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mais um motivo pra ir

a minha amiga querida, doutora em assuntos femininos (de verdade, ela defendeu tese :D), léa elisa silingowschi calil, vai sortear 2 dos seus livros amanhã no evento.

(e a denize me contou que tem surpresa além da bolsa que vai sortear… se preparem)

nos perguntaram se esse evento é só para famosas.

não, amiga, não!

VENHA. esse é um evento de mulheres para mulheres, queremos conhecer você. e bater papo, comer, fazer as unhas e encontrar pessoas legais. porque, pelo menos pra mim, é pra isso que internet sempre serviu: pra encontrar gente.

(ok – serviu pra fazer supermercado também)

😉

nos vemos lá amanhã, beijo a todas.

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pois se preparem, moças ;)

eu disse lá no blog e repito aqui: estou animadíssima, não vejo a hora de chegar sábado!

estamos combinando o que precisa ser levado, então pra vocês que não se inscreveram na lista de discussão, um resuminho e lembretes:

  • comes e bebes: algumas de nós estão levando comidinhas e bebidas. ninguém é obrigada a levar nada, ok? leve o que quiser, se quiser. mas eu vou adorar se você levar sua receita preferida 😀
  • guardanapos: eu vou levar alguns, quem puder levar também é bom, né?
  • gelo & isopor: tá que isso parece churrasco da fiRma, mas… no gafanhoto tem só um frigobar. é pouco, né? então, 2 meninas têm isopor e vão levar e eu vou levar um saco de gelo, just in case. se quiser levar mais, eu acho que gelo nunca é demais 😉
  • canecas: não vai rolar copinho plástico, viu, então recomendo levar sua canequinha. eu inclusive vou tentar convencer alguém a trocar de caneca comigo, pra eu levar como souvenir. será que alguém topa?
  • música: a beth será nossa DJ voluntária e eu não podia estar mais feliz. se você quer ser DJ também, fala com ela, tenho certeza que dá pra fazer um revezamento!
  • blogroll offline: a maíra deu a idéia e nós adotamos – fazer um painel, em papel, dos blogs das participantes. o que você precisa fazer pra participar? traga uma folha de sulfite com a informação do seu blog (nome, URL, assunto) e, se couber, inclua 1 ou 2 posts. aí teremos um painel visual de todos os blogs, e imagino que foto massa vai dar pra tirar 🙂
  • tricô: as meninas que são de tricotar vão levar suas agulhas e linhas. eu vou encomendar meu cachecol 😉
  • crianças: várias moças têm filhos e vão levá-los, ou seja, cria não é desculpa pra faltar. leve os seus!
  • sorteio / rifa: a denize vai levar uma bolsa pro evento, de presente. não sei ainda o que faremos pra escolher a felizarda que vai levar. luta no gel, talvez? 🙂

e tem as coisas que ninguém combinou ainda mas que podem ser legais:

  • bazar: ninguém aí quer trazer coisas pra vender? roupas, bijus, qualquer coisa. eu não sei vocês, mas eu não posso ver um bazar, sou um perigo…
  • desconferências: tenho certeza que algumas moças vão querer falar a sério, tragam seus assuntos

mais alguma coisa? quem quiser ajudar a combinar e organizar, entre na lista, por favor. toda ajuda é bem-vinda, vocês sabem. que isso aqui não tem comitê organizador ou coisa parecida, nós mesmas é que vamos fazer acontecer.

beijos e até lá 😉

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Opinião

chover no molhado também vale

eu sei que estes textos que recebemos por email sobre as dores e delícias de ser mulher chegam aos montes, e eu sei que vocês podem estar de saco cheio de ler. mas eu insisto, porque esse texto é cheio de pequenas lições que às vezes achamos que aprendemos e, que nada!, nos pegamos brincando de mulher maravilha, de novo e sempre.

eu quero matar a mulher-maravilha em mim, por isso leio, releio, repito pra mim mesma na frente do espelho e peço que me lembrem a cada oportunidade: eu tenho o direito de errar; eu posso me cansar e ficar triste; eu posso e devo dizer não; eu não sou e não preciso ser perfeita.

deixo a martha medeiros dar o recado:

MULHERES POSSÍVEIS
(Texto na Revista do Jornal O Globo )

Eu não sirvo de exemplo para nada, mas, se você quer saber se isso é possível, me ofereço como piloto de testes.

Sou a Miss Imperfeita, muito prazer.

Uma imperfeita que faz tudo o que precisa fazer, como boa profissional, mãe e mulher que também sou: trabalho todos os dias, ganho minha grana, vou ao supermercado três vezes por semana, decido o cardápio das refeições, levo os filhos no colégio e busco, almoço com else, estudo com else, telefono para minha mãe todas as noites, procuro minhas amigas, namoro, viajo, vou ao cinema, pago minhas contas, respondo a toneladas de e-mails, faço revisões no dentista, mamografia, caminho meia hora diariamente, compro flores para casa, providencio os consertos domésticos, participo de eventos e reuniões ligados à minha profissão e ainda faço escova toda semana – e as unhas!

E, entre uma coisa e outra, leio livros.

Portanto, sou ocupada, mas não uma workaholic.

Por mais disciplinada e responsável que eu seja, aprendi duas coisinhas que operam milagres.
Primeiro: a dizer NÃO.
Segundo: a não sentir um pingo de culpa por dizer NÃO.
Culpa por nada, aliás.
Existe a Coca Zero, o Fome Zero, o Recruta Zero.
Pois inclua na sua lista a Culpa Zero.
Quando você nasceu, nenhum profeta adentrou a sala da maternidade e lhe apontou o dedo dizendo que a partir daquele momento você seria modelo para os outros.
Seu pai e sua mãe, acredite, não tiveram essa expectativa: tudo o que desejaram é que você não chorasse muito durante as madrugadas e mamasse direitinho.
Você não é Nossa Senhora.
Você é, humildemente, uma mulher.
E, se não aprender a delegar, a priorizar e a se divertir, bye-bye vida interessante.
Porque vida interessante não é ter a agenda lotada, não é ser sempre politicamente correta, não é topar qualquer projeto por dinheiro, não é atender a todos e criar para si a falsa impressão de ser indispensável.
É ter tempo.
Tempo para fazer nada.
Tempo para fazer tudo.
Tempo para dançar sozinha na sala.
Tempo para bisbilhotar uma loja de discos.
Tempo para sumir dois dias com seu amor.
Três dias.
Cinco dias!
Tempo para uma massagem.
Tempo para ver a novela.
Tempo para receber aquela sua amiga que é consultora de produtos de beleza.
Tempo para fazer um trabalho voluntário.
Tempo para procurar um abajur novo para seu quarto.
Tempo para conhecer outras pessoas.
Voltar a estudar.
Para engravidar.
Tempo para escrever um livro que você nem sabe se um dia será editado.
Tempo, principalmente, para descobrir que você pode ser perfeitamente organizada e profissional sem deixar de existir.
Porque nossa existência não é contabilizada por um relógio de ponto ou pela quantidade de memorandos virtuais que atolam nossa caixa postal.
Existir, a que será que se destina?
Destina-se a ter o tempo a favor, e não contra.
A mulher moderna anda muito antiga. Acredita que, se não for super, se não for mega, se não for uma executiva ISO 9000, não será bem avaliada.
Está tentando provar não-sei-o-quê para não-sei-quem.
Precisa respeitar o mosaico de si  mesma, privilegiar cada pedacinho de is.
Se o trabalho é um pedação de sua vida, ótimo!
Nada é mais elegante, charmoso e inteligente do que ser independente.
Mulher que se sustenta fica muito mais sexy e muito mais livre para ir e vir.
Desde que lembre de separar alguns bons momentos da semana para usufruir essa independência, senão é escravidão, a mesma que nos mantinha trancafiadas em casa, espiando a vida pela janela.
Desacelerar tem um custo.
Talvez seja preciso esquecer a bolsa Prada, o hotel decorado pelo Philippe Starck e o batom da M.A.C.
Mas, se você precisa vender a alma ao diabo para ter tudo isso, francamente, está precisando rever seus valores.
E descobrir que uma bolsa de palha, uma pousadinha rústica à beira-mar e o rosto lavado (ok, esqueça o rosto lavado) podem ser prazeres cinco estrelas e nos dar uma nova perspectiva sobre o que é, afinal, uma vida interessante.

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para as que são de cozinha

sim, sou uma jovem senhora de 36 anos – ah, não neguem: com esta idade não somos mais jovens. podemos ser bonitas, interessantes, alegres e cheias de energia, mas jovens… não. e isso não é uma reclamação, é só uma constatação e uma explicação para a proposta saudosista que estou prestes a fazer 🙂

as que são da mesma época que eu lembram que a mulherada sempre chegava às festas de família com um pratinho de quitutes – bolo, torta, docinhos, salgadinhos? a mesa então ficava cheia de cores das comidas, dos pratos desparelhados, dos panos de prato caprichados de cada mulher, que fazia questão de ensinar aquela receita de família.

as cadeiras eram espalhadas pela casa, os banquinhos tirados dos lugares mais improváveis pra acomodar aquela gente toda que falava, comia e ria muito. os grupos se faziam e desfaziam sem nenhuma ordem, a única regra era não ficar num canto, isolado.

me ocorreu agora que essa modalidade de festa talvez não tenha relação com a época mas com a classe social – eu pertenço a uma família muito simples, de periferia e sem muito dinheiro. alguém aí tem a mesma experiência?

independente do motivo, fato é que adoro essa mistura de comidas e cores, adoro a idéia de compartilhar comida e receitas. e se nós, que gostamos de cozinhar, levássemos para o evento nossos pratinhos e receitas?

quem quiser me acompanhar, chega junto. vou escolher meu quitute e meu melhor guardanapo pra oferecer – espero vocês por lá!

zel – http://www.zel.com.br