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Campus Party: sim, nós vamos!

Várias de nós estão inscritas para a edição 2010 da CampusParty. Reuni uma programação que inclui as Luluzinhas que estarão por lá e também os temas bacanas que circularão pela arena.


@ladyrasta com o infante, em 2008, foto: lufreitas

Painéis com Luluzinhas

A Lili Ferrari estará no espaço YouPix, dia 27, às 20 para o debate Mulher.com… (não encontrei na programação oficial, mas ela pediu para avisar todo mundo).

Oficina: Design para blogs sem frescura (qui, 28 de janeiro, 12:00 – 13:00; CampusBlog), com a nossa @mjcofeeholick

O que pedir ao seu designer na hora de criar o seu layout de blog – mesmo que o designer seja você. Regras simples de layout, usabilidade de navegação para serem aplicadas dependendo do publico alvo do seu blog ( para os que não querem contratar um designer ou para designers iniciantes ) . INSTRUTORA: mjcoffeeholick

O Direito e a internet (qui, 28 de janeiro, 15:45 – 17:15, CampusBlog). Destaque para @ladyrasta

Cada vez mais blogueiros têm sido processados na Justiça. Como garantir a liberdade de expressão na rede? Reunir blogueiros, tuiteiros e advogados para discutir a possível criação de uma organização no Brasil como a Electronic Frontier Foundation. MODERADOR: Marcelo Trasel – PARTICIPANTES: Flávia Penido, Alessandro Martins, Jorge Araújo e Marcel Leonardi.

Debate: Rede Sociais e Educação (qui, 28 de janeiro, 20:00 – 21:30, CampusBlog). Destaque para Lilian Starobinas

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Opinião

Luluzinhas indignadas com a magreza

Hoje é um dia especial. Tudo começou com uma notícia da Folha Online sobre a magreza das modelos nas semanas de moda. As Luluzinhas Gabi Bianco, Ana Paula Marques e Renata Correa não deixaram por menos: foram aos teclados e clamam por razão em meio à loucura. A história da distorção dos corpos atravessa a indústria da moda feminina desde sempre… Me veio, em meio à discussão, uma cena linda do filme Duquesa, em que a personagem diz ao marido: “Desenho meus vestidos porque é a única forma de expressão que tenho”. A história da Duquesa de Lankashire acontece em 1774, com corpetes, anquinhas e muito aperto…

Em 2010, ainda lutamos contra o estereótipo. E sofremos com os editoriais de moda e o bombardeio de imagens que não relutam em usar mulheres-palito para mostrar coleções. No Brasil, para mim, o mais grave é a falta de respeito a qualquer padronização de tamanho. O que é 40 ali é 38 pela ABNT – que, sim, fez uma norma técnica para tentar colocar ordem na gaiola das loucas, mas fala sozinha. E o fato de ser desconsiderado que a maior parte de nossa população é negra ou mulata. E o fato de que existem mulheres de todos os tamanhos, formas e cores. E a reincidente tentativa, principalmente na indústria da moda, de homogeneizar as pessoas.

Nenhum estilista da São Paulo Fecha o Vick (meu apelido especial para o ordálio da moda) pensa em diferença. Eles querem é ganhar dinheiro, criar glamour, enfeitar o mundo. Válido, lindo, tudo certo. Só que no altar da beleza os carneiros sacrificados são meninas. Ao ver as imagens dos esqueletos desfilando – esqueletos são belos, como tudo no humano o é – imaginei o impacto disso nas iniciantes e aspirantes. Ser modelo é uma profissão dura, exigente. E os selecionadores passam dos limites.

Imaginem que esta escriba tem 1,80m e pesa 64 kg depois de muita luta porque estava no limite da anorexia. Sim, eu precisei lutar para engordar e a salvação foram os carboidratos reforçados antes de dormir. Não, não tenham inveja. Comer é uma delícia, uma das melhores coisas na vida. Adoro boa comida, saladas, frutas, legumes, massas, as coisas boas que a Cozinha da Matilde nos oferece. Confesso que não como muita carne, mas é mais preferência pessoal do que qualquer outra crença. Fui educada assim.

Evitar a magreza extrema, promover a saúde e o bem-estar é o objetivo de estar no mundo, de ser bonito, de viver. A vida é dura, sim, e costuma piorar com o tempo. O que será destas moças magérrimas? Bloguemos, então. Falem o que acham do assunto. E pensem: como é que vocês vão construir suas auto-imagens? Olhando para estas modelos ou vendo a si mesmas? Eu vejo, no Luluzinha, mulheres que pensam, que se reúnem, que têm bom gosto e valor suficiente para evitar a vala comum do que é “tendência”. Mulheres que realmente fazem a diferença.

E fazer a diferença, neste caso, significa mandar estas marcas cheias de “valor” caçar sapo na lagoa e ir atrás das marcas que valorizam todos os tamanhos e cores de mulher. #prontofalei!

Aproveitem e assistam à ótima matéria que a TV Vírgula fez sobre o assunto.
Virgula.com

Update

Mais posts sobre o assunto:

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Sorteios, Promoções e Propagandas

Promoção: 101 posições mais sensuais do Kama Sutra


Agora que a gente já publicou o Calendário do LuluzinhaCamp de 2010, vamos brincar um pouco. A Editora Planeta nos ofereceu dois exemplares do livro Kama Sutra: as 101 posições mais sensuais para sorteio entre as Luluzinhas. Como eles mandaram um livro para avaliação, este também vai entrar na roda. Então o sorteio fica assim: vamos sortear dois livros aqui no blog e um no twitter –usem a tag #ks_101… Não adianta tuitar nem entrar aqui nos comentários (use a caixinha aí embaixo para mandar a sua resposta). Tem que responder para onde você levaria o livro. A promoção vale até dia 31 de janeiro. Prontas? Mandem aí:

Ah, leiam, por favor, as regras. A promoção é só para maiores de 18 anos, ok?

Eu li o exemplar inteirinho. A edição é bacana, cada posição ganha duas páginas, na par (à esquerda), um texto curto conta o nome e faz uma descrição (nem sempre sensual). À direita, nas ímpares, ilustração; um pequeno alerta sobre a posição e suas “contra indicações” e um termômetro de prazer. As 224 levaram exatas duas horas para chegarem ao fim. Me dei conta de duas coisas:

  1. O livro é bacana, mas a gente faz estas posições naturalmente quando o sexo é saudável (e quente).
  2. Não há menção, em nenhum momento de sexo seguro ou do uso de brinquedinhos. MegaFAIL em tempos de DSTs e uma falta de imaginação sem tamanho.

Estamos esperando a sua resposta.

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Ações e Campanhas

São Luiz do Paraitinga pede ajuda – e as outras cidades também

2010 pode ter começado bem para muitos de nós, mas as chuvas detonaram – e devem continuar o seu trabalho de destruição. Angra dos Reis, Petrópolis, Cunha, São Luiz do Paraitinga… espero que a lista não aumente muito.

Como sempre acontece nos casos de necessidade, há várias campanhas para ajudar o povo de São Luiz do Paraitinga, cidade histórica que está ilhada devido às chuvas de verão.

Quem começou a onda foi a Gabriela Bia, em cima do lance, na nossa lista de discussão…

Hoje vi pela televisão que a cidade de São Luiz do Paraitinga está ilhada e coberta de água e, como tenho amigos nesta pequena e graciosa cidade, me desesperei.

Como a cidade está sem luz, as baterias dos celulares disponíveis já se esgotaram e só soube por um amigo (cuja casa está embaixo d’água) que todos passam bem, embora muitos tenham perdido suas casas por inteiro, seja por avalanche de terra, seja por estarem 100% encobertas de água.

Para quem não conhece São Luiz do Paraitinga, a cidade fica próxima a Taubaté – SP e é um dos pólos culturais da região, que inclui serestas e eventos folclóricos, shows musicais gratuitos na praça (de artistas consagrados como Paralamas do Sucesso e Lenine, entre outros que não me recordo no momento), grandes eventos religiosos (como a festa do Divino) e um carnaval de marchinhas e blocos de rua inigualável. Ah! Também é a cidade de nascimento de Oswaldo Cruz, médico, cientista e que tornou a vacinação obrigatória no Brasil (http://pt.wikipedia.org/wiki/Osvaldo_Cruz).

Eu me apaixonei pela cidade em função da arquitetura típica e, porque já tive o prazer de fazer eventos de observação astronômica nos últimos 2 anos tanto na abertura do Festival de Inverno em 2008 (http://casp.multiply.com/photos/album/58/58) quanto na divulgação do Ano Internacional da Astronomia em 2009 (http://casp.multiply.com/photos/album/80/80).

O que é preciso:

Vale tudo. Lembre-se desta listinha quando pensar em quem perdeu tudo nas enchentes.

Mantimentos: água (muita água), macarrão, arroz, feijão, leite em pó, papinha de bebê, ração (cachorro, gato, passarinho), sal, açúcar
Material de limpeza: sabão em pedra e em pó, detergente, desinfetante, papel higiênico, rodos, vassouras.
Utensílios: pratos, talheres, mamadeiras, chupetas, fraldas adulto e infantil, velas, fósforo
Roupas
Colchões, móveis, refrigeradores, fogões…

Veja aqui onde doar na região de São José dos Campos.

Em São Paulo:

  • A Base de Apoio da Aliança, na Rua da Quitanda, 80, no Centro de São Paulo, está arrecadando todos os tipos de doações.
  • Rádio Metropolitana FM – Av. Paulista, 2220, 14º andar
  • Pão de Açúcar da Rua Teodoro Sampaio
  • Unidades da Policia Militar em S. Paulo ou no Vale do Paraíba.

Veja, no Vírgula, como ajudar as vítimas de todas as enchentes.

foto: Luiz Yassuda, em CC

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Ações e Campanhas

16 lugares para buscar ajuda contra a violência

Marcia Bianco pelo fim da violência. Foto: Gabi Butcher, sob CC
Marcia Bianco pelo fim da violência, em nosso último encontro. Foto: Gabi Butcher, sob CC
  1. Delegacias Especializadas de Atendimento a Mulheres (DEAMs) – Criadas na década de 80, seu papel é investigar e tipificar crimes praticados contra as mulheres. (no link você encontra um guia com as DEAMs de todo o Brasil)
  2. Delegacias comuns – Se não existe na cidade uma delegacia especializada, as delegacias comuns são responsáveis pela instauração de inquéritos em casos de violência.
  3. Unidades Móveis da Polícia Militar – Atendem a casos emergenciais e posteriormente encaminham as vítimas para as delegacias de polícia para que seja instaurado o Inquérito Policial.
  4. A Central de Atendimento à Mulher Ligue 180, criado em 2005 pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM), funciona 24 horas, recebe denúncias, presta orientação e realiza encaminhamentos às mulheres em situação de violência.
  5. Casa Abrigo – Em caso de violência ou grave ameaça, se a mulher não tem para onde ir, as Casas Abrigo oferecem moradia protegida e atendimento integral até que ela tenha condições necessárias para retomar o curso de sua vida.
  6. Defensoria Pública – A Lei Maria da Penha garante as mulheres vítimas de violência o direito de estarem acompanhadas de advogada(o) em audiência. A Defensoria Pública é um dos órgãos responsáveis por este atendimento.
  7. OAB – Na maioria dos estados brasileiros a Ordem dos Advogados do Brasil prestam serviço de assistência judiciária gratuita. Informe-se na sua cidade sobre o funcionamento deste serviço.
  8. Serviço de assistência judiciária gratuita das universidades – as faculdades de direito costumam realizar assistência judiciária gratuita por meio de escritórios modelos, informe-se em sua cidade.
  9. Serviços de saúde – os serviços de saúde são responsáveis pelo socorro imediato em especial nos casos de violência física e sexual. A Lei Maria da Penha admite como meio de prova laudos ou prontuários médicos fornecidos pelos serviços de saúde. Em casos de violência sexual, além do atendimento de emergência as vítimas, existem ainda na rede pública de saúde serviços de aborto legal para casos de gravidez em decorrência da violência sofrida.
  10. Centros de atendimento e SOS Mulher – criados no início da década de 80 os centros de atendimento realizam atendimento multidisciplinar (jurídico, social e psicológico) às mulheres vitimizadas.
  11. ONGs – Muitas ONGs realizam atendimento direto às mulheres vítimas de violência. Assim como os centros de atendimento focam seu atendimento nas áreas jurídica, social e psicológica.
  12. Conselhos e Coordenadorias – são locais de orientação responsáveis pelos encaminhamentos da Rede. Os Estados e os Municípios têm criado diversos Conselhos de Defesa dos Direitos da Mulher em todo o Brasil. Atualmente, são 97 conselhos da mulher espalhados pelo país, 19 estaduais e 78 municipais.
  13. Sindicatos – Em casos de assédio sexual e assédio moral procure o sindicato de sua categoria para denunciar a violência sofrida e
  14. Ministério Público do Trabalho – tem competência para atuar em casos de discriminação no trabalho. Melhor: dá para denunciar online.
  15. Ouvidorias e Corregedorias – são órgãos responsáveis pelo monitoramento e fiscalização dos serviços públicos de atendimento. As ouvidorias e corregedorias podem ser acionadas em casos de violência institucional, quando o servidor responsável pelo seu atendimento- policial, profissional de saúde são bons exemplos – em lugar de atende-la com respeito e eficiência acaba por revitimizá-la.
  16. Amigas(os), vizinhas(os) e parentes – além de apoio e ajuda para enfrentar a situação é muito importante manter pessoas próximas, de confiança, informadas sobre a situação que está vivendo.