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As cicatrizes do câncer por David Jay

Elas são jovens, como a nossa querida @AneNinoLopes. São norte-americanas de todo tipo, cor – e nada é cor de rosa, apesar da beleza das fotos. Com a tagline “câncer de mama não é uma fita rosa”, o fotógrafo David Jay fez uma série de grandes retratos da realidade do câncer de mama entre as mulheres jovens. É o The Scar Project, lindo, emocionante, um jeito de despertar a consciência de forma eficiente e direta. Olhando para estas fotos você vai continuar a ignorar a realidade?

Nas palavras dele mesmo:

Para estas jovens, o retrato pareceu significar sua vitória pessoal sobre esta terrível doença. As ajudou a reconquistar sua feminilidade, sexualidade, identidade e poder, depois de perderem parte delas. Através destas simples fotografias elas conseguiram alguma aceitação do que aconteceu com elas e a potência para seguir em frente com orgulho.

Com vocês, fotos sensacionais do The Scar Project.

A dica veio da Gabi Bianco, lá no nosso grupo de discussão.

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Como dona Alba descobriu e venceu o câncer de mama

dona Alba e Adriana, Férias 2011
Dona Alba e Adriana, nas férias de 2011

Em outubro de 1999 recebemos aquela que parecia ser a pior notícia de nossas vidas, minha mãe, então com 64 anos foi diagnosticada com carcinoma mamário, o temível câncer de mama. Naquela época não tínhamos muitas informações sobre a doença e ficamos muito preocupados com o desenvolvimento de tudo aquilo.

Minha mãe fazia exames regulares, havia feito uma cirurgia de redução das mamas dois anos antes e não sentia nada que a fizesse sequer imaginar o que estava por vir.

Mas a médica havia sido categórica, a cirurgia se fazia necessária e urgente. Foi marcada então para o dia 25 de outubro daquele ano e minha mãe sempre serena pareceu desabar.

Ela sempre foi muito fechada e nunca conversávamos muito sobre o assunto, mas eu sabia que aquela notícia a havia tirado o chão.
No dia marcado estávamos lá, eu e ela. Minha irmã com duas filhas pequenas em casa, aguardava ansiosa por notícias.

A cirurgia transcorreu super bem, mas a suspeita se confirmou o processo cirúrgico adotado foi a quadrantectomia e minha mãe já saiu do hospital com as sessões de radioterapia agendadas. Foram muitas. E dolorosas. As queimaduras na pele eram visíveis e a cicatrização muito demorada.

Após todas essas sessões, novos exames e um novo diagnóstico, seria necessário continuar o tratamento com quimioterapia. Esta foi a pior notícia após a cirurgia. A preocupação da vaidosa Dona Alba era com os cabelos e o que a quimio poderia fazer com eles. Mas não havia alternativa e lá fomos nós enfrentar sessões intermináveis de um tratamento altamente agressivo.

Foi uma fase muito ruim, pra minha mãe que sofria horrores após cada sessão e pra mim, que sofria junto com ela, pois não havia nada que eu pudesse fazer a não ser emprestar minha presença.

Após tudo isso a boa notícia, não havia mais sinais das células cancerígenas, mas os exames seriam feitos a cada mês, três meses, seis meses e por fim anualmente. Durante 5 anos o período é chamado de remissão, onde o paciente não apresenta nenhuma célula cancerígena, mas ainda não é considerado curado.

Hoje, 12 anos após o diagnóstico e cirurgia minha mãe pode ser considerada curada pela medicina, mas eu a considero uma vencedora! Ela lutou a cada dia para que o diagnóstico negativo não fosse impedimento para que ela continuasse vivendo. Ela é meu maior exemplo.

Porque tudo isso aconteceu eu faço mamografias regulares desde os 30 anos. E todo ano minha mãe me liga pra me lembrar do meu compromisso com o exame.

Hoje ela está com 76 anos e super saudável. Viaja todos os anos e aproveita a vida da melhor maneira possível, mas nunca esquece de tudo que passou e tem certeza que se não fosse o diagnóstico precoce, a história seria outra.

P.S.: e após tantas sessões de quimio os cabelos da minha mãe não cairam… no final eu não sei se ela estava mais feliz pelo fim da doença ou por não ter ficado careca… rsrsrs

O diagnóstico de câncer, embora assustador, é básico para o processo de conhecimento da doença e do tratamento que o paciente necessita para curar-se. E o processo ensina muita gente a aceitar o problema e lutar pela vida. (http://www.vidaintegral.com.br/noticias.php?noticiaid=316)

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Sorteios, Promoções e Propagandas

Para que o amor aconteça – um presente para as Luluzinhas

Daí, o pessoal do Personare entrou em contato com a gente para contar o novo lançamento do site com a editora Record editora Verus, o livro Para que o Amor Aconteça, da Ceci Akamatsu. Ela é bióloga e faz terapia energética – e seus textos são os mais lidos do site. Para ser escrito, foi feito um fórum lá no site em que as pessoas compartilhavam suas histórias. E esta experiência nós, do LuluzinhaCamp, conhecemos muito bem no nosso grupo de discussão, não é?

Depois as histórias foram votadas e escolhidas para entrar no livro. Para que o Amor Aconteça cobre todos os pontos que causam angústia na coisa do “estar junto”. Devo confessar que eu, Lucia Freitas, não consegui embarcar na proposta da Ceci. Mas li o livro inteirinho, pratiquei as meditações propostas e digo: é bom.

O melhor é reunir a estabilidade do livro com a dinâmica do site. Então, se você está com dor de amor, quer melhorar algo ou só ficou curiosa, aqui está a oportunidade: preencha o formulário! As 50 primeiras ganham o livro, combinado?

UPDATE: terminou. Em menos de 24h, todos os livros ganharam novos lares. Esperamos que todas curtam o presente

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Encontros Rio de Janeiro

LuluzinhaCampRJ #8 – Save the date!

Olá, Cariocats!

 

O próximo LuluzinhaCamp RJ acontecerá no dia 10 de dezembro e terá em um novo formato!

Serão de debates e palestras sobre os temas previamente escolhidos por vocês na enquete feita por aqui.

 

Para essa edição foram escolhidos os temas: Redes Sociais, Sustentabilidade, Comunicação e Tecnologia.

De acordo com os temas, convidamos cariocas mais que especiais, nomes de peso nas áreas escolhidas!

 

Já temos grandes nomes pra falar no evento, como @anaerthal@bia_maravilha@harpias@maffalda@missmoura e muitas outras!

 

Então, lulus, marquem em suas agendas!

 

Data: 10 de dezembro

Horário: das 14h as 18h

 

Em breve voltamos com mais informações! 😉



		
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Ações e Campanhas

Muito além do câncer de mama: a metástase da Ane

Ilustração Gui Menga para Ane
Ilustração do Gui Menga que será enviada para os doadores

Hoje a Paula avisou do caso da Ane, uma moça de 24 anos que, depois de enfrentar o câncer de mama, está com metástase óssea. 🙁 Mas a história nada boa vem com a luta dos amigos para ajudar. Entenda no texto da própria Ane:

Oi, eu sou a Ane, tenho 24 anos e vim contar minha história pra vocês. Começou em maio de 2010, quando fui diagnosticada com um Câncer de mama. Tive que retirar a mama esquerda, fazer quase um ano de quimioterapia, 30 aplicações de radioterapia. Uns 3 meses depois, achando que já estava bem, comecei a sentir dores nas costas e após uma ressonância descobri metástase óssea na lombar (um tumor ósseo). Os médicos não dão muita esperança nessas horas. Disseram que não tinha mais o que fazer, que eu só podia controlar e torcer pra viver uns anos mais… mas eu não desisti. Encontrei uma esperança na Terapia Gerson. É uma terapia não convencional que me dá chances de cura, mas que custa beeem caro. Meus amigos estão fazendo de tudo pra me ajudar a sair dessa e você pode ajudar também! Clique aqui para saber como!

E só mais um recadinho: Previna-se. Vá ao médico regularmente e faça todos os exames, mesmo que ele diga que vc não tem idade pra isso. Coma alimentos saudáveis e evite sal e açúcar, faça exercícios e tente se divertir muito na vida e não se estressar. Você pode evitar de passar por isso com pequenos atos! Um beijão pra vocês!

O Gui Menga está fazendo uma campanha bacanérrima para ajudar a Ane: você faz a doação (de R$ 25,00 a R$ 500+) e ele te entrega uma ilustração. Vamos ajudar?