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Poliamor

Um documentário sensacional, com direito a depoimento de Luluzinha sumida – no momento em maternagem furiosa – do José Agripino, falando de… Poliamor. A gente já falou disso aqui, nos posts sobre sexualidade. (siga o link para ler).

O vídeo foi compartilhado no nosso grupo de discussão e merece cada minuto da sua atenção.

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A violência obstétrica em pauta

The Eye of Elisa, Cesar Augusto Serna Sz, CC-BY-NC-ND

Tudo começou neste post da Cláudia Rodrigues sobre violência obstétrica. Como a gente tinha participado da blogagem coletiva pela eliminação da violência contra as mulheres e eu enviei o post para o nosso grupo de discussão, onde a gente estava compartilhando nossos posts e achados. Qual não foi a surpresa quando o tópico ganhou mais de 90 respostas!

Discussão que, claro, enveredou pela seara parto normal x cesárea. E procedimentos. E o tratamento que a mulherada recebe na hora de parir. Coisa mais que séria no Brasil – porque, sim, nossos direitos são violados o tempo todo.

Tive orgulho, muito orgulho, da mulherada. Pelo alto nível da conversa. Pelas histórias bacanas de cada uma. Pela militância a favor de um mundo mais acolhedor para nós, fêmeas humanas. Como a gente ainda está em tempo de falar dos direitos da mulher, pedi licença a todas e publico aqui trechinhos do bate-papo.

DC (nome preservado para não causar constrangimentos pessoais)

Quando eu tinha 15 anos engravidei. O moleque, um babaca (descobri depois) não me disse que a camisinha estourou e eu, ingênua, inexperiente, não percebi. Ele nem falou nada. Eu poderia ter tomado pílula do dia seguinte… enfim. Ele disse que não assumiria nada, terminou comigo e eu fiquei nessa sozinha com medo de contar pros meus pais. Meu pai não sabe até hoje, acha que perdi a virgindade com 19 anos.

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Dia Internacional pela eliminação da violência contra as mulheres

A gente está na roda do Blogueiras Feministas, blogando para que a violência contra as mulheres suma da face da terra. O dia é hoje por conta da história das irmãs Mirabal, que a Letícia contou tão lindamente na blogagem que o LuluzinhaCamp organizou em 2009. Aliás, se você gosta de história bem contada, recomendo fortemente a leitura deste último link. Então hoje vocês terão dois posts no LuluzinhaCamp 😉

Os números da violência contra a mulher são chocantes. Sempre. E não caem. Segundo o Portal Violência contra a Mulher, mantido pelo Instituto Patrícia Galvão, mais de 20% das quase 2 milhões de ligações recebidas pela Central de Atendimento à Mulher (Ligue 180) referem-se a pedidos de informações sobre a Lei Maria da Penha. Uma pesquisa feita pelo Instituto Avon e Ipsos, mostra que 52% das pessoas acham que juízes e policiais desqualificam o problema da violência contra as mulheres.

Enquanto isso, a cada 2 minutos, 5 mulheres são espancadas no Brasil
Este tipo de manifestação é boa, sempre. É preciso falar, denunciar, forçar a polícia a nos atender, fazer que a Lei Maria da Penha seja aplicada. Porque a gente sabe – e não precisa de novela para isso – que denunciar é difícil. A cada 10 ligações, uma é para denunciar violência. Importante: este número diz respeito aos contatos. E quem nunca fala nada? Quantas são? Porque a gente sabe, sim, que muitas mulheres não têm coragem, força e suporte para denunciar seus agressores – que na maioria das vezes é o marido. E, não, não são casamentos recentes, são relações com mais de 10 anos em 40% dos casos.

O que você pode fazer?

Não seja testemunha de violência em silêncio – chegue perto, converse, apoie, vá junto à delegacia, consulte amigos advogados. Evite o comodismo e faça tudo o que puder – com todo o tato e delicadeza do mundo – para romper a corrente da violência.

Seja não violenta – Violência também se expressa em palavras, preconceitos, julgamentos. Um dia a dia gentil sempre é melhor que o mau humor liberado sobre qualquer um sem nenhuma razão.

Eduque seus filhos – principalmente os meninos precisam aprender a respeitar as mulheres, saber que elas são iguais. Faça os filhos homens cuidarem da casa, arrumarem, lavarem – tudo o que você exige da sua filha. Detalhe: não basta mandar fazer, há que praticar. Portanto, trate de colocar el maridón na roda, dividir igualmente as tarefas. [sim, isso aqui é puro sonho no Brasil, mas o fim da violência também é. Portanto, a gente fala. Se uma só família praticar, já tá ótimo]

Informe-se – tudo pode acontecer com todo mundo. Conheça seus direitos, saiba como se defender. Aqui no LuluzinhaCamp mesmo, a gente fez uma série de posts, durante a blogagem de 2009, que podem ajudar. São Google também tem respostas. Há infinitas organizações feministas de confiança. O conhecimento ajuda a enfrentar com mais serenidade a situação – seja com você ou com alguém próximo.

Outras Luluzinhas que também escreveram sobre o assunto:

Ine: eu não fui estuprada

Danielle Cruz – Pelo fim do silêncio

Ana Afonso fez uma chamada para seus leitores
Simone Miletic: Pelo fim da violência contra a mulher

Saiba mais acessando o módulo de Violência Doméstica da pesquisa “Mulheres brasileiras e gênero nos espaços público e privado”, realizada pela Fundação Perseu Abramo, em parceria com o SESC.

Veja também os dados da pesquisa DataSenado sobre violência doméstica contra as mulheres.

 

 

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Quem somos nós?

Atrasadona com as tarefas do Desafio 21 Dias, Edição 2011, resolvi colocar a vida em dia. Resultado: hora de atualizar o Sobre do blog.

Apesar de ela estar relativamente correta, faltavam dicas para entrar no grupo e como nos acompanhar.

Resolvi seguir a estrutura da mestra e criar uma nova seção na página, com o que aconteceu nos últimos anos aqui nesta comunidade e outros detalhes importantes (acho eu) para quem nos procura.

Confiram lá como ficou.

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Aprenda com seus erros

Syntax Error - Folded Up beyond all recognition, Simon Pow, CC-BY-NC-ND

A 7ª tarefa do Desafio 21 Dias – Edição 2011 é encontrar entre 3 e 7 erros no blog. A ideia é compartilhar o que já aconteceu – e os remédios que usamos – para manter os blogs funcionando bem.

O primeiro “erro” era não ter backup atualizado do blog. Quando a Denise perdeu todos os seus arquivos, em maio, o alerta vermelho bateu e providenciei a ferramenta para não cometer nunca mais este erro: WP-DB Manager. Prático, rápido, instantâneo. E ainda recebo tudo por e-mail automagicamente. [Depois de tempos eu fiquei imaginando porque o Gmail estava perto de 80% de uso. Já adivinharam? Sim, eu criei um filtro automático para a história e nem olho… 😀]

Não ter busca no blog – Ainda não consegui resolver este – sim, eu já chamei a galera do X-Cake, que fez o nosso site, para tentar resolver. A busca aqui no LuluzinhaCamp não funciona. Ponto. Isso é um horror para qualquer leitor – e para todas nós, autoras, quando queremos procurar algo mais antigo. Humpft.

Usabilidade nenhuma – as informações sobre como funciona o nosso grupo e como participar estão lá, na home, aparentemente de forma clara. Então porque todo santo de vez em quando recebo e-mails via contato perguntando #comofaz? Não funciona, né? Eu não incomodo de responder por e-mail – já fiz até uma resposta pronta no Gmail. O jeito de resolver eu já disse e repito: novo layout virá em 2012.

Não checar constantemente os links das lulusmea culpa, mea culpa, mea máxima culpa. Sempre tem gente nova no grupo. Elas têm que preencher cadastro, onde ficam os blogs. E eu não checo constantemente este arquivo. Resultado: ficam montanhas de links quebrados ou desatualizados aí na nossa sidebar. Não pode, não deve, não quero. Só me toquei desta falha na primeira tarefa do Desafio 21 Dias. A partir de agora, uma vez por mês teremos checagem de links por aqui. Afinal, originalmente somos um grupo de blogueiras.

Mostrar mais a nossa cara – Nosso grupo é muito ativo e conversas rolam para todos os lados – e ficam fechadas na lista de discussão, isso não aparece aqui no blog. Vou aproveitar o Desafio – e a chegada do ano novo – para organizar um novo jeito de fazer isso. Quem quiser dar palpite, pode usar os comentários.

Acho que é isso. Os comentários também estão abertos a suas críticas e sugestões. Afinal, muitos olhos funcionam melhor que um só par, não é?

foto: Simon Pow, CC-BY-NC-ND