Categorias
Sorteios, Promoções e Propagandas

Mulheres que inspiram: amanhã em todos os nossos canais


Este post é um publieditorial

Amanhã, dia 2 de julho, estarei o dia todo no I Fórum Mulheres Reais que Inspiram. Produzido pelo portal Tempo de Mulher, da Ana Paula Padrão e patrocinado pela Dove, o encontro vai mostrar histórias bacanas de mulheres e como elas produziram mudanças positivas em cenários complexos.

Tudo será transmitido em tempo real na página da Dove no Facebook (quem mais patrocinaria algo assim?); no twitter da marca (@Dove_Brasil) e as hashtags oficiais serão #MulheresReaisQueInspiram e #Dove… (sim, eu prometo contar tudo, tanto no twitter @luluzinhacamp como no @lufreitas, fiquem tranquilas).

Nossa amada Gabi Butcher também estará por lá fazendo suas fotos sensacionais e registrando recados, com a gente gosta.

O cardápio de palestras será extenso (das 9 às 18h) e inclui três heroínas muito interessantes: Fawzia Koofi, política afegã, Maman Marie Nzoli, congolesa que fundou e dirige a ONG Coperma e Mina Ahadi, ativista iraniana que defende os direitos das mulheres.

No Afeganistão, uma menina cresce durante a guerra, sonha ser médica e se realiza trabalhando protegendo as crianças. Hoje luta para que outras meninas possam estudar e tem um sonho maior que poderá fazê-la entrar para a história. É a primeira mulher a concorrer à presidência de seu país.

Na esquecida República Democrática do Congo, uma mulher simples, dona de casa como milhões de outras, se levanta no meio da multidão para ajudar crianças e mulheres vítimas da guerra. Combate a cultura da violência sexual e o uso das crianças-soldados em conflitos.

No Irã, uma mulher é condenada ao apedrejamento pela acusação de trair o marido. Outra mulher, munida de coragem e acesso à internet, resolve mobilizar o mundo contra o ato de barbárie. As redes sociais a apóiam, a comunidade internacional se sensibiliza e pressiona o governo do país. A sentença é suspensa.

A iniciativa surgiu no portal de conteúdo Tempo de Mulher, comandado pela jornalista Ana Paula Padrão e o patrocínio é da Dove, que sempre investiu em mulheres reais.

Curtam a página da Dove e venham contar quem são as pessoas que te inspiram.

Até amanhã, mulherada.

Categorias
Notícias

Porque o LuluzinhaCamp é um verdadeiro exemplo de companheirismo

LuluzinhaCamp _ slide da apresentação da Simone

No mês de março recebi de um amigo um convite: falar a alguns membros do Rotary Club sobre como as novas mídias podem ser usadas para fins sociais. Eu dei a minha levantadinha de sobrancelha característica quando gosto de uma ideia e já começo a desenhar um projeto em minha cabeça. É claro que eu topei.

A principal orientação era que eu deveria abordar exemplos de companherismos já que, para quem não conhece, essa é a principal forma do Rotary Club mundial atuar nas mais diversas áreas, capitaneando os mais diferentes projetos.

Eu, confesso, conhecia pouco do que o Rotary realmente era, mas imaginei que o grupo seria bem diferente das pessoas com quem convivo nas mídias e optei por uma apresentação em que eu falava do que são essas mídias, quais as principais hoje em dia e de que maneira elas podem ser usadas para a coordenação de ações.

E o companheirismo? Ah, essa parte foi fácil: escolhi o LuluzinhaCamp como “case de sucesso”. E mal sabia eu que tinha escolhido algo que para eles fosse tão fácil de entender. O Rotary surgiu de 4 amigos que resolveram criar um grupo com reuniões periódicas que permitisse um ajudar o outro em suas áreas de conhecimento ou atuação.

O LuluzinhaCamp surgiu da vontade de três mulheres em trocar experiências e ajudar outras mulheres no mundo virtual. E, assim como aconteceu no Rotary, essa ideia inicial ficou muito maior do que elas imaginavam e hoje existe esse grupo que se compartilha experiências, não só sobre twitter, Facebook e afins, mas sobre desafios pessoais e profissionais, se parabeniza pelas conquistas realizadas, ouve os problemas e dúvidas, tenta ajudar no que for possível.

Num mundo em que cada vez mais o individualismo se destaca, em que é tão fácil deixar de enxergar o outro, integrar um grupo como esse é um privilégio muito grande.

Assim como foi um privilégio muito grande poder falar de tudo isso para um grupo que é tão unido de forma presencial, mas que tão pouco conhece das redes. Me senti honrada em poder compartilhar o que para mim é experiência diária. Até porque, aprendizado é isso mesmo, contar um pouco do que sei e levar um pouco dos que estiveram lá comigo.

Ah, também valeu como lembrete de que no mundo “lá fora” ainda tem muita gente que não sabe e não conhece a força do que acontece “aqui dentro” e que pode tornar esse lado de cá ainda mais rico.

Categorias
Encontros São Paulo

LuluzinhaCamp SP #11: mulherada firme e forte

A Zel e a Denize saíram na frente e publicaram muito do que aconteceu no último sábado, durante o nosso encontro no The Hub. Foi a nossa primeira reunião em 2012 e foi um prazer ver muitas mulheres novas em meio a tantas que já são frequentadoras assíduas.

Começamos exatamente com esta dupla dinâmica, que colocou no mundo a Ilha Dodô. Duas apresentações inspiradoras, cheias do amor que estas duas lindas espalham por onde passam. Como eu e a Gabi Butcher não tínhamos pensado em um tema para o FotoRecado – nossa tradição mais querida – Denize saiu com um tema ótemo: “o que está em extinção”?

Quem confere o álbum do FotoRecado vê que a mulherada está afiada e pronta pra colocar o mundo nos eixos.

Ao mesmo tempo, Lanika munida de camisetas, pincéis, tinta e estêncil fez a oficina de personalização de camisetas. Foi uma verdadeira farra. E quem mais aproveitou foram exatamente as luluzinhas-mirins: Luiza, Vitoria e Rebeca fizeram a maior farra.

Nossa última atividade foi o bate-papo sobre redes sociais com MaWá, Lili Ferrari e Cintia Costa (a nossa Gabi Bianco ficou dodói 🙁 ).

Todo mundo é destaque, sempre, algumas, entretanto merecem citação:

  • A Ângela Ernesto, esta fofa, criou um streaming só nosso e ainda deu conta de transmitir com o maior cuidado oficinas, bate-papo e apresentação. Pena que, em alguns momentos, o wi-fi não deu conta – pra variar.
  • O amor da Lanika e da sua assistente surpresa, Renata Correa, que deu a maior força na oficina de personalização. Coisa linda de ver.
  • A mesa de comidinhas estava um primor. Além dos brownies sensacionais da Nena Chocolates (aka Alessandra Luvissoto) e dos cupcakes da Bolinhos & Bolinhas (aka Mafrinha), muita coisa gostosa e até salgados. A mulherada aprendeu (acho, espero, tenho fé!).
  • A Maria Alice, lá do Rio, que mandou 3 bijus lindas pra sortear. FOFA!
  • O @tiofaso mandou um Froid para a gente sortear (sim, quem ganhou foi dona @lufreitas que tá toda prosa com o seu quinto bichano – mas este não dá trabalho, só me conta histórias)
  • A @marciahk FOFA trouxe um kit de Jogos Vorazes pra sortear. Valeu!
  • Gabi Butcher com #aos7 que sempre nos anima com o seu FotoRecado. Gente, esta mulher é nota milhão!

As fotos são todas da GabiButcher, exceto o estêncil, que é da Lanika. No Grupo do LuluzinhaCamp no Flickr tem montanhas de imagens. Confiram

Categorias
Ações e Campanhas

Por Amor à Vida: blogagem coletiva pelas mulheres

gorgone, kaneda99, CC-BY-NC-ND

Aí, no fim do ano passado a fofa da Liss propôs uma blogagem coletiva: Por amor à Vida. Quando li o documento, abracei. Porque a gente vê o tempo todo as forças gigantes que tentam nos transformar em cópias umas das outras.

Não resisto! O texto de apresentação da Liss é tão bonito, que vai aqui:

Entendo por “amor a vida” o respeito ao diferente, o respeito às etnias, as religiões, as variadas formas de pensar, ao direito humano previsto na constituição de ir e vir.

Amor à vida inclui amar a liberdade de ser mulher, de ser você, de ter sua essência e expô-la no mundo da forma que acha melhor.

Amor à vida é cada um viver a sua vida, sem interferir na vida do outro, sem estragar o mundo, maltratar os animais, depredar o meio ambiente, é muito amplo, mas em síntese é: cuidarmos de nossa essência, dos nossos amigos, familiares, dos nossos valores do nosso MUNDO!

Amor à vida é abafar qualquer tipo de violência, julgamento e maldade. Mesmo que isso seja utópico, acredito que que ter amor a vida começa dentro de nós, espalha-se pelo nosso mundo e pode “contaminar” o mundo todo… “Amor a vida” é fazer a nossa parte!

O objetivo desta blogagem:

Disseminar de forma pessoal a cultura de PROTEÇÃO a mulher, a vida e as diferenças humanas.

Divulgar o pensamento de que todas as pessoas têm o direito de preservar sua identidade e seus valores dentro da sociedade de forma que não fira o direito do outro.

Alertar as leitoras do perigo iminente no uso sem restrições da internet, alertar sobre a cultura de violência que se “espalha” e sobre os riscos que existem no nosso dia-a-dia.

A nossa proposta:

Conte uma história, faça uma entrevista, um post de serviço sobre como se proteger em caso de violência. Entre os dias 5 e 9 de março – sim, na semana do Dia da Mulher – vamos falar sobre isso. FAÇA O LINK PARA ESTE POST!!!

E a gente vai completar a história off-line, ao vivo e a cores, no dia 11 de março, com uma proposta de outra querida, a Cecília Santos: caminhada e bicicletada de protesto contra o assédio nas ruas (e segurança da gente na cidade). Que termina com piquenique no Ibirapuera. Estamos todas (as que moram em SP) convidadas.

A gente vai fazer post só sobre a caminhada/bicicletada de protesto, ok?

P.S: para quem quiser, aqui está o selinho da blogagem:
Por Amor à Vida
<a href="https://www.luluzinhacamp.com/por-amor-a-vida-blogagem-coletiva-pelas-mulheres/"><img class="alignnone" title="Por Amor à Vida" src="http://luluzinhacamp.com/wp-content/uploads/2012/03/amoravida_03.png" alt="Eu sou uma Luluzinha!" width="233" height="231" /></a>

Categorias
Notícias

A gente não aceita violência. Ponto

Campanha da ONU

A razão da blogagem coletiva de hoje é simples: não dá pra aceitar violência contra a mulher. Ponto. Enquanto o ditado diz “segure a sua cabrita porque meu bode tá solto” ou o homem acha que pode mandar na mulher, continuamos a ver casos estarrecedores de violência.
Por isso, o LuluzinhaCamp e as Blogueiras Feministas – somos irmãs – se juntaram para na véspera do Carnaval falar disso.
A lista de posts é longa. E vamos atualizar ao longo do dia. Leiam, comentem, compartilhem.

Hediondo: estupro coletivo, por Prix
Não podemos nos calar diante de tanta violência!Para que nenhuma mãe tenha que chorar a morte de uma filha…para que nenhuma mulher tenha seu corpo violado… quem silencia é conivente e coninvência é CRIME!]

Um crime hediondo como presente de aniversário, De Salto Alto
O plano não saiu como o previsto. Durante as violações sexuais, Michele, 29, e Isabela, 27, (duas das mulheres que foram agredidas) lutaram com os estupradores e os reconheceram: eram seus amigos e, pasmem, o ex cunhado de Isabela e o aniversariante. Por terem reconhecido os agressores, foram levadas da festa e mortas em seguida.

Horror: Estupro coletivo na Paraíba por Juliana Marotti
Eu estou completamente chocada, indignada, perplexa. E eu realmente espero que esses monstros sejam julgados e condenados aos 30 anos de prisão permitidos pela legislação brasileira.
E meu irmão que é advogado ainda diz que é injusto você acabar com a vida de uma pessoa deixando-a presa por 30 anos ou pelo resto da vida, por causa de um erro que ele cometeu. (…)
E, mais que tudo, espero que eles sejam julgados por uma JUIZA, porque homem nenhum consegue compreender quão sagrado seu corpo é para uma mulher.

Ser paga ou ser pega – a lógica da propriedade e o estupro de Queimadas, por Renata Corrêa
Choca saber que coletivamente esses homens resolveram estuprar essas mulheres. Que nenhum deles teve a consciência e o desejo de dar um basta nesse plano macabro antes que ele acontecesse. Choca, mas se a gente parar pra pensar nos crimes sexuais que são noticiados quase que diariamente, todos eles seguem o mesmo tipo de pensamento: mulheres não são pessoas. Mulheres são coisas e devem ser tratadas como tal.

Blogagem coletiva: Estupro não é presente!, por Elisa Mafra
Já está tudo errado aí, mas o que mais me choca e me assusta é que tudo isso foi obra de um cara que quis dar isso de presente para o irmão mais novo. Agora estupro é presente. O que houve com o mundo para chegarmos nisso, num ponto em que estuprar 6 mulheres é um presente para alguém querido?

Blogagem coletiva: Repúdio ao caso de estupro como presente de aniversário, por Lia de Lua
Não se passa um só dia sem que os jornais noticiem mais um femicídio. Sem contar todos aqueles que não são divulgados, as violências que não matam mas resultam em profundos ferimentos físicos e psicológicos, o exercício do poder tirânico de subjugar as mulheres moral, econômica, psicológica e fisicamente.

Choramos por vocês, mulheres da Paraíba, por Lucia Freitas
Enquanto isso a gente se arrepia ao pensar em mulheres sendo amarradas, vendadas, amordaçadas e estupradas em uma festa. De caso pensado. Ok, eles estão presos. A delegada que investiga o caso parece estar cumprindo seu papel lindamente. E as moças que sobreviveram? Como fica a vida delas?

Violência sexual e o horror, por Srta. Bia
Sabemos que vivemos numa sociedade em que as mulheres ainda são vistas como posse. Vivemos numa sociedade que ensina mulheres e cobra delas que não sejam estupradas, ao invés de dizer aos homens: não estupre! O estupro é um crime de poder e humilhação, de violação máxima do corpo. Sabemos de tudo isso. Porém, é espantoso que dez pessoas decidam promover um estupro coletivo.

Feliz aniversário, por Gabi Bianco
Este crime é muito, muito absurdo. É muito absurdo porque é inconcebível uma pessoa achar que pode dar um estupro de presente pra alguém. É absurdo porque todos os homens que estavam na festa sabiam o que ia acontecer. É absurdo porque a repercussão não chega aos pés do caso Eloá ou do BBB. É absurdo porque todos os dias mulheres são estupradas e não denunciam por medo. É absurdo porque não podemos aceitar uma violência como essa. É absurdo porque os caras que fizeram isso acreditaram que podiam estuprar simplesmente porque queriam. É absurdo. Ponto.

Mulher é gente, não presente, por Cynthia Semíramis
Esses casos são uma pequena amostra do festival de desgraças que a gente acompanha ao lidar com o tema de violência contra mulheres. Fica nítido que muitas pessoas ainda acham que mulher não tem direito de escolha, pois não entendem que mulher é gente. Tantos séculos tratando mulheres como coisas gerou uma cultura que ainda ignora a vontade das mulheres, continua tratando-as como coisas e faz o possível e o impossível para proteger os agressores, como se só eles fossem gente. Aí coloca-se a culpa na vítima (vide o comentário do policial que resultou nas Marchas das Vadias), que perdeu o status de gente pra se tornar uma coisa à mercê do agressor. Ainda temos um longo caminho pra reconhecer efetivamente mulheres como gente.

Quando a dor do outro vira diversão, por Niara de Oliveira
Quando o ser humano perde a capacidade (ou não tem) de se comover e compadecer da dor de seu semelhante não há muito mais o que fazer. Não há razão a ser chamada. Não há argumentação a ser feita. E aqui está o ponto chave desse horror. As mulheres serem consideradas objetos, coisas, que servem apenas para satisfazerem os desejos mais sórdidos e absurdos dos homens, que nos enxergam como seres de segunda categoria.

Só esclarecendo, estupro não é presente, por Nary
É um conjunto. É a maldade humana. É triste, revoltante… E dói em cada mulher que luta por ser respeitada. Não ter sua intimidade invadida, seu direito de escolha destroçado.
Dói em um nível que vai além do físico. Deve doer na moralidade de uma sociedade fria, que alimenta e permite que rapazes tão cruéis presenteiem dessa maneira.
E o pior. Dói saber que não foram os primeiros… E não serão os últimos.

Fim da humanidade, por Simone Miletic
Aí você me pergunta o que essas cenas tem em comum: pois na minha cabeça, julgue você exagerada ou não, elas tem em comum essa coisa de não se enxergar no outro. Aqueles homens não enxergavam a si mesmos naquelas mulheres e então elas se tornaram objetos, coisas a serem usadas para seu prazer.
Eles se vem como superiores à elas e a todos nós. Eles tem seu tanto de crueldade individual, mas tem seu tanto de acharem que a sociedade não punirá, de que a sociedade até aprova o que eles fizeram, afinal alguns dizem que a vítima do estupro na verdade é culpada, não é? Tem um tanto de machismo aqui, tem seu tanto de individualismo e muito, muito, de falta de humanidade.

Estupro não é fetiche, é crime, por B.
Não, isso não é uma obra do Marquês de Sade, tampouco se trata de uma simulação consentida da fantasia do estupro, isso foi uma cena real, um crime. E apesar dos detalhes sórdidos, é importante falar à exaustão sobre o assunto para que este, e outros crimes do gênero (aqui no RJ uma menina de 12 anos foi estuprada dentro de um coletivo), não caiam no esquecimento.

Gente acima do bem e do mal, por Ana Cláudia Bessa Os pais precisam cuidar melhor de seus filhos mas a sociedade precisa ajudar os pais a serem mais presentes em todas as classes sociais. (…) Estupro é crime e ponto final. Apenas acho que não podemos ignorar que precisamos melhorar os valores dados a homens e mulheres desde a infância.