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Pernambuco não consegue implantar a Lei Maria da Penha

Luluzinhas pelo fim da violência contra a mulher Já temos muitas Luluzinhas na roda da Blogagem Coletiva pelo fim da violência contra a mulher. Hoje o querido Edu Vasques, que nos acompanha de perto, mandou a dica de uma matéria da semana passada da RedeTV, falando exatamente deste assunto. Vejam só como é importante não só a gente colocar a boca no trombone, com o também arregaçar as mangas.

O que é possível fazer?

A Letícia deu a receita para ajudar estas mulheres: faça a sua parte. reproduzo aqui:

No dia-a-dia

1. Denuncie os casos de violência contra as mulheres que tenha conhecimento.
2. Testemunhe em processos judiciais sobre a violência que presenciou.
3. Dê apoio, proteção, carinho e compreensão para a mulher vitimada.
4. Respeite as escolhas das mulheres vitimadas, não julgueo seus atos.
5. Participe de eventos, seminários e manifestações sobre o tema.
6. Não perpetue estereótipos e preconceitos sobre a violência contra as mulheres.
7. Poste, tuite e inclua na sua assinatura eletrônica o slogan da Campanha: Uma vida sem violência é um direito das mulheres!

Na sua empresa

8. Promova debates e reflexões sobre o tema;
9. Desenvolva uma política não discriminatória às mulheres.
10. Desenvolva uma política de apoio para as funcionárias vitimizadas.
11. Organize grupos de discussão para debater o conceito de gênero e os tipos de violência recorrentes no trabalho (assédio moral, sexual).
12. Apure e encaminhe para as autoridades competentes casos de assédio sexual e moral contra as mulheres.

Na sua cidade

13. Fortaleça grupos e organizações que trabalham com o tema.
14. Divulgue a temática no seu bairro, grupo de amigos, trabalho.
15. Apóie iniciativas de criação de serviços e políticas públicas de atendimento às mulheres vitimizadas.
16. Fiscalize o funcionamento dos serviços locais de atendimento às mulheres vitimizadas.

Lembre-se sempre: Não existe mulher que gosta de apanhar, o que existe é mulher humilhada demais para denunciar, machucada demais para reagir, pobre demais para ir embora.

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Uma vida sem violência é um direito das mulheres

Luluzinhas pelo fim da violência contra a mulher

para colocar no seu blog, copie este código:

<a href=”https://www.luluzinhacamp.com/2009/11/23/uma-vida-sem-violencia-e-um-direito-das-mulheres/” target=”_blank”><img src=”http://i443.photobucket.com/albums/qq157/lufreitas_ladybug/contraviolencia3.png” border=”0″ alt=”Luluzinhas pelo fim da violência contra a mulher” /></a>

Chamada geral! Entre 25 de novembro e 10 de dezembro estamos convocando para a luta pelo fim da violência contra as mulheres. Vamos fazer posts, twittar, fotografar e lembrar que mulheres são seres humanos e merecem respeito – aliás, todo mundo merece…

Vamos ao que interessa. Temos quatro datas-chave nestes dezesseis dias de ativismo. O slogan do movimento está no título: uma vida sem violência é um direito das mulheres.

Começaremos dia 25 de novembro, dia da não-violência contra as mulheres, dedicado às irmãs Mirabal, três militantes que foram assassinadas durante a ditadura de Trujillo, também conhecidas com o “As Borboletas”. Para conhecer melhor esta história vale ler o livro No Tempo das Borboletas, assistir o filme homônimo com Salma Hayek. Quem quiser saber mais sobre a ditadura de Trujillo na República Dominicada, vá de A Festa do Bode, de Mario Vargas Llosa.

No dia 1º de dezembro, dia mundial de combate a AIDS, é hora de discutir o HIV entre nós. Fato: o maior número de mulheres contaminadas vivem relações monogâmicas, ou seja, contraem o vírus de seus maridos/companheiros.

Terceiro passo: dia 6 de dezembro é dia da Campanha do Laço Branco – homens contra a violência contra as mulheres. A data surgiu quando um homem em Montreal matou só as mulheres, responsabilizando-as pelos fracassos dos homens. A partir disso um grupo de homens canadenses decidiu que não praticariam violência e não se calariam em situações de violência contra a mulher.

Fecharemos nosso ciclo no dia 10 de dezembro, Dia Mundial dos Direitos Humanos. Afinal, qualquer tipo de violência é uma questão de direitos humanos.

Idéias que tivemos no LuluzinhaCampSP

Ontem a gente conversou um tanto sobre cada um dos pontos. Claro que estes 16 dias são só uma marca. É importante falar da violência contra a mulher, dos casos que a gente conhece, mas a atenção tem que ser cotidiana. Afinal, é uma questão de toda a sociedade, como provou a história da Geisy na Unitaleban.

A Gabi Bianco levantou um ponto importante: o quanto a gente ganha menos que os homens. Na pesquisa do PNUD, o Brasil segue no ranking dos países com baixo IDH o que mostra que não temos os mesmos direitos. Se a mulher ainda por cima for negra, prepare-se para ser mais discriminada… não, o mundo não é bonito como deveria…

A Marcia Bianco levantou outros tipos de violência, como a psicológica, mas principalmente a estética. Somos bombardeadas diariamente para sermos loiras, magras e de pele lisa, quando somos em geral corpão violão, cabelo cacheado e morenas… O 190 não vai te dar socorro!

Alguém na roda levantou a questão das mulheres machistas. As mulheres agem assim porque são ensinadas assim, explicou a Letícia. “Como se dizia durante a ditadura, chega uma hora que já não é preciso mandar o soldado, basta pendurar a farda”, lembrou. Achou exagero? Machismo é sim, uma forma de ditadura. Claro que dói mais quando as mulheres assumem o papel de opressor.

Aline Costa (irmã da Cintia Costa) nos contou a vida das professoras, o quanto é difícil conseguirem os “cargos” melhores e como são destinadas ao ensino infantil. E contou um caso que dá desgosto das escolas brasileiras. Numa seleção para uma escola internacional ela foi pergunta se ensinava crianças porque queria… Lá fora as mulheres não são cuidadoras por pré-definição.

Este depoimento levantou a questão das mulheres nas corporações. A gente conta nos dedos as gerentes, diretoras e presidentes de grandes corporações.

Outra pergunta que flutuou sem resposta na nossa roda: a gente só existe em função dos homens? Tudo é para satisfazê-los? Mulheres têm ou não desejo, afinal? Alguém aí já parou para pensar nisso?

A Marcia Bianco lembrou da Biblia – e de como tanto Antigo como Novo Testamentos têm pouca diferenciação entre homens e mulheres. E lembramos que estas coisas começam a aparecer nas cartas dos apóstolos. Dá um post polêmico para quem quiser escrever.

Para pensar um pouco sobre a questão, que tal rever O Sorriso de Monalisa e pensar o que a gente quer como mulher? Gabi Bianco levantou outro ponto bacana: temos que nos patrulhar para respeitar quem quer ser dona de casa, afinal, se isso é escolha, não tem problema algum.

Claro que a gente não pode deixar de lado a situação mais que complexa da violência sexual. O silêncio que ronda os estupros, o estigma que esta mulher, se assumir o fato publicamente, carregará. Vale lembrar que nosso Código Penal até 2005 dizia que o estuprador que casasse com a vítima tinha indulto. E que as feministas tiveram que lutar muito para convencer os senhores deputados e senadores do contrário…

A mulher está emancipada da cintura para baixo.

Letícia Massula

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Encontros São Paulo

A agenda das Lulus em SP no dia 22

LaReina_Luluzinha

Reparem só como nós somos chiquérrimas… Rainha fez desenho só para o LuluzinhaCamp!!!

Lá vem mais um LuluzinhaCampSP… Atendemos aos pedidos de algumas e pela primeira vez criamos uma agendinha para o nosso encontro no domingão. Além do que está aqui, teremos horários vagos para vocês mesmas inventarem, instantaneamente, outros temas de discussão. A gente não se responsabiliza pelo horário e quem quiser puxar uma conversa tem que convocar as outras, ok?

Se você, leitora, quer vir e não fez a sua inscrição, ficamos combinadas: preencha o formulário e faça o pagamento quando chegar lá (R$ 15,00, agradecemos o dinheiro trocado).

O local (secreto) é a Cozinha da Matilde – e só quem preencher o formulário recebe o endereço. A casa estará aberta para vocês a partir das 13h30. Quem chegar antes vai pra roda de arrumação, fiquem avisadas 😉

Nossa programação:
entre 13h30/14h – chegada/credenciamento – arrumação do bazar
14h – Oficina de corpo com Paloma Bianchi
14h30 – Na Cozinha – Letícia ensina como fazer salada de papaia verde
15h – FotoRecado com Gabi Butcher (edição especial, com novidade)
15h – jardim: oficina de furoshiki com @marciabianco
16h – Lançamento da blogagem Luluzinhas pelo Fim da Violência contra a Mulher; discussão sobre os Direitos da Mulher; #uniban/unitaleban
17h – sala: discussão sobre internet – privacidade, intolerância, uso consciente.
17h – cozinha: maratona do pudim de leite (quem faz o melhor?)
17h – jardim: oficina de automaquiagem
18h – Oficina “Oráculo do Pão” com Liliane Oraggio
18h – sala: blogs, ferramentas
19h – sorteio dos brindes e bazar de trocas

Teremos Boutique Real, da La Reina Madre o tempo todo.
A Nick, da À Dor de Amores, vai levar as peças para lá, mas fica só entre 15h e 16h…
Vou levar os últimos exemplares da Casa das Fadas para vender (R$ 30,00)

Teremos uma área reservada para o bazar de trocas. Cada uma leva cinco itens e a gente troca. Vale tudo, combinado? Livros, CDs, roupas em bom estado, bijoux…

Se você puder, por favor, traga um pacote de fraldas para adultos para ajudar os idosos da Pousada Luz Divina.

O que levar?

  • a sua caneca
  • uma comidinha gostosa (receita sua ou da padaria, tanto faz) e uma bebida – teremos reforço de refri e
  • Se você vai participar do bazar, cinco peças que vai trocar.
  • Se você quer a oficina de automaquiagem, seu arsenal de beleza
  • Sua câmera fotográfica
  • Seu bom humor
  • Sua contribuição com a Pousada Luz Divina

Nos vemos no domingo, dia 22…

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Ações e Campanhas

Doe um pouco de carinho

Um dos princípios da nossa comunidade é, além de ajudar quem está perto, colaborar com quem precisa. E haja necessidade não atendida neste Brasil… Por isso as luluzinhas do Rio CarioCats para os íntimos – reuniram donativos para o Dispensário dos Pobres da Imaculada Conceição. Aqui em São Paulo, com a ajuda da querida Mafê, a gente resolveu colaborar com a Pousada Luz Divina, que atende 58 idosos, homens e mulheres, entre 60 e 85 anos.

Eles precisam de tudo: alimentos, roupas, profissionais qualificados, medicamentos. Nós decidimos colaborar com pacotes de fraldas geriátricas. Portanto, cada Luluzinha inscrita no encontro de S. Paulo deve, se puder, levar um pacote de fralda geriátrica.

A Pousada é Instituição reconhecida pela Prefeitura, pelo Estado e pelo Governo Federal, como de utilidade pública. As Luluzinhas de outros Estados que desejarem colaborar com eles, podem fazer as suas doações através de depósito em conta:

Unibanco
Pousada Luz Divina, CNPJ:04.991.945/0001-68
Agência 0393 conta corrente: 203771-0

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Sorteios, Promoções e Propagandas

Para todas as Luluzinhas brasileiras, com carinho

ecoblogs_luluzinhacamp

No próximo sábado, dia 14, começamos a maratona de LuluzinhaCamp. Chegou a hora de agradecer às empresas que ofereceram presentinhos para as Luluzinhas de todo o Brasil:

  • Mapa do Ano Personare (@personare) – um salve para as Luluzinhas do Rio!
  • Revistas da Luluzinha Teen (@luluzinhateen) da Ediouro pra sorteio – um salve para as Luluzinhas do Rio!
  • Desconto na impressão do foto-livro do Extra (@tudoextra) – um salve para as Luluzinhas do Rio!
  • Sabonfeeds e produtos Primosia – um salve para as Luluzinhas de Brasília!
  • o livro “Quem disse que você não tem nada para vestir?” um salve para as Luluzinhas de São Paulo!
  • O site Bem Leve que é do mesmo grupo do Bolsa de Mulher dará pra todas as luluzinhas uma dieta personalizada – um salve para as Luluzinhas do Rio!
  • Kits ecológicos compostos de caneca, furoshiki, lápis e moleco, todos produzidos por Luluzinhas, oferecimento da Rede Ecoblogs resultado de uma parceria entre Luluzinhas do Rio e de Sampa
  • Uma surpresa da editora Thomas Nelson, que será lançada com exclusividade no LuluzinhaCamp SP. um salve para Luluzinhas de São Paulo e Rio, again!