui em casa, mas no frigir dos ovos o bom e velho filtro de barro ainda salva vidas. As velas são consumidas espantosamente rápido em São Paulo. Você vai ter que aprender a se policiar.

Aprendendo a tomar banho com pouca água (sim, banho de balde e caneca! Mas dá pra quebrar o galho até com pote de sorvete. Sério.)

a.    Lavando o cabelo: Molhe o cabelo em pé. A água escorrerá o suficiente pelo corpo. Passe o xampu e se ensaboe. Enxague o xampu e boa parte do sabão escorrerá do corpo. Use o condicionador. Enxague o condicionador e o resto do sabão já terá ido embora. Lave as partes íntimas com o que sobrar.

b.    Banho só de corpo: Invista em uma bucha natural. Passe a bucha molhada na água de um recipiente pequeno pelo corpo. Ensaboe. Passe a bucha molhada pelo corpo retirando o sabão. Enxague a bucha, repita o processo. Lave as partes íntimas com a água que sobrar.

E se puder, coloque uma bacia larga embaixo de você para coletar a água que cai durante o seu banho e usar na descarga do vaso.

*Falando nisso, tem uma invenção de uns caras de Porto Alegre, um novo chuveiro inteligente, que diz quanto você gasta de água e luz durante o banho e guarda o registro para até cinco pessoas.

Como lavar louça com pouca água.

Lição 1: toda água será reaproveitada na medida do possível.

Lição 2: Água quente salva vidas.

Vale pra todas as situações: use um arejador na pia. Se não tiver um, feche a torneira e deixe um fio d’água. Veja qual o mínimo de água que você consegue usar para lavar alguma coisa. Você vai ficar surpreso.

Use um só copo ao longo do dia. Uma garrafa para ciclistas de água e uma xícara para sucos, café etc.

Raspe todos os restos de comida que você puder antes de colocar a louça na pia.

Panelas engorduradas não devem se misturar com louça sem gordura. No fogão mesmo você pode borrifar vinagre para ir soltando a gordura da panela. Deixe o vinagre agir um pouco. Enquanto isso, esquente meio litro de água. Não precisa ferver. Leve a panela engordurada na pia vazia e vá jogando a água quente em um fio sobre a gordura. Boa parte dela deve sair só com isso. Esfregue a panela com a esponja bem ensaboada, enxague com o resto da água.

Para quem tem microondas eu gosto de dar uma bela enxaguada na esponja, colocar um pouco de detergente nela, e com ela úmida deixar ela por um minuto no microondas. Isso desinfeta a esponja e ajuda a remover os últimos resíduos de gordura.

Se você é do tipo que gasta pouca louça e mora sozinho e lava as coisas assim que suja: Coloque um container dentro da pia. Pode ser uma forma de bolo, uma frigideira, um pote de sorvete. Eu prefiro coisas em que caiba um prato dentro. Daí, lavou seu copo? A água vai pro container. Se tiver um prato dentro, ele vai ser coberto pela água e a sujeira já vai soltando. Tem algum copo com resto de coisa agarrada no fundo? Posicione embaixo daquele que você está lavando e deixe a água diluir o resíduo.

Se você tem uma família de quatro pessoas como eu: panelas maiores na pia, pratos e potes e panelas menores dentro das maiores, copos fora da pia com água o suficiente para diluir a sujeira (um ou dois dedos) e um ou dois copos com os talheres dentro, cabos voltados para cima, água cobrindo até o começo dos cabos. Eu começo pelos copos. Ensaboo eles e deixo de lado. Vou ensaboando os itens menores e empilhando todo mundo do lado da pia. A água do enxague dos itens menores vai removendo a sujeira de pratos, potes etc que ficam na pia. Caso algum item ensaboado ainda me pareça um pouco engordurado, eu jogo um pouco de vinagre em spray nele. Eu passo a esponja no interior da panela com a água do molho dentro dela mesmo.

A água acumulada vai para um balde, que servirá para usar na descarga. Encheu demais? Balde.

Vaso sanitário, esse fedido. Não sou muito fã de vasos com reservatório porque eles quebram à toa, mas para reuso da água eles são uma maravilha. Vários prédios estão com programas de estímulo à troca de vasos. Se tiver a oportunidade, troque! Existe um novo botão de descarga dual, com fluxos de água diferentes para líquidos e sólidos.

Então você começou a dar menos descarga e acumular xixis, mas o vaso começou a ficar com aquele cheiro característico de bar. Duas coisas: bicarbonato de sódio e borra de café.

Máquina de
Lavar – Eu troquei a minha por um modelo mais econômico de tombamento com tecnologia inteligente de uso de água. Como a gente trabalha com o que a gente tem, capte a água que sai da máquina e use na descarga e na faxina da casa. Se a sua máquina for de tampa no topo, há tutoriais da internet para reutilizar a água da máquina e lavar duas levas de roupa com a mesma água. Existem algumas máquinas de lavar que já têm esse recurso de aproveitar a água para duas lavagens.

Carro se lava com balde e pano úmido. Não importa de onde vem a água da mangueira, desperdício É desperdício.

Quintal: recolha as fezes do seu cachorro como faria na rua. Tente educá-lo para fazer em um só lugar, de preferência perto do ralo. Seque o xixi com jornal. Tente limpar apenas o lugar onde está sujo, ao invés de lavar o quintal inteiro. E use água captada da chuva, do banho ou da máquina de lavar.

Capte água da chuva.

Você não precisa ser refém das más decisões do governo.

Se você mora em casa, seu telhado é um grande captor de água da chuva sendo desperdiçado. Coloque caixas d’água adicionais. Bote uma calha no telhado. Inclina essa laje. Bota uma piscina de criança no quintal apertado. Faça uma cisterna com sistema de filtragem para guardar a água acumulada. Dá até agonia ver tanta água potável escorrendo literalmente pelo ralo. Se for um recurso legal em seu município, faça um poço artesiano. É caro, mas você pode ser uma fonte de água para você e seus vizinhos em uma emergência.

Se você mora em apartamento, tudo depende de você e dos seus vizinhos. Veja com a síndica como colocar um sistema de captação de água da chuva no teto do prédio e calhas aparando a chuva das paredes, garagens etc. Se bate chuva na sua janela, você pode usar um plástico para coletar essa chuva. Se não bate chuva de jeito nenhum, você pode pedir a um vizinho para fazer isso. Se você coletou água demais e o vizinho não tem, doe essa água. Assim o prédio economiza como um todo.

Quer reclamar com o governo? Exija que eles recolham a água das regiões alagadas e levem para ser descontaminada e reutilizada. É um absurdo que a água não saia das torneiras, mas esteja inundando casas porque a infraestrutura é ruim.

P.S. da LuFreitas: confira as iniciativas da Aliança pela Água. E quando puder, assista à conversa que rolou na Casa de Lua sobre o assunto: http://youtu.be/A_0kY-1kOdw. E não perca o lindo texto da Eliane Brum publicado no El País. http://brasil.elpais.com/brasil/2015/02/02/opinion/1422883484_909975.html

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20 dicas de lugares para beber no Rio (de verdade!) – por @edugoldenberg

Cristo Redentor, karoljanat, CC by-nc-nd

E aí que dia desses eu estava no twitter, quando por indicação de um querido Adolpho (@adolphopereira) fui olhar a timeline do Edu Goldenberg (@edugoldenberg), pois ele estava dando dicas de bares no Rio de Janeiro. Dicas muito mais legais e mais vida real que as dicas apresentadas pelo jornal local.

Comecei a retuitar os tuites dele porque as dicas eram (e são) de fato muito boas! E aí a Dona Lu Freitas pediu pra eu reunir tudo em um post e publicar aqui para que alcançasse mais pessoas. Então estou aqui, compartilhando em forma de texto, as dicas preciosíssimas do Edu.

A lista, divulgada pelo Edu é para quem aprecia o Rio de Janeiro de verdade, boêmio, do samba, com muito axé (como ele mesmo diz), não tem os barzinhos da moda, e nem aqueles que não vendem cerveja.

O Edu também é um grande entusiasta da Tijuca, bairro do Rio de Janeiro (melhor bairro, segundo ele), e também dá várias dicas de bares apenas lá, em seu excelente blog: https://butecodoedu.wordpress.com 

Espero que curtam!

 
 

01) Café e Bar Almara, na rua Barão de Iguatemi (Praça da Bandeira), com Brahma 600ml a R$ 5,00 – no @barurca e sua mureta sai por R$ 10,00.

02) Adonis, em Benfica, aquele que é pra mim, ao lado do Bar Brasil, o melhor chope da cidade, tirado de uma legendária torre de bronze;

 03) Bar Brasil, na avenida Mem de Sá, na Lapa, chope de respeito e servindo comida alemã da melhor qualidade, há mais de 100 anos;

04) Toca do Baiacu, na rua do Ouvidor, ao lado da mais carioca das livrarias, a Livraria Folha Seca, do Comendador Rodrigo Ferrari;

05) Bar do Bode Cheiroso, na General Canabarro, comandado pela mesma família desde a década de 40 – na Tijuca;

06) Bar Niki, no Largo da Segunda-Feira, com sua comovente orla na calçada, ombrelones e comida da melhor qualidade;

07) Bar do Joel, na Doutor Satamini, o único que vende sambiquira (sobrecu de frango) e uma cerveja que vem trincando de tão gelada;

08) Café e Bar Aldila, na Professor Gabizo, com cerveja gelada e bolinho de bacalhau perfeito a R$ 1,00 a unidade (repito, UM REAL!);

09) Galeto Rex, na rua do Matoso, que serve o melhor frango assado da Terra, a melhor rabada, tudo por um preço honestíssimo;

10) Café e Bar Britania Rio, na Desembargador Isidro, que além da cerveja estupidamente gelada serve também ostras frescas todos os dias.

 
 

Outra lista, também do Edu, apenas com bares na zona sul carioca e que foram “esquecidos” pelo pessoal do ~jornal~:

01) Adega Pérola, na rua Siqueira Campos, em Copacabana. Chope honesto, um comovente balcão de frutos do mar, e a presença da velha-guarda;

02) Bar Pianense, na rua Marques nº 11, em Botafogo, junto à COBAL do Humaitá. Butecão de respeito com cerveja estupidamente gelada;

03) Real Chope, em Copacabana. Apesar da proibição do uso desse nome por um dono de bar escroto (em frente), é e será sempre o Real Chope;

04) Galeto Sat´s. Não é um bar (é quase), é um restaurante. Mas tem um senhor chope e um coração de galinha e um galeto que valem a pena;

05) Barbada, na Praça Santos Dumont, na Gávea, o anti-Baixo Gávea. Pé-sujo, cerveja gelada, beber lá é um ato de resistência;

06) Embalo Bar, na rua Dias Ferreira. Se não é um dos grandes, ao menos é um não rotundo à babaquice que impera no bairro do Leblon. Vale!;

 07) Dino Bar. Um lixo comovente no começo da São Clemente, em Botafogo. Um verdadeiro hospital de almas com cerveja muito gelada!;

 08) Céu da Guanabara, em Laranjeiras. Pequeno, barulhento, pé-sujo, mal frequentado como só os grandes bares o são. Um portento!;

 09) Bar Rebouças, no Jardim Botânico. Excelente bar, uma frequência péssima (tricolores e reacionários). Ideal para beber falando bem do PT;

 10) Oásis, no Catete. Um lixo. Minúsculo, balcão comprido, cerveja gelada e comida verdadeira de botequim sem frescura alguma!

 PS.: Edu é daquelas pessoas que eu não conheço pessoalmente, mas que de tanto ser elogiado por amigos em comum, sinto como se meu amigo fosse também. Meu maior desejo, além de conhecê-lo pessoalmente, é o de provar sua tradicional Feijoada da Apuração, cuja narração no carnaval passado me fez salivar.

Foto: karolajnat via Compfight cc