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Meme e amigo oculto em dezembro!!!

Christmas #27Creative Commons License

Há tempos ando resmungando com as pessoas que estão mais próximas: sinto falta da velha blogagem moleque, mais descompromissada, solta e gostosa.

Os resmungos estão funcionando bem.

Primeiro fui eu quem retomou a moda, inspirada pelo Ivo Neuman: amigo blogueiro tá no ar. É um amigo oculto (ou secreto, como a gente fala aqui em SP), onde a gente vai dar de presente um post sobre o blog alheio.

A conversa está no ar no site Amigo Secreto – que é muito bacana pra organizar essa roda e fazer o sorteio. Para entrar precisa ter blog… aí você entra (se cadastra no site) e procura pelo grupo Amigo Blogueiro. Pede pra entrar, a gente libera. As inscrições estão abertas até dia 9 de dezembro. Dia 10 tem sorteio e no dia 20 de dezembro vamos publicar os posts. Eu vou participar com o Ladybug Brasil porque…

 

Em dezembro, no LuluzinhaCamp e nos blogs que quiserem, teremos MEME DE DEZEMBRO.

Quem praticou a ideia foram as queridas Lili Bollero e Beth Vieira, com colaboração de todo o nosso grupo de discussão (se você é mulher e ainda não participa, tá comendo bola, santa).

O melhor da conversa? A gente fez um calendário de temas. Você pode escolher só o que quer; deixar a semana inteira programada no painel – o que lhe der na telha.

1/12 – Chocolate

2/12 – Músicas de Natal

3/12 – lembrancinhas criativas

4/12 – presentes e lembrancinhas recicladas

5/12 – Consumo, como administramos nosso dinheiro no período das festas.

6/12 – árvore de Natal

7/12 – verde que te quero verde

8/12 – sustentabilidade – o q é mesmo?

9/12 – de volta aos blogs moleques 😀

10/12 – quais são as ferramentas q vc usa no seu dia a dia?

11/12 – organizando a casa

12/12 – organizando os seus blogs

13/12 – Superstições de Fim de Ano

14/12 – como presentear uma criança

15/12 – como educar uma criança em 2013 (questões da tecnologia, conservadorismo que anda forte no Brasil…)

16/12 – espiritualidade/fé

17/12 – Meu lugar de descanso (o q faço pra descansar?)

18/12 – Cardápio Natalino

19/12 – as mudanças de 2012

20/12 – Checklist de viagem/férias

21/12 – Fim do mundo

22/12 – uma teoria sobre alguma coisa ou sobre nada (E o mundo não acabou…)

23/12 – coisas que não fiz (e ainda vou fazer)

24/12 – Solidariedade

25/12 – ressaca – como tratar? 😀

26/12 – a minha cidade… (vamos divagar sobre onde vivemos, o que é , o que pode melhorar)

27/12 – na mão ou na contramão? (todo mundo indo viajar e eu ficando ou indo ao contrário)

28/12 – o que eu desejo pra mim (hoje e no ano que vem)

29/12 – o que eu desejo pro mundo (hoje e no ano que vem)

30/12 – cuidado com os bichinhos amanhã – fogos, o brilho mortal para cachorros e gatos

31/12 – Adeus ano velho, feliz lista nova!

 

Vem com a gente, vamos blogar!

Kevin Dooley via Compfight

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Ações e Campanhas

A Tia Nastácia e o pé na cozinha

Quando Charô me escreveu, contando sobre sua vontade de organizar uma Blogagem Coletiva da Mulher Negra, tinha certeza que o LuluzinhaCamp devia entrar na roda. Sou coordenadora das Blogueiras Feministas (que também estão participando), mas esse espaço aqui é meu primeiro encontro comunitário entre mulheres. Sabia que Lu Freitas e outras queridas do grupo também iam abraçar essa causa. Não deu outra, a Cintia Costa e a Beth Vieira já publicaram.

E, nos emails entre eu e Charô, pensando no que preparar aqui nesse espaço, surgiu logo a ideia de convidar Larissa Januário para ocupar e falar sobre esse imaginário que povoa a relação das mulheres negras com a cozinha. Uma relação que possui estreita ligação com o cotidiano da senzala do passado e com a vida de tantas trabalhadoras domésticas atualmente.

A Larissa aceitou o convite e nos brinda com esse maravilhoso texto.

Charô e Larissa Januário em um LuluzinhaCamp de 2009. Foto de Lidia Faria no Flickr em CC, alguns direitos reservados.

—–

Texto de Larissa Januário.

A Tia Nastácia e o pé na cozinha

“Tenho o pé na cozinha”. Sempre que alguém usa essa máxima para justificar sua origem negra, um pouco da minha fé na humanidade se abala.

Primeiro, porque tal frase reforça séculos de preconceito. Remete a um Brasil colonial escravocrata, quando lugar de negro era na senzala, no máximo dos lucros, na cozinha.

Segundo, porque reflete uma realidade que resiste e persiste. As negras, pelo menos a maioria de nós, ainda estão condenadas ao batuque da cozinha. Não de um jeito bom, bem remunerado, criativo e exaltado pela efervescência gastronômica atual.

Dizer ter o pé na cozinha traveste de lúdico um preconceito sócio racial que coloca todas nós mulheres negras na área de serviço. Não por opção, mas por condenação. É tão somente pela herança maldita da escravidão.

E desse mesmo jeito lúdico, todas nascemos com o estigma de Tias Nastácias. A quituteira de mão cheia do Sítio do Pica-Pau Amarelo que fazia bolinho de chuva, lambari, frango assado… Mas quem assina e estampa desde sempre as capas de todos os livros de receitas é a sinhá, Dona Benta, uma simpática e alva vovó.

Não ouso dizer que esse é meu caso. Apesar de negra, não nasci condenada à cozinha. Pela exceção do meu pai à regra, estudei em boas escolas, graduei e pós-graduei. Sempre levei meus dois pés pra cozinha por vontade própria e, só por opção, entro nela para trabalhar.

E ainda sim, quando eu e minha sócia (branca) estamos a cozinhar, desavisados de plantão, incutidos do famoso “pé na cozinha”, insistem em colocar-me como “a ajudante”. Já me entregaram copo sujo em evento que eu estava como convidada.

Preconceito é ruim de qualquer jeito. Pelo simples fato de ser um agente limitador. Mas o velado, pra quem o sofre, talvez seja pior. É aquele tapa que vem disfarçado de gentileza. Afinal, quem não ama a Tia Nastácia? Mas que ela não se atreva a tirar os pés da cozinha. Nas obras de Lobato, Tia Nastácia volta e meia é ofendida com expressões racistas como “macaca de carvão”.

Não quero condenar aqui a obra de Monteiro Lobato. Além de valor artístico, é registro histórico de uma época. Revisitá-la é essencial até para nos entendermos como cultura. Mas é preciso refletir a respeito e dispensar estereótipos que não cabem mais.

Desse balaio o que vale salvar mesmo é a herança culinária. A presença constante das negras na cozinha do Brasil Colônia nos deixou uma cozinha rica, mixada, plural. O encontro da mandioca com as receitas portuguesas, as adaptações dos pratos afros aos hábitos europeus e ingredientes locais. O sincretismo religioso levado à mesa de todos os santos. Tudo isso permite que possamos escolher ver o pé na cozinha como algo que vai muito além de uma herança genética infeliz. Abre uma nova perspectiva de respeito a todas as Tias Nastácias que ajudaram a fazer da cozinha brasileira o que ela é hoje.

[+] Para acompanhar esse texto, a sugestão é uma receita de moqueca africana (peixe à lumbo). Não deixe de conhecer outras ótimas receitas no blog Sem Medida por Larissa Januário.

[+] Acompanhe a Blogagem Coletiva Mulher Negra no blog, twitter e facebook.

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Ações e Campanhas

Blogagem Coletiva Mulher Negra 2012

A Blogagem Coletiva Mulher Negra tem como objetivo aproximar duas datas significativas para o debate feminista a partir de uma perspectiva étnico-racial: o Dia da Consciência Negra (20 de novembro) e o Dia Internacional de Combate À Violência Contra a Mulher (25 de novembro).

A primeira data foi criada na década de 1970 com o objetivo discutir a inserção do negro na sociedade brasileira. Relembra o assassinato do líder Zumbi dos Palmares em 1695 e procura ser uma alternativa à celebração do dia 13 de maio quando se deu a falência definitiva do regime escravocrata sem a construção efetiva da cidadania para a população negra.

Já o dia 25 de novembro de fala sobre o assassinato de três irmãs na República Dominicana. Patria, Minerva e Antonia Mirabal eram integrantes do Las Mariposas, grupo de oposição ao ditador Rafael Trujillo. Alguns anos mais tarde, o 1º Encontro Feminista Latino Americano Caribenho escolheria a data para discutir e combater a violência contra a mulher.

Aproxinar duas datas tão significativas é uma oportunidade ímpar para falar de uma personagem central em ambas as discussões: a mulher negra. Sobre ela recai um véu duplo de preconceito formado por uma combinação potencialmente letal de sexismo e racismo, seja ele velado ou explícito. E justamente por isso, mesmo em meios propícios ao debate, muitas vezes a agenda feminista afrocentrada é deixada em segundo plano. Nossa vontade é dar visibilidade a essa questão nevrálgica.
TEMAS

A Blogagem Coletiva Mulher Negra 2012 discutirá temas como representatividade, consumo, direitos humanos, trabalho, sexualidade e beleza.

Mas será dada especial atenção à discussão dos Direitos Humanos através da representação da mulher negra num momento em que temos a ampliação da participação de atores afrodescendentes – em novelas (com Lado a Lado e a reexibição de A cor do pecado) e minisérries (Suburbia) – ainda que estejamos aquém de um panorama de igualdade.

Sim, a gente está atrasada.
Sim, a culpa é minha. Masssss…
Cintia Costa já fez post luxo no Planejando meu Casamento.
Beth Vieira já mandou bem lá no A Vida Secreta.

O nosso post sai já já… Até dia 25, como combinado.

Corram lá no blog para ler tudo.
A Charô que organizou a história com todo cuidado também fez todos os canais possíveis:
facebook – http://www.facebook.com/blogagemcoletivamulhernegra
twitter – http://twitter.com/bcmulhernegra

E, sim, a hashtag: #BCMulherNegra
Venham, mulheres. Nosso grupo é feito exatamente da diversidade – e nós temos muitas experiências para compartilhar.

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Seguro MAPFRE Vida Você Mulher: feito sob medida pra nós [publieditorial]

Teatro Amazonas, Manaus
Teatro Amazonas, Manaus, 2011 – Outubro Rosa

Câncer de mama. Ele é o segundo tipo mais frequente de câncer no mundo – e o mais comum entre as mulheres. Em 2010, 49 mil mulheres foram diagnosticadas – 11,8 mil mortes (dados do INCA). Aqui no LuluzinhaCamp você já viu a minha história, a história da Ane e a da Nuna. Somos gotinhas num oceano. A previsão para este ano é de 52 mil diagnósticos de câncer de mama. Isso sem contar as nossas queridas que têm o câncer no útero ou ovário, que também é muito frequente.

Você não precisa ter medo. Precisa é olhar fundo nos olhos da possibilidade, tomar providências (aquelas práticas, que em geral a gente adia) para evitar o bicho e ter uma disciplina forte para fazer SEMPRE os exames preventivos. Tem tratamento, sabe? Não é fácil, não é bacana – é tratamento.

Por isso mesmo, as seguradoras sabem que precisam cuidar da mulherada e ajudá-las a atravessar esta fase em sua vida. A MAPFRE Seguros criou, por isso, o Seguro MAPFRE Vida Você Mulher. Se você faz este seguro (carência de três meses) e é diagnosticada com câncer de mama, útero ou ovário, recebe 100% do valor segurado de uma única vez, para cuidar da sua saúde e conquistar o bem-estar – que é fundamental para a gente vencer a luta.

Mais que isso, todas as seguradas participam de um sorteio mensal de capitalização de 20 mil reais; mais uma montanha de diferenciais como orientação jurídica, controle nutricional e descontos em medicamentos (50%!!!). Melhor? Eles fazem uma avaliação de perfil e quem tem menos risco tem descontos de até 10%.

Vou contar um segredo procês: eu tinha um seguro destes até o começo do século 21. Taí um seguro que vale a pena pagar – como o de carro ou casa. Porque eu ia amar não precisar pedir tanta ajuda pros meus amigos nas horas difíceis… (ok, eles são maravilhosos, lindos, generosos, mas a jornada não tá fácil, não, viram?).

Como a companhia sempre esteve grudada na internet – todos os seguros e informações estão online – eles criaram uma app especial no Facebook para espalhar a conscientização neste outubro rosa. Lá você cria um cartaz definindo o que é tranquilidade e compartilha.

O meu?

 

Vale assistir o vídeo depoimento da cliente deles.

Então, queridas, seguinte: façam seus exames nas datas certinhas, exercícios sempre, cuidem do que colocam nos pratos, façam muito amor, dêem risadas altas e… previnam-se. Afinal, seguro foi feito pra isso: ajudar a gente na hora escura. E esta é uma hora escura.

ESTE É UM PUBLIEDITORIAL

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Seguro MAPFRE Auto (publieditorial)

Legs and shoes chuddlesworth via Compfight

Eu continuo um ser pedestre, que não tem a menor paciência para ter um carro. E conheço bem os dramas de ser motorista em uma grande metrópole. Do trânsito aos acidentes, não há limite para o que pode acontecer.

Para enfrentar essa realidade, nada como ter um bom seguro. Ele ajuda a manter a vida em ordem e nos dá o conforto de, numa eventualidade, ter amparo e um pouco de calma.

Quando descobri as novas condições do Seguro MAPFRE Auto, me identifiquei na hora com o anúncio (e gargalhei muito). A grande verdade é que a gente não espera ser tão bem tratado assim por uma empresa.

O Seguro MAPFRE Auto dá desconto de 40% na franquia; garante o pagamento da indenização, no caso de perda total, em até cinco dias úteis; e a assistência residencial é de graça. Sim, senhores: encanador, eletricista, chaveiro… Tudo de graça. Não bastasse tudo isso, as grávidas têm assistência 24h e todo mundo tem página personalizada na internet pra facilitar a vida.

Quer rir comigo? Assista o anúncio! E se você ainda é dos que tem carro, fica a dica: Seguro MAPFRE Auto.