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Meninas, vamos trazer nossas canecas?

Enquanto no Twitter está a maior gritaria por #euquerominhacaneca – culpa do pessoal da Pólvora, que mandou fazer canecas com seu logotipo, a fofa da Lucia Malla recuperou a idéia do meu post lá no Ladybug e propõe: vamos abolir os copinhos de plástico?

Cada uma leva a sua caneca de casa e a gente toma água, café, chá, refri, suco (aliás, precisamos combinar isso também) na própria caneca. Ganha o meio ambiente e a gente vai poder dizer que somos o primeiro evento geek e verde do Brasil!

Que tal?

Foto do Flickr da Pólvora

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Mulheres no Espaço

Edwin Aldrin na Lua, fotografado por Neil Armstrong.

Dia 20 de julho passado fez 39 anos que os primeiros homens pisaram na Lua. Neil Armstrong parou à porta da Apollo 11, preparou o salto e proferiu a famosa frase: “Este é um pequeno passo para o homem, um salto gigante para a humanidade”. Edwin Aldrin desceu em seguida.

Entre alguns documentários sobre a conquista do espaço exibidos esta semana, estranhei uma coisa: cadê as mulheres astronautas?

Bem, elas não são tão famosas quanto os homens, mas existem!

A antiga União Soviética foi pioneira nesta etapa da corrida espacial. Em 16 de junho de 1963, Valentina Tereshkova, então com apenas 26 anos, tornou-se a primeira mulher astronauta. A bordo da Vostok 6, Valentina deu 48 voltas ao redor da Terra, ficando no espaço por 2 dias, 22 horas e 50 minutos.

Somente dezenove anos depois, em 1982, uma segunda mulher foi ao espaço, também pela ex-União Soviética: a russa Svetlana Savitskaya viajou a bordo da Soyuz T-7 e permaneceu no espaço por 7 dias, 21 horas e 52 minutos.

Em 17 de julho de 1984, Svetlana participou de nova missão, a bordo da estação espacial Salyut 7. Em 25 de julho, tornou-se a primeira mulher a realizar uma caminhada espacial, dezenove anos após o primeiro homem, o russo Alexey Leonov. A caminhada espacial de Svetlana durou 3 horas e 35 minutos.

Kathryn Sullivan e Sally Ride (à direita), em 10.06.10984. Em 18 de junho de 1983, os norte-americanos finalmente tiraram o atraso, enviando Sally Ride a bordo da Challenger, em uma missão de 6 dias, 2 horas e 23 minutos.

Em 2007, a norte-americana Peggy Whitson tornou-se a primeira mulher a comandar uma equipe na Estação Espacial Internacional. Peggy é a mais experiente astronauta da NASA (homens inclusos), com quase 377 dias passados no espaço.

Outras 47 mulheres, quase todas norte-americanas, já foram ao espaço. A relação inclui três baixas: Judith Resnik (morta no desastre da Challenger em 1986), Kalpana Chawla e Laurel B. Clark (mortas no desastre da Columbia em 2003). A participação feminina é bem pequena – a lista completa de astronautas inclui quase 500 nomes.

Ao contrário da Liliana, eu nunca quis ser astronauta, embora tenha desejado fazer Astronomia por um curto período, lá pelos meus 12 ou 13 anos. Levando-se em conta que até outro dia eu enjoava em avião, sempre preferi manter os pés bem firmes, enquanto a imaginação passeia pelas estrelas.

Imagens: Edwin Aldrin na Lua, fotografado por Neil Armstrong (NASA);
Kathryn Sullivan e Sally Ride (à direita), em 10.06.10984 (NASA).

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Opinião

Você é feminista?

O que feminismo significa pra você?

A palavra “feminismo” ganhou tantas conotações que fica difícil responder a essa pergunta com um simples “sim” ou “não”.

Sou feminista quando isso significa garantir às mulheres o direito de competir no mercado de trabalho em condições de igualdade com os homens. Ainda hoje, mulheres com as mesmas qualificações ganham, em média, 20% menos que os homens, no desempenho de funções idênticas. Isso é justo? Claro que não.

Também sou feminista quando o assunto é dividir as tarefas de casa e a criação dos filhos. A responsabilidade deve ser do casal, especialmente se ambos trabalham fora. O homem chega cansado em casa? Novidade: a mulher também! E ainda tem que ouvir “Querida, estou com fome, cadê meu jantar?” ou “Amor, o Júnior precisa de ajuda no dever de casa, vai lá”. Ora, pílulas! Largue o controle remoto, levante esse traseiro gordo do sofá e vá ajudar sua parceira!

Odeio quando algum engraçadinho atribui o mal-humor de uma mulher “àqueles dias”. Uma ova! Mulheres têm razões tão boas quanto os homens para ficarem irritadas e não precisam da condescendência masculina. A biologia não é culpada pelos males do mundo e, certamente, não é culpada pelos aborrecimentos cotidianos – talvez a culpa seja sua, querido.

Mas-porém-contudo-todavia, estou a léguas de distância de pregar “a igualdade dos sexos”. Não, não somos iguais aos homens! Temos nossas necessidades, fraquezas, preferências – e eles têm as deles.

Não quero ter a obrigação de gostar de futebol, saber tudo sobre carros ou acompanhar o cara na bebida – para isso, ele tem seus amigos, Da mesma forma, não exijo que o sujeito saiba tudo sobre as últimas tendências da moda, goste de passear no shopping ou repare na cor do meu esmalte (mas, se eu cortar quatro palmos de cabelo e ele não notar, reclamo mesmo).

Gosto de ouvir um elogio ao meu vestido, ter a porta do carro aberta para que eu entre e a cadeira do restaurante puxada. Aprecio a gentileza e recuso-me a acreditar que cavalheirismo é coisa do tempo dos nossos avós. Detesto ser protegida como se fosse um bibelô de porcelana, mas vou achar muito estranho se o cara me tratar da mesma forma que trata os amigos do futebol.

Difícil encontrar o meio termo? Na verdade, não. Conheço homens que acertam em cheio. Não precisa ser PhD (mas não tenho a receita do que é necessário – afinal, isso é com eles).

Todo esse papo começou porque me lembrei do site The Feminist eZine. O site informa que contém 1001 links feministas e outros temas interessantes. Entre os tópicos, há títulos instigantes como ciberfeminismo, feminismo doméstico e ecofeminismo. Se você entende a língua do Bardo, vale a pena marcar o site entre os Favoritos do seu navegador ler um artigo ou outro de vez em quando.

E aí? Será que sou feminista? E você, é?

Imagem: quinn.anya.

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Notícias

O Google também quer a mulherada

Adorei a notícia, que encontrei lá no Alfarrábio. O Google está em busca de mulheres brasileiras.

O Google Brasil lançou um concurso do qual somente estudantes do sexo feminino podem participar: o objetivo, diz a empresa, é incentivá-las e inspirá-las a seguirem carreiras ligadas à engenharia e ciência da computação. As dez vencedoras ganharão laptops e também uma visita ao escritório de engenharia do Google em Belo Horizonte.

As inscrições terminam dia 8 de setembro. Humm. A gente vai poder conversar disso lá no nosso encontro…

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Brechó em forma de blog

Brechós Virtuais

Descobri essa novidade no Canto da Lu: existe um monte de blogs que são verdadeiros bazares, ou brechós, como aquele da esquina – só que espalhados Brasil afora, valendo-se da tecnologia para encurtar distâncias.

Os blogs reúnem roupas, sapatos, bolsas e outros acessórios, seguindo a velha máxima de que “o lixo de uma é o tesouro de outra”. São feitos por mulheres que resolveram esvaziar o armário, passando para a frente as peças que não usam porque enjoaram, ou porque não servem, ou sabe-se lá por que – afinal, nem sempre a gente precisa de motivo para renovar o guarda-roupas.

A maioria dos itens tem pouco ou nenhum uso. Também é possível encontrar muita coisa de marca, só que a um preço bem mais camarada que o da loja. O maior desafio é descobrir aquela blogueira que calça o seu número, ou tem um corpo parecido com o seu. Pode dar um certo trabalho, mas não desista: há dezenas de blogs-brechós. Algum deles vai fazer o seu gênero.

Para começar, dê uma olhada nessa listinha:

A partir desses blogs, fica fácil encontrar os outros: é só seguir os extensos blogrolls (listas de links) e navegar por muitos brechós virtuais.

Imagem: spacey.