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Bem vinda

– Oi, meu nome é Marina, sou publicitária, palhaça e moro na Suécia.

– Bem vinda, bem vinda, bem vinda, bem vinda. Seja bem vinda!

Vocês conhecem muito bem esse tipo de reação na lista e hoje o diálogo por aqui é com o próprio LuluzinhaCamp. Eu não me lembro de ter feito uma apresentação, talvez por ter sido muito no começo da lista e a maioria já se conhecia de outros camps da vida. Ou porque talvez a lista ainda não tivesse adquirido essa dinâmica que eu nunca havia visto funcionar.

Participo de algumas listas, umas morreram, outras se transformaram, outras são totalmente nonsense e outras são apenas classificados de qualquer coisa. Mas o que me chama a atenção no Luluzinha é a questão do respeito. Sim, é óbvio que temos briguinhas. É óbvio que temos desavenças e opiniões contrárias. É óbvio porque somos humanas. Estou longe de achar que o Luluzinha é um grupo de santas. O que eu acho bonito nisso é que existe um respeito – que eu adoraria entender de onde vem exatamente – que não deixa desgastar o ego de ninguém.

Primeiro eu achei que o motivo era porque éramos mulheres. Só que, assim que cheguei à Suécia, procurei o “Luluzinha” daqui. Mandei email pra lista, fiz o processo todo que elas pediam, cheguei a conversar inclusive com a moderadora (que estuda com meu namorado, não é uma pessoa tão longe assim). Quatro meses se passaram e eu nunca consegui entrar na lista. Eu sei que a discussão nesse caso é mais longa e que existem outras variáveis, como lista abandonada, lista cheia, xenofobia ou descaso das moderadoras. Mas fico com a conclusão de que não basta ser um grupo de mulheres.

Não descobri ainda a fórmula perfeita. Talvez seja mulheres + Brasil + moderadoras elegantes + paciência + seres humanos cheios de hormônios e neurônios. Ou talvez não tenha nada a ver com isso e só seja explicado pelas duas palavrinhas muito faladas na lista: “bem vinda”.

3 respostas em “Bem vinda”

Verdade, viu!
As Luluzinhas promovem um ambiente tão delicioso e acolhedor, se compreendem, se ajudam… que vira até um tipo de vício estar aqui!
Um vício bom, sabe? Que ajuda a crescer e a ser alguém melhor. 😉

Acho que é mais que as duas palavrinhas.
Delas derivam cuidado, atenção, cooperação. Pequenas atitudes que ajudam todo mundo na construção do ambiente.
Quantas vezes alguém fica sem resposta? Só quando realmente não temos!
Emocionei, viu?
Obrigada, queridíssima

Olha, eu tb emocionei, até pq, nunca entenderei a fórmula do Luluzinha, o pq de me sentir tão bem, logo eu, uma das pessoas mais freaks q conheço. O q sei é que textos como este mostram bem o pq… Tem gente por trás dessas letrinhas, e isso faz toda a diferença.

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