Meninas de Santa Catarina, chegou a nossa vez!
O 1º Luluzinha Camp de Santa Catarina será em Tubarão, sul do estado, e conta com a participação em massa das meninas de Criciúma e região.
Meninas de Santa Catarina, chegou a nossa vez!
O 1º Luluzinha Camp de Santa Catarina será em Tubarão, sul do estado, e conta com a participação em massa das meninas de Criciúma e região.
A Maitê Lemos e eu conversamos por muito tempo e, há duas semanas, ela resolveu organizar um LuluzinhaCamp lá em Santa Catarina – de onde acabo de voltar.
Novatas são novatas e eu estava na maior correria por conta de frila. Por isso a Maitê deu uma pequena atropeladinha – coisa de mulher ativa – e abriu as inscrições.
Já já ela estará por aqui contando tudo de próprio punho. Enquanto isso, inscrevam-se e deem as boas-vindas a mais um grupo de mulheres internéticas deste Brasilzão!
Tudo começou em nosso grupo de discussão (mulheres são bem-vindas, basta entrar em contato), disparada por um texto muito do bom da Ruth de Aquino: Quando uma solteira vira solteirona?
As Luluzinhas riram, tiraram sarro, contaram suas histórias. E a Lanika, mulher inteligente que é, mandou muito bem no seu e-mail. Eu falei: publica no teu blog. Ela falou para publicar aqui. Então que seja.
Cara, eu tenho de rir dessas pressões da sociedade.
Quando você é adolescente, te perguntam se você já tem um “namoradinho”.
Quando você namora firme, quando vai casar.
Quando você fica noiva, pra quando é. E se marcar o casamento muito rápido, é porque está grávida. Se demorar para marcar é porque o homem está enrolando ou você não está fazendo algo direito para “fisgá-lo de uma vez”.
Aí você casa. Mal volta da lua de mel, te perguntam quando você vai ter filhos.
Quando você está grávida, te perguntam se você prefere menino ou menina, se já escolheu o nome… e é bom você ter uma opinião formada senão te olham como um alien.
Quando você tem um filho, perguntam se você não quer outro. Quando você responde não, perguntam por que. Essa me incomoda especialmente porque eu SEMPRE tenho de responder que eu não posso ter filhos sem tomar remédio para segurar, que eu já perdi dois bebês e consegui segurar um e tá muito bom. Porra, quem gosta de ser lembrada disso todo santo dia????
Aí você separa. Mesmo que o ex-marido tenha aprontado horrores, quem não sabe da história se pergunta o que você fez de errado para ele se separar de você (mesmo que tenha sido o contrário) e você é a coitadinha que voltou a ficar solteira.
Aí você está solteira, perguntam quando você vai arrumar um namorado.
Você arruma um namorado, perguntam quando vai casar de novo.
Casa de novo, perguntam por que não teve outro filho.
E se você optar por não fazer parte dessa roda viva maluca, dizem que você tem algum problema, é “excêntrica” etc. Mulher separada e solteira por muito tempo está “magoada com a vida depois do primeiro casamento”. Mulher que nunca se casou “tem algum trauma forte com casamento no passado” ou é “sapatão”.
Alguém aí já parou para reparar no machismo extremo de tudo isso aí em cima? Uma mulher só existe e é “respeitável” e “normal” se estiver acompanhada de uma muleta, ops, quer dizer, um caralho, ops, quer dizer, um homem.
[]’s
No próximo dia 8 de abril, mais conhecido como amanhã, é dia mundial de combate ao câncer. A Olgilvy criou uma campanha bem bacana para empresas e blogs terem uma contribuição mais efetiva neste dia. É a campanha “Doe seu site para o GRAAC“. A agência criou um hotsite, onde você cadastra o(s) seu(s) site(s) e gera um javascript.
A seguir, você coloca o código antes do </header> e, a primeira visita irá direto para a página de doação à campanha – com a opção de voltar para o seu site/blog/página… Eu gostei da campanha e vou instalar, embora tenha certeza que a galera que chegar do Google não vai entender patavina. Mas, convenhamos, eles normalmente não entendem mesmo…
Não posso começar este post sem antes me desculpar pelo atraso. Uma intoxicação alimentar seguida do princípio de uma crise fibromiálgica me tiraram do rumo várias semanas, mas cá estou novamente. E agora vamos ao que realmente interessa: como foi o 3º LuluzinhaCampPR? 🙂
Assim como nas edições anteriores, o encontro foi marcado pelo aconchego de muitos abraços, risos e sorrisos. A troca é intensa e acontece o tempo todo, exatamente como o LuluzinhaCamp sempre pretendeu ser: um espaço para as internautas brasileiras se encontrarem e compartilharem conhecimentos e desconhecimentos, construírem e crescerem juntas.
Foto: Carol Berthold, uso autorizado.
A primeira roda de conversa, onde cada uma contou um pouco de sua experiência com internet, foi empolgante e a gente nem se importou de alongar o papo. Saber como cada uma teve suas primeiras experiências com a web foi muito bacana – e divertidíssimo ouvir as histórias. 😉
Em seguida começamos a falar sobre o que nós, mulheres, queremos. E queremos muitas coisas: não somente acabar com as diferenças de direitos e deveres entre os gêneros, mas uma sociedade mais igualitária para todos. Não gostamos de preconceitos de nenhum tipo, de termos tanta gente passando fome mundo afora, de animais abandonados nas ruas, de falta de cuidado com a natureza. Também queremos mais diversão, que ninguém é de ferro. 😀
Toda essa conversa aconteceu durante nosso lanche, que estava recheado de delícias: bolos, tortas, pão de queijo, sanduíches deliciosos da Fernanda Musardo. Assim como na edição anterior, fiz brigadeiro de Ovomaltine, receita da Gabi Gaborin.
A oficina de estilo, com Carol Reine e Carol Balvedi, foi tudo de bom! Quer saber como transformar uma calça jeans e uma camiseta branca em roupa pro trabalho, pro happy hour ou pra festa? As moças ensinam! Pra fechar com chave de ouro nosso momento “eu gosto de me sentir bonita”, nada melhor que oficina de make com a Flávia Oliveira: o quê e como usar cada produto, dicas sobre maquiagem em geral. Todo mundo pode tirar dúvidas e a Flávia também maquiou algumas de nós.
Foto: Lis Comunello.
Mas a gente não gosta só de nos sentirmos bonitas. Também gostamos de cuidar da saúde e a auriculoterapia com a Vera Obrzut é sempre muito bem-vinda nos nossos encontros. A gente adora e se sente super bem depois!
O desapego também rolou solto: não apenas trocamos roupas e acessórios, mas demos várias peças de presente umas para as outras. Se não nos serve mais, temos mais é que passar pra quem possa usar, mesmo que naquele momento não tenha o mesmo número de peças pra receber em troca.
LuluzinhaCamp me emocionando sempre, com tantas mulheres incríveis reunidas!
Veja mais sobre o nosso encontro:
Agradecimentos: